Parece-me que, por falta de comunicação, homens e mulheres têm uma ideia errada uns dos outros em variados aspectos. Um desses aspectos é o mais importante deles todos: as fantasias.
Sem querer assumir-me como o protótipo ou arquétipo do universo masculino devo dizer que, apesar da imensa boa vontade demonstrada por algumas das mulheres que passaram na minha vida, a maioria delas tinha uma ideia enviezada do que eu queria e de quais as coisas que me faziam trepar paredes.
Começando pelos erros, devo dizer que o strip raramente é uma boa opção. Há essa ideia impregnada de que os homens gostam de ver mulheres despirem-se ao som da música. Não posso dizer que é falso mas o que asseguro é que para esse tipo de performance é preciso arte...e não há nada menos estimulante que pessoal desingonçado acrescido do trabalho extra de se ir despindo.
Outro dos erros tem que ver com sapatos, mormente, saltos altos. Mais uma vez, para resultar precisa de todo um conjunto de coisas que os façam resultar e se sobreponham ao risco de se apanhar com um salto na cara (been there, done that).
Por outro lado, há enormes acertos. E algum desses acertos resultam exactamente do oposto da preparação.
Algumas das mais excitantes aventuras que tive, nesse particular, nem sequer levaram a que algum de nós tivesse ficado nu. Umas envolveram apenas baixar de calças, outras levantar de saias e pouco mais do que isso.
Outras, óptimas também, iniciaram-se apenas com uma palavra bafejada ao ouvido e, neste caso, quanto mais lasciva melhor, quanto mais ordinária melhor, quanto mais decidida melhor. Não me digam que querem fazer amor, digam-me que querem foder, ou melhor, não me digam sequer que querem foder, digam-me que precisam foder.
Isto nada tem de complicado. O que complica é a ideia de uma produção hollywoodesca quando não é o que se quer. Não me mostrem o Titanic com o paquete monstro ou os super efeitos especiais pulvilhados de dólares. Mostrem-me o Cães Danados, uma história com pouca gente e quase toda passada no armazém, com vontade, emoção e paixão que os dólares, sozinhos, não compram.
Para finalizar e enfatizar esta coisa que apenas os diálogos resolvem deixo-vos com isto:
Uma certa noite, estava a falar com uma amiga sobre a necessidade de vocalizar quando se está na cama. Como ela não percebia exactamente o que eu queria dizer, expliquei-lhe que é muito importante, pelo menos para os homens, coisas simples como "fode-me" ou "agora quero que me comas por trás".
A resposta? "Porque hei-de eu dizer fode-me se é isso que ele está a fazer?!"
Need I say more?
Sem querer assumir-me como o protótipo ou arquétipo do universo masculino devo dizer que, apesar da imensa boa vontade demonstrada por algumas das mulheres que passaram na minha vida, a maioria delas tinha uma ideia enviezada do que eu queria e de quais as coisas que me faziam trepar paredes.
Começando pelos erros, devo dizer que o strip raramente é uma boa opção. Há essa ideia impregnada de que os homens gostam de ver mulheres despirem-se ao som da música. Não posso dizer que é falso mas o que asseguro é que para esse tipo de performance é preciso arte...e não há nada menos estimulante que pessoal desingonçado acrescido do trabalho extra de se ir despindo.
Outro dos erros tem que ver com sapatos, mormente, saltos altos. Mais uma vez, para resultar precisa de todo um conjunto de coisas que os façam resultar e se sobreponham ao risco de se apanhar com um salto na cara (been there, done that).
Por outro lado, há enormes acertos. E algum desses acertos resultam exactamente do oposto da preparação.
Algumas das mais excitantes aventuras que tive, nesse particular, nem sequer levaram a que algum de nós tivesse ficado nu. Umas envolveram apenas baixar de calças, outras levantar de saias e pouco mais do que isso.
Outras, óptimas também, iniciaram-se apenas com uma palavra bafejada ao ouvido e, neste caso, quanto mais lasciva melhor, quanto mais ordinária melhor, quanto mais decidida melhor. Não me digam que querem fazer amor, digam-me que querem foder, ou melhor, não me digam sequer que querem foder, digam-me que precisam foder.
Isto nada tem de complicado. O que complica é a ideia de uma produção hollywoodesca quando não é o que se quer. Não me mostrem o Titanic com o paquete monstro ou os super efeitos especiais pulvilhados de dólares. Mostrem-me o Cães Danados, uma história com pouca gente e quase toda passada no armazém, com vontade, emoção e paixão que os dólares, sozinhos, não compram.
Para finalizar e enfatizar esta coisa que apenas os diálogos resolvem deixo-vos com isto:
Uma certa noite, estava a falar com uma amiga sobre a necessidade de vocalizar quando se está na cama. Como ela não percebia exactamente o que eu queria dizer, expliquei-lhe que é muito importante, pelo menos para os homens, coisas simples como "fode-me" ou "agora quero que me comas por trás".
A resposta? "Porque hei-de eu dizer fode-me se é isso que ele está a fazer?!"
Need I say more?
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