Superficialidade
Muitas vezes forço-me a ser o que não sou. Não é uma questão de aparência, não o faço para impressionar ou chocar outros, o que acontece, na realidade, é que me vejo de uma forma que nem sempre corresponde aos actos; é um pouco como o reflexo do espelho onde a minha mão direita passa a ser a esquerda não porque pretendo que o seja mas simplesmente porque acontece.
A minha superficialidade é um desses casos.
Como não procuro relacionamentos porque acho que esses aparecem encaro a minha vontade de sacar fêmeas como as necessidades que tenho de suprir para sobreviver, como por exemplo comer.
Então, basta-me que sejam giras e boas, nada mais que isso.
Ora, infelizmente, tal não corresponde à verdade, apesar de ser o que, genuinamente, penso e, claramente, acredito.
Descobri a falha neste pensamento e, até, postura, há alguns anos atrás.
Conhecia, á algum tempo, uma mulher bonita e boa que andava a querer comer há algum tempo. Por razões ou motivos que desconheço, a oportunidade apareceu e, sem, sequer, pensar dois segundos, decidi agarrar-me a ela.
Contrariando alguns dos meus princípios mais básicos, marquei um jantar com ela (não gosto de jantar com quem não conheço verdadeiramente porque, quando corre mal, não tenho como escapar rapidamente).
Sentei-me e deparei-me com um decote generoso...que me abriu o apetite. O pior veio depois....
Ela era chata (ou chata para mim). Sem sentido de humor, sem queda para a parvoíce (o que, no meu manual, é imperdoável) e demasiado séria com assuntos demasiado adultos... e com um pedido que não se faz a seco: "importas-te de não fumar?".
Bem, a coisa correu tão mal que os meus melhores amigos durante o jantar foram o vinho tinto (que tive de aviar praticamente sozinho - outro crime...num jantar destes não se recusa vinho - e o jovem irlandês que visitou a mesa por três vezes) e, quando já não aguentava mais, mandei-me para os cigarros porque, obviamente, a companhia não me merecia qualquer esforço... e infelizmente ainda tive de aguentar a sobremesa que ela decidiu pedir.
O desastre foi, contudo, ainda pior!
Quando, finalmente, a refeição terminou fui levá-la a casa e, quando lá atracamos, ela perguntou-me se queria entrar.
Aí estava!! O momento de comprovar o quão supérfulo eu sou!! Gaja insuportável mas portadora de pele que me agradava!!!
E o mundo acabou... "não, é melhor não...tenho de acordar cedo amanhã".
Foi terrível, descobri que aguento muita coisa mas não mulheres chatas...
A minha superficialidade é um desses casos.
Como não procuro relacionamentos porque acho que esses aparecem encaro a minha vontade de sacar fêmeas como as necessidades que tenho de suprir para sobreviver, como por exemplo comer.
Então, basta-me que sejam giras e boas, nada mais que isso.
Ora, infelizmente, tal não corresponde à verdade, apesar de ser o que, genuinamente, penso e, claramente, acredito.
Descobri a falha neste pensamento e, até, postura, há alguns anos atrás.
Conhecia, á algum tempo, uma mulher bonita e boa que andava a querer comer há algum tempo. Por razões ou motivos que desconheço, a oportunidade apareceu e, sem, sequer, pensar dois segundos, decidi agarrar-me a ela.
Contrariando alguns dos meus princípios mais básicos, marquei um jantar com ela (não gosto de jantar com quem não conheço verdadeiramente porque, quando corre mal, não tenho como escapar rapidamente).
Sentei-me e deparei-me com um decote generoso...que me abriu o apetite. O pior veio depois....
Ela era chata (ou chata para mim). Sem sentido de humor, sem queda para a parvoíce (o que, no meu manual, é imperdoável) e demasiado séria com assuntos demasiado adultos... e com um pedido que não se faz a seco: "importas-te de não fumar?".
Bem, a coisa correu tão mal que os meus melhores amigos durante o jantar foram o vinho tinto (que tive de aviar praticamente sozinho - outro crime...num jantar destes não se recusa vinho - e o jovem irlandês que visitou a mesa por três vezes) e, quando já não aguentava mais, mandei-me para os cigarros porque, obviamente, a companhia não me merecia qualquer esforço... e infelizmente ainda tive de aguentar a sobremesa que ela decidiu pedir.
O desastre foi, contudo, ainda pior!
Quando, finalmente, a refeição terminou fui levá-la a casa e, quando lá atracamos, ela perguntou-me se queria entrar.
Aí estava!! O momento de comprovar o quão supérfulo eu sou!! Gaja insuportável mas portadora de pele que me agradava!!!
E o mundo acabou... "não, é melhor não...tenho de acordar cedo amanhã".
Foi terrível, descobri que aguento muita coisa mas não mulheres chatas...
1 Comments:
Incrível, apesar da tal superficialidade, consequiste deixar um excelente comentário como resposta à minha postagem lá no blog. Vim agradecer. Bom final de semana pra ti.
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