Wednesday, September 19, 2007

Exorcismo


É constante o meu reconhecimento de que, a espaços, sou um belo fdp.
É constante, também, eu reconhecer que nem sempre gosto de ser assim mas que não tenho conseguido evitar.
Então, dois pequenos episódios....
I
Há uns anos atrás, bastantes, fiquei claramente interessado no par de peitos transportados pela melhor amiga da minha ex namorada.
Ora, como até me dava bem com ela, mantive o contacto e fui tomar, acho, uns 2 cafés. Cafés tranquilos, sem nada demais, aparentemente (mas aquelas jegas....).
Depois desse cerca de 2 cafés, lá combinamos de tomar uns copos em casa dela, até porque eu acabara de receber uma encomenda de Amsterdam.
Lá fui (claramente excitado), lá levei parte da encomenda, lá bebi uns copos, lá ouvi um som, lá bebi uns copos e, talvez uma hora depois (imagem turva), lá a coisa desenvolveu para uns passos de dança.
A coisa começa a embalar, os corpos começam a encostar-se, os rostos começam a virar em simultâneo e.... eu cortei o ambiente e disse que tinha de me ir embora.
[Acho que o facto de a minha ex ser ex há menos de uma semana e aquela ser a melhor amiga dela pesou... não quis passar por recalcado e que aquilo parecesse vingança]
[Ainda hoje me arrependo.... apesar de estar confiante que não ia ser uma foda memorável]
II
Há uns tempo atrás, menos do que no caso de cima mas, ainda assim, há bastante tempo, encontrei uma das melhores amigas de uma ex namorada minha numa discoteca.
Esta.... FODA-SE.... era claramente o meu número.
Par de jegas incríveis (que tive o prazer de ver sem tecido a cobrir), o resto do corpo óptimo e um ar de pêga que me deixava nas nuvens (infelizmente não era muito bonita mas tinha ar de quem me ia dar uma porrada na horizontal...).
Cruzei-me com ela e com o namorado na pista, olá conveniente de circunstância (um decote de cortar a respiração) e um brevíssimo tudo bem seguido de um afastar.
Eu estava alcoolizado e, nesses momentos, acho que sou o único e que todo o resto do mundo está sóbrio.
Algum tempo depois (turvo, de novo) fui à casa de banho, eu, o meu inseparável wiskey e o meu inseparável cigarro.
Entrei, tratei de me dirigir ao urinol e lá me decidi a começar o serviço (meio atabalhoado porque tava com demasiadas coisas nas mãos).
Sem perceber muito bem porquê, ela sai de uma das privadas a falar relaxadamente ao telefone (a casa de banho das fêmeas devia estar cheia).
Eu, naturalmente, não me incomodei, não tenho grande vergonha que uma mulher me apanhe com as calças em baixo e, nada surpreendentemente, nem ela.
Ela dirigiu-se, calmamente, para o urinól e começou a falar muito perto de mim.
Aquele decote acrescido daquela absoluta falta de vergonha fez com que eu já nem tivesse muita vontade de urinar e o Kaiserzinho olhou, feliz, pra mim.
Bem, a coisa evoluiu para um beijo e um pedido de não te importas de me ajudar a pô-lo pra dentro? tenho as mãos ocupadas.
Em vez de o colocar pra dentro ela preferiu analisar cuidadosamente o material, para ver se estava tudo bem.... e eu comecei a olhar para as privadas e pensar se aquela merda teria fechadura.
Depois, rapidamente, afastou-se de mim e disse-me não posso foder contigo....uma amiga minha é completamente apaixonada por ti (o namorado dela? que namorado?).
Eu ainda tentei argumentar mas o meu sangue estava longe do meu cérebro e fiquei prostrado, primeiro, e maluco, depois.
Bem, ela saiu, eu saí.... e depois despedi-me dela e do namorado à porta da discoteca.
Duas histórias com final triste mas.....será que o final foi triste mesmo?

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