Descobri a Nina Simone há uns anos atrás, quando vi um filme da Bridget Fonda chamado Point of No Return, no longinquo ano de 1993.
Assumo que na altura, época de grunge e Alive, disse-me muito pouco, estava na fase gadelha a esvoaçar e acordes distorcidos, o jazz ou o soul [podem chamar o que quiserem ao que ela canta, é indiferente] parecia-me uma coisa muito chata.
Depois, a segunda vez que me surgiu à frente foi no Thomas Crown, na cena em que ele vai devolver o quadro à parede ao som do inigualável Sinnerman [a minha favorita e já postada neste blog].
Na altura fez-me alguma confusão a forma como a música é desordenada e apenas tem coerência na voz da Nina Simone... fiquei viciado e nunca mais me curei.
Gosto de tudo que lhe sai da boca.
A terceira vez foi mais agradável, descobri a Nina numa banda sonora de um filme que tinha visto mas que, na altura, a música me tinha escapado [stealing beauty].
Foi mais agradável porque encontrei mais uma pessoa que gosta muito de Nina Simone e um prazer partilhado é sempre prazer vezes 2.
Não acredito, naturalmente, que sejamos os 2 únicos admiradores de Nina Simone mas não é daquelas coisas que surja numa conversa ou se ouça num bar.
Agrada-me de sobremaneira o secretismo de ter a Nina a cantar-me ao ouvido e achar que partilho um segredo.
Liz taylor is not his style
And even lana turners smile
Is somethin he cant see
My baby dont care who knows
My baby just cares for me
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