Faith Is a Dangerous Thing
.
Ouvi esta frase no Prisioneiros de Shawshank (se não se escrever assim...caguei).
É uma verdade que descobri há muito tempo e que se corporizou quando a ouvi a martelar-me a cabeça.
Retirando a mensagem subliminar de que ter fé é bom e da reconversão de um céptico à causa divina, mensagem rosinha e de gosto discutível, vejo a frase como útil.
Novamente, não é um clamor de uma alma perdida que se entregou às chamas dos infernos antes de as tocar.
Nem sequer é uma toalha atirada ao chão porque não aguenta mais socos do quotidiano...
...Simplesmente acho realmente a fé uma coisa perigosa...
Perigosa porque aproxima a alma do sentar e esperar.
Perigosa porque a mais perigosa das lâminas é aquela que se acreditar existir mesmo quando ela não lá está.
Perigosa porque destroi vontades pelo conceito etéreo e nada unânime de errado.
Acredito em mim mas não tenho fé.
Tenho esperanças mas não tenho fé.
Acredito num ente superior mas não tenho fé.
Espero encontrar para o pé esquerdo um sapato como tenho para o direito mas não tenho fé.
********
Ouço, por entre soluços, gente que nunca mais vai gostar de ninguém.
Vejo, por entre lágrimas, gente que foi injustiçada e que nada fez para o merecer.
Foda-se!
O medo misturado com a tal fé resulta numa bebida que faz os cérebros retrairem, apagarem promessas que, naturalmente, nunca deviam ter sido feitas e a tentarem um novo galho que não precisa sequer parecer particularmente vigoroso.
É aquela voz que vem de dentro que os fortalece...e fortalece porquê?
Simples, porque não carece de explicação e a forma mais simples de saltar de uma falésia é de olhos fechados.
Se as coisas correrem mal, culpa-se o etéreo e promete-se que não mais se acreditará nele, até que surja nova necessidade de o fazer.
A culpa não morre solteira nunca, o que acontece é que, muitas vezes, o marido é desconhecido.
Ouvi esta frase no Prisioneiros de Shawshank (se não se escrever assim...caguei).
É uma verdade que descobri há muito tempo e que se corporizou quando a ouvi a martelar-me a cabeça.
Retirando a mensagem subliminar de que ter fé é bom e da reconversão de um céptico à causa divina, mensagem rosinha e de gosto discutível, vejo a frase como útil.
Novamente, não é um clamor de uma alma perdida que se entregou às chamas dos infernos antes de as tocar.
Nem sequer é uma toalha atirada ao chão porque não aguenta mais socos do quotidiano...
...Simplesmente acho realmente a fé uma coisa perigosa...
Perigosa porque aproxima a alma do sentar e esperar.
Perigosa porque a mais perigosa das lâminas é aquela que se acreditar existir mesmo quando ela não lá está.
Perigosa porque destroi vontades pelo conceito etéreo e nada unânime de errado.
Acredito em mim mas não tenho fé.
Tenho esperanças mas não tenho fé.
Acredito num ente superior mas não tenho fé.
Espero encontrar para o pé esquerdo um sapato como tenho para o direito mas não tenho fé.
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Ouço, por entre soluços, gente que nunca mais vai gostar de ninguém.
Vejo, por entre lágrimas, gente que foi injustiçada e que nada fez para o merecer.
Foda-se!
O medo misturado com a tal fé resulta numa bebida que faz os cérebros retrairem, apagarem promessas que, naturalmente, nunca deviam ter sido feitas e a tentarem um novo galho que não precisa sequer parecer particularmente vigoroso.
É aquela voz que vem de dentro que os fortalece...e fortalece porquê?
Simples, porque não carece de explicação e a forma mais simples de saltar de uma falésia é de olhos fechados.
Se as coisas correrem mal, culpa-se o etéreo e promete-se que não mais se acreditará nele, até que surja nova necessidade de o fazer.
A culpa não morre solteira nunca, o que acontece é que, muitas vezes, o marido é desconhecido.
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