Saturday, February 19, 2011

Neste mundo em que todos fazemos os possíveis para integrar (mesmo aqueles que parece que não. Estes apenas se dirigem a um nicho menor mas, ainda assim, à procura de integração) há dicotomias que apenas percebemos quando nos batem na cara.

Aqueles que têm problemas com relações, por exemplo, são, a maioria das vezes, os maiores entre os romênticos.
Parece parvo mas não é.
Estas pessoas padecem do mesmo mal que inferma os prefeccionistas (os verdadeiros, não os que dizem que o são). Não aceitam menos do que tudo, não querem menos do que a comunhão verdadeira.

Estas pessoas vivem, as mais das vezes, de acordo com o "quem se dá a todos não se dá a ninguém". Será uma visão demasiado totalitarista e simplista? Não sei. O que sei é que quem não deixa a cadeira ao lado vazia por mais de 10 minutos (que não a cama, essa é mais fácil de manter quente) dá-lhe ocupantes demais.

Reparem com atenção que os que se arrogam de românticos confundem romantismo com folclore do tipo flores e músicas lamechas.
Romantismo não é isso.
Romantismo é o especial. O único. A certeza de que não serve qualquer um, há um código que se procura, um encaixe que serve...e isto não se vende numa florista.

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