Coisa(s) que Me Agrada(m)
Como é bom de ver, não dou muita importância ao que faço profissionalmente.
Sempre que me perguntam o que fazes respondo Magia! porque o que faço não é quem sou e, se for isso que querem saber, Magia! é mais correcto.
(na verdade, definições chateiam-me, mesmo que as considere necessárias, e, por isso, tenho um porta-chaves que diz Rúben e é óbvio que não me chamo Rúben. Poderia chamar-me mas, além de revelar mau gosto de quem me baptizou, isso nada alteraria).
Então,
eu, como vocês, suponho, faço mais ou menos a mesma merda todos os dias. Pode ser mais ou menos desafiante ou complicado do que o que vocês fazem mas, no fundo, nada que se faça vezes suficientes não passa a ser repetitivo. E quando se faz muitas vezes o mesmo acaba-se, inconscientemente, por fazer e nem sempre se sabe porquê.
Hoje tive um caso desses.
Numa cena esquisita, disse a um gajo mas não se pode, porquê? e ele respondeu-me porque não. Não desarmei do porquê, para ir partindo aos bocados uma ideia pré-concebida mas não fundamentada, e ele acabou por perceber a diferença entre não se pode fazer e nunca se fez; muitas vezes parece a mesma coisa mas não é.
É preciso sair da caixa.
Eu gosto de sair da caixa.
Eu sou bom a sair da caixa.
Deram-se, então, duas coisas que me agradam:
1. uma ideia tida como certa foi destruída;
2. eu tinha razão.
(a ordem de gosto tem interesse porque está escrita inversamente)
E descobri isto:
Eu gosto muito de Radiohead e desta música.
Acho, até, que os Radiohead talvez sejam a melhor banda rock do mundo (indie é para adolescentes e alternativa é para velhos), pelo que o que direi não é desprimor: quando a mesma música é tocada e cantada por quem percebe muito mais de música e, ainda mais que perceber, é capaz de executar ao nível do que entende...bem, a música fica melhor.
O Prince é um génio.
Como FDP vivo é FDP morto, nada se alterando.
Génio vivo é Génio morto.
(ia colar o sometimes it snows in April mas, depois, veio isto)
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