Gostava de dizer que sou um homem de gostos simples mas isso seria mentira. Se pudesse beberia, regularmente, Mumm ou Veuve Cliquot e não dispensaria um bom caviar acompanhado de Louis XV com vista para a Portofino.
O que torna tudo muito estranho, como é habitual em gente policromática e, até certo ponto, esquizofrénica, é que as coisas complicadas que enunciei deixam-me satisfeito mas não feliz.
A felicidade, quando penso nela, é a fotografia. Não, não como uma casa mas como um bar. Uma cerveja de pé na areia e muito pouco mais.
É parecido com a minha relação com o feminino. Comer muitas deixa-me satisfeito mas o que me deixaria feliz seria ter uma.
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