Tuesday, May 31, 2016

...estava a pensa, o que nunca é bom sinal...

Hoje a coisa vai a acelerar.
Vou nuns 8 cafés (desisti de contar) e, felizmente, ainda não fumei 1 maço de cigarros.
Ah, o trabalho deve estar fodido!! poderão pensar e pensarão mal. Não está. Nunca está. É verdade que às vezes está mais agressivo mas não é um problema quase nunca, tenho tudo planeado para as eventualidades que rebentam o dia de trabalho de um gajo (Sim. O meu dia nunca está mais de 60 ou 65% completo para sobrar tempo para o imponderável).
Acresce que, facto que me orgulha, coisas externas não me deixam muito tenso. Raramente fico nervoso. Raramente estou stressado. Nunca entro em pânico.

O que parece uma completa ilha de felicidade, contudo, não é.

Tenho uma tese que se aplica mais ou menos a isto:
Todos criticam gente influenciável e elogia os que trilham o seu caminho (o porquê é uma outra história) mas há uma vantagem que nunca é contemplada.
As pessoas que são afectadas pelos outros são, também, passíveis de ser ajudadas...porque admitem a influência.
Não se confundam, não queria ser assim e irrita-me gente com espinha demasiado maleável mas factos são factos! Uma pessoa feia e influenciável ficará mais contente se alguém a achar bonita; uma pessoa indecisa e influenciável pode ser encaminhada para a decisão certa.

Os auto-suficientes, quando não estão contentes, fodem-se.

O que estava a contar, no início, liga-se a isto.
O ambiente externo, por muito adverso que seja, não me afecta por aí além (excluindo facadas e tiros e por aí). Sou calm, cool e collected com muita facilidade.
O ambiente interno, se for um bocado adverso, fode-me de uma maneira que, provavelmente, preferia levar uma facada ao de leve que não me atingisse o fígado.

E é isto que é, para mim, estar acelerado:
a coisa não está como devia.

Sim, em benefício da clareza e da transparência, sou um bocado dramático nestas circunstâncias. Nestes momentos, evito falar e estar com gente porque se me irritarem um bocadinho, melhor, se me parecer que me estão a irritar a coisa azeda.
Antigamente, quando queríamos dar tanga a pessoal que só estava bem a arranjar problemas dizíamos pera, pera! A minha mãe o quê?! o que era a desculpa para alguém apanhar. É parecido. Estou em fase de me dizerem boa tarde e responder ei! A minha mãe o quê?!

Eu sei o que quero fazer para resolver esta merda mas também sei que não devo ou acho que não devo.
Ah, incongruências que nos apoquentam a todos! Não és especial!
Não, não sou especial nestes conflitos mas já sou um bocado especial no quanto me afectam.

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