Friday, October 27, 2006


Não quero 10... na verdade também não quero 5 e nem sequer 2.
Não quero que seja a Monica Beluci... na verdade também não quero que seja a Luana Piovani e nem sequer a Catarina Furtado.
Quero pouco, quero que sela uma, quero que seja ela, quero que seja minha e quero, especialmente, ser dela.
Quero muito, quero tudo.
É uma necessidade que se fez utopia talvez... o que acontece a todas as necessidades que não se satisfazem.
É uma coisa bem inesperada como a cara não condiz com a careta quando não se vê a possibilidade de acordar no meio do sonho e nele ficar.
Da nascente foge-se para a foz para que alguma coisa acabe por fazer sentido.
Um anjo que se traveste de demónio.
O ponto de ruptura ou de conciliação, um minuto escondido e disfarçado.
Nasce-se para uma coisa e vive-se para outra, tem-se diamantes e mostra-se pedras, é-se doce e oferece-se agrura.
Muitas vezes se diz que os fins justificam os meios, no entanto, não raras vezes os meios não têm fins à vista.
Minutos que se acomulam e horas que se perdem.
Dias que se vão juntando e uma vida que se esvai.

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