Exit
A partir do momento em que o Bourne começa a enumerar as matrículas, identifiquei-me com a coisa.
Não me entendam mal: não consigo aquele tipo de precisão e nem aquele tipo de conhecimento (se é que alguém consegue) mas a ideia de analisar onde se está e ver como de lá se sai é-me muito familiar.
Sempre que entro num qualquer espaço vejo bem onde acabei de entrar.
Por norma, é mais comum dizerem-me que entro nos lugares de peito feito - o que nunca notei - do que que estou a perscrutar a cena. A única vez que me disseram então? Está tudo analisado? foi há uns meses atrás a chefe dos Recursos Humanos daqui da cena.
A minha procura de uma saída ou, pelo menos, saber onde se encontra não de limita ao espaço físico. É também uma análise emocional, profissional e pessoal.
Esta análise parece-me claramente justificada e racional mas quando a racionalidade se encontra diminuída a coisa complica-se bastante.
É natural e aconselhável saber como se sai de onde se está quando chega a altura de o fazer mas é preciso saber-se que, de facto, está na altura de o fazer.
Ora,
quando se está demasiado perto do quadro (ia usar a metáfora da árvore e da floresta mas está tão batida e batida por gente idiota que...bem, foda-se) é difícil saber-se o que lá está pintado e quando se está envolvido a questão que se coloca não é diferente.
Ah, isso é parvo e é mas a eventualidade de achar que estou a ser parvo e continuar no comportamento é o mais próximo de fobia de que padeço.
Perdoo-me quando sou ou fui estúpido;
Não me perdoo quando sou ou fui estúpido e continuo ou continuei a ser...
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