Friday, November 17, 2006

O Devir


Naõ sei se existem, de facto, as tais forças cósmicas que nos empurram para um determonado resultado e nem sequer quero saber.
Conhecendo o meu temperado e requintado temperamento tentaria contraria-las só de birra, o que acabaria, em última instância, por ser uma manipulação por parte desse pó cósmico... o que me incomodaria mais ainda do que a existência da dita força invisível (nem da Guerra das Estrelas sou fã...).
Acho, isso sim, que há uma onda que se vai formando, um elan que se vai criando (e como gosto da palavra elan).
Conheço gente (nem tão pouca quanto isso) que procura a cura para as suas maleitas numa outra pessoa, não sei se lhe poderei chamar antídoto ou anestesia... pesoalmente não acredito que alguém possa resolver problemas alheios porque os interesses são próprios e as ajudas direccionadas a um determinado fim.
Se tu não sabes o que precisas acaba por ser bem mais fácil que te digam o que devias precisar.
É o típico caso da Mulher Galho.
A Mulher Galho é uma sub espécie bem comum.
É aquela que não sabe ficar sozinha, porque precisa de ter um apoio (O Galho) que normalmente usa calças e tem pica.
Só de solta de um para se agarrar a outro e acaba por enganar a muleta da hora.
Nunca percebi esse tipo de mulheres (e conheço e previligiei da companhia de algumas).
Não gosto delas.
Uma vez uma disse-me uma coisa do tipo "querias que ficasse à tua espera a vida toda?! Quando é mais que visível que vives dentro de ti?! Quando sei que de um momento pro outro podes desaparecer sem não se entender bem porquê? Quando não sinto que precisas de mim?!"
Começando pelo fim, é um facto que não preciso de uma mulher a tempo inteiro (preciso fisiologicamente de mulheres), não preciso de bengala.
Gostar deixou de ser suficiente, é preciso ser dependente para que a outra pessoa se sinta segura.... o que me ocorre quando me lembro disto? FODA-SE!
Depois, adoro como porque não quer esperar por mim apanha o primeiro debiloide que aparece pelo caminho.
Não que eu queira que esperasse/ficasse na eterna cadeira. Se eu tivesse vontade manipularia nesse sentido.
O que me deixa feliz de ter saltado fora do barco é que não quero (MESMO) que alguém esteja comigo para não se sentir sozinha.
Nenhum par de coxas me faria suportar isso.
Os caminhos são trilhados e eventualmente compartilhados mas JAMAIS vendidos.

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