Há umas semanas, estava a ver o programa do Anthony Bordain e, a dado momento, estando ele na Libéria, um livro é falado. Não consegui apanhar o título nem o autor, ou se consegui esqueci-me, mas ficou-me na memória que se tratava de um relato sobre uma viagem por terra desde o Cairo até à Cidade do Cabo que teria durado cerca de um ano.
Isto passou e nunca mais lhe dei importância.
Passado algum tempo, enquanto vasculhava umas prateleiras da Biblioteca, encontrei o nome Paul Theroux e o título Viagem Por África; aquilo fez-me despertar uma luz e, lendo a sinopse, percebi que era o livro de que Bourdain falara e tive de o lar.
Bem, estou a acabar o segundo do Theroux porque o primeiro durou dois dias.
São as felizes e inesperadas nesgas de sol que tornam os dias nublados especiais, por momentos e nem sempre vêm planeados e de onde queremos. O mesmo para Theroux e para Bourdain.
Porquê?
Bem, porque temos pontos em comum, os 3.
Bordain fala do que não se fala em, talvez, 3/4 de cada programa. Muito pouco são Michellin Stars e vinhos de milhares de dólares; Não são os diplomatas nem os oficiais que lhe mostram as ruas, são pessoas que percebem da coisa mas que, basicamente, são como tu e eu.
Theroux, quando está a escrever sobre viagens sabe que não está a romancizar; lemos o livro de um fôlego mas percebemos onde ele está e não onde o panfleto diz que aquilo é. É uma viagem e não necessariamente um destino; é como se vai indo, de forma arrática e com irritação, frustração e más experiências à mistura; é a vida em sentido verdadeiro e não heremético, como se encontra em catadupa.
Os micróbios existem por todo o lado e, se assim é, porque nos devemos limitar a ler/ver/viver locais esterilizados?
Sabem... quando vejo falarem-me do que não está lá ou apenas de parte do que existe, assim como faz Sócrates, o ex-PM, fico com uma ligeira vontade de levar com um bocado de lama na cara.
Isto passou e nunca mais lhe dei importância.
Passado algum tempo, enquanto vasculhava umas prateleiras da Biblioteca, encontrei o nome Paul Theroux e o título Viagem Por África; aquilo fez-me despertar uma luz e, lendo a sinopse, percebi que era o livro de que Bourdain falara e tive de o lar.
Bem, estou a acabar o segundo do Theroux porque o primeiro durou dois dias.
São as felizes e inesperadas nesgas de sol que tornam os dias nublados especiais, por momentos e nem sempre vêm planeados e de onde queremos. O mesmo para Theroux e para Bourdain.
Porquê?
Bem, porque temos pontos em comum, os 3.
Bordain fala do que não se fala em, talvez, 3/4 de cada programa. Muito pouco são Michellin Stars e vinhos de milhares de dólares; Não são os diplomatas nem os oficiais que lhe mostram as ruas, são pessoas que percebem da coisa mas que, basicamente, são como tu e eu.
Theroux, quando está a escrever sobre viagens sabe que não está a romancizar; lemos o livro de um fôlego mas percebemos onde ele está e não onde o panfleto diz que aquilo é. É uma viagem e não necessariamente um destino; é como se vai indo, de forma arrática e com irritação, frustração e más experiências à mistura; é a vida em sentido verdadeiro e não heremético, como se encontra em catadupa.
Os micróbios existem por todo o lado e, se assim é, porque nos devemos limitar a ler/ver/viver locais esterilizados?
Sabem... quando vejo falarem-me do que não está lá ou apenas de parte do que existe, assim como faz Sócrates, o ex-PM, fico com uma ligeira vontade de levar com um bocado de lama na cara.
1 Comments:
Gosto da precisão das suas palavras...
Esse texto me deixa intrigada, com vontade de por o pé na estrada e fazer coisas inusitadas...
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