Apareceu, sem anunciar, um gajo que queria discutir um assunto com alguém aqui, dando-se que o assunto, em si, não seria com esse alguém mas antes com outra pessoa que não anda por cá nem está, geograficamente, por cá.
Então, alguém não o recebeu e comunicou à outra pessoa que o assunto precisava de ser tratado.
O que se passa é que esse assunto só conhece o alguém e não a pessoa, pelo que - e bem! - dirigiu-se a quem conhece.
Esta situação, ou semelhante, já me aconteceu.
Alguém acho que a pessoa vai tratar do assunto, como é sua obrigação, e eu, quando no mesmo quadro achei diferente e estava certo.
Em resumo, quanto a esta situação: people suck!
Lembrou-me, ainda assim, outra coisa sobre mim.
Eu teria recebido o gajo mas não por uma qualquer obrigação deontológica nem por ser um tipo às direitas; teria recebido o gajo porque não jogo à defesa.
É o mesmo instinto que me faz sair do carro quando me parece que pode dar merda;
É o mesmo instinto que me faz procurar gente que pode ter um problema comigo;
É o mesmo instinto que me faz pôr a jeito e não escapar.
Concedo que nem sempre é inteligente e nem sempre dá bom resultado mas eu detesto fugir.
Da experiência que fui juntando, acho que a única maneira de um problema deixar de existir sem que tenhamos de fazer nada é desaparecendo, por completo, do contexto onde se insere, ou seja, deixarmos de conviver por completo com a fonte do problema.
Fingir que ele não existe não costuma resultar.
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