Wednesday, March 08, 2017

O Dia da Mulher e Um Problema

Hoje anda metade da população feminina num excitamento porque é o seu dia.
Aqui, rolaram flores e fotos e merdas.
Ora,
poderá pensar-se que sou contra o Dia da Mulher mas não sou. Gosto muito de mulheres. Gosto tanto de mulheres que até me agrada que tenham direito ao seu dia e que mereçam um tratamento preferencial.
Sucede que, em grosso, a existência de um Dia da Mulher e a ausência de um Dia do Homem revela - para mim - que os dias do homem são 364 e não precisam de uma data para que o Mundo se lembre que eles existem.

Se as mulheres que tomam este dia como um agrado não fossem as mesmas que andassem a queimar soutiens estaria tudo bem mas, na esmagadora maioria, são.
Querem tratamento igual mas também serem especiais.
E se pensam que estas são as piores, não são.
As piores são as coerentes. As piores são as Feministas que querem ser tratadas e se tornam naquilo que mais detestam: Homens.

Ah, K. Assim ninguém ganha!
Ganha, sim.
Ganham as mulheres que mais aprecio e que são as que agradecem a gentileza de passarem primeiro nas portas e que lhes carreguem coisas pesadas mas que não sentem que por agradecer e apreciar são forçadas a cozinhar e a limpar. Não são. Não devem ser.

As Mulheres são especiais.
Gosto muito de Mulheres.

...e O Problema.

Foi-me oferecida uma viola no Natal e ainda não lhe toquei.
Não é porque não aprecie o presente ou guitarras. O problema é o seu oposto e o problema sou eu.

Uma viola deve ser tocada assim:

e eu não vejo como isso poderá suceder.
e eu não estou virado para ser desiludido, por muito que compreenda, intelectualmente, que não deveria ter estas expectativas.

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