Os Temas Fracturantes
O BE, agora, anda preocupado em mudar o nome Cartão de Cidadão para Cartão da Cidadania.
Porquê? Porque o nome não respeita a identidade de género de mais de metade da população portuguesa.
Dir-me-ão que não é a coisa mais estúpida que já ouviram e, sem uma discussão mais aprofundada, não vos chamaria estúpidos por isso.
É certo que não entendo bem como poderá ser ofensivo; é certo que me parece uma luta pelo mediatismo e pelo politicamente correcto vindo de gente revolucionária; é certo que já assumo o uso do papel que há-de ter sido gasto com a proposta mais bem empregue em papel higiénico...mas, ok. Querem pôr a ILGA a discutir este assunto e colocar a questão na praça, tudo certo.
...mas...será esta parvoíce algo que nos deve distrair de coisas mais importantes (ia escrever realmente importantes mas contive-me)?
É por causa destas parvoíces e que tais que imagino os comícios do BE como acampamentos de pessoal e tocar djambé e a fazer demonstrações de malabares e diablos enquanto se fuma uma ganza e outra.
Atenção! Nada contra acampamentos (ok, alguma coisa contra...eu preciso de uma casa de banho só minha), nem contra djambé (que já pratiquei), nem contra malabares ou diablos (que nunca experimentei e considero ser um dos principais motivos por não ser virgem) e muito menos contra ganzas.
Tudo certo.
...mas será este um ambiente para se discutir o que interessa?
Não há paciência...
Ser do BE deve ser cool para sacar adolescentes reais e tardias com conversa revolucionária dando palha a ignorantes mas nada mais que isso.
Aliás, não diria que pertencia ao BE nem para sacar a Eva Mendes e seria capaz de muita coisa para sacar a Eva Mendes, onde se incluiria aprender a fazer cenas com o diablo.
Antes do golpe do PS que resultou em dar força governativa ao BE diria que tem graça por não ser trágico mas agora se não fosse trágico teria graça.
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