DUALIDADE
És muito fácil de lidar/És muito difícil de lidar;
Não dás trabalho nenhum/Dás muito trabalho;
Contigo está sempre tudo bem/Contigo nunca nada está bem.
Não saberei responder se sou o único - presumo que não seja - que houve este tipo de coisas. Acontece-me com frequência.
Algumas das vezes, as mesmas pessoas acham estas duas coisas em momentos muito próximos.
Acho que custa a quem me quer bem perceber que não pode fazer muito por mim (daí o és difícil de lidar) e é um descanso não para quem me quer mal mas para quem não quer nem uma coisa nem outra para mim. Quem apenas por cá anda.
É difícil em ocasiões de céu nublado perceber-se que sairá dentada a quase tudo que se aproxime e, dentro do mesmo hiato temporal, que sairá dentada quem não se aproxime quando eu entenda que o devia fazer.
Um gajo - Eu - fica um bocado esquisofrénico.
O que tento fazer é o mesmo que os Alentejanos fazem quando têm vontade de trabalhar: sentar-me e esperar que passe.
Coisa recorrente quando estou a tentar que passe:
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