Londres
Há muito com o que teremos, todos, de nos preocupar com o que se passa em Londres ou, nestes últimos dias, em Inglaterra.
As principais preocupações terão, forçosamente, que ver com o impedir que tal se alastre a outros países, preocupações fundamentalmente com segurança.
Sim, é óbvio que a génese da coisa é fundamental para que se entenda e previna o futuro mas, neste momento, é indispensável a repressão pura e simples!
Há, contudo, duas coisas que me preocuparam de sobremaneira neste episódio ainda a desenrolar.
A primeira prende-se com o "gatilho".
Como é sabido, esta coisa começou porque um suposto gangster levou um tiro, que o matou, da polícia. Sabe-se que o tiro o matou mas desconhece-se, ainda, o motivo pelo qual ele foi baleado.
Ora, mesmo que a polícia tivesse assassinado a pessoa em questão isso jamais seria suficiente para explicar o que se passa. Não cabe na cabeça de alguém com o mínimo de discernimento que em Manchester se esteja a revelar belicosamente solidários com o defunto.
Já escrevi neste blog sobre a Primavera Árabe e escrevi também sobre o que a desencadeou: Um sujeito a quem o Governo Tunisino tirou a balança que usava para o seu trabalho de feirante e que, em protesto desesperado, se imolou na rua.
O problema da água que faz transbordar o copo.
A segunda prende-se com a reacção de muitos ingleses e não só.
Quando os aviões abateram a américa houve uns quantos mentecaptos que apaludiram e que sentiram que aquilo era justiça. Quanto a estes marginais, pertencem à mesma minoria que pilota os aviões.
O grande problema, na minha opinião, foram opiniões em enorme quantidade deste tipo: Nada justifica este tipo de atrocidade, NADA!!!!....mas, se tivermos bem em atenção, os americanos não se têm portado bem e deviam estar à espera de qualquer coisa deste género....
Isto não é opinião de uma minoria mentecapta, há uma imensa falange de apoio a este tipo de raciocínio e os que assim raciocinam não são, necessariamente, anti-americanos e muito menos terroristas. São pessoas desgostosas, incomodadas, em desacordo com muito do que se passa no mundo mas, na verdade, não as vejo como más pessoas.
O que acontece, contudo, é que aquele mísero "mas" torna a mensagem mais ambígua, menos decisiva e em coisas deste tipo (tanto dos aviões como dos motins) não podemos ficar no meio e não podemos usar "mas".
As principais preocupações terão, forçosamente, que ver com o impedir que tal se alastre a outros países, preocupações fundamentalmente com segurança.
Sim, é óbvio que a génese da coisa é fundamental para que se entenda e previna o futuro mas, neste momento, é indispensável a repressão pura e simples!
Há, contudo, duas coisas que me preocuparam de sobremaneira neste episódio ainda a desenrolar.
A primeira prende-se com o "gatilho".
Como é sabido, esta coisa começou porque um suposto gangster levou um tiro, que o matou, da polícia. Sabe-se que o tiro o matou mas desconhece-se, ainda, o motivo pelo qual ele foi baleado.
Ora, mesmo que a polícia tivesse assassinado a pessoa em questão isso jamais seria suficiente para explicar o que se passa. Não cabe na cabeça de alguém com o mínimo de discernimento que em Manchester se esteja a revelar belicosamente solidários com o defunto.
Já escrevi neste blog sobre a Primavera Árabe e escrevi também sobre o que a desencadeou: Um sujeito a quem o Governo Tunisino tirou a balança que usava para o seu trabalho de feirante e que, em protesto desesperado, se imolou na rua.
O problema da água que faz transbordar o copo.
A segunda prende-se com a reacção de muitos ingleses e não só.
Quando os aviões abateram a américa houve uns quantos mentecaptos que apaludiram e que sentiram que aquilo era justiça. Quanto a estes marginais, pertencem à mesma minoria que pilota os aviões.
O grande problema, na minha opinião, foram opiniões em enorme quantidade deste tipo: Nada justifica este tipo de atrocidade, NADA!!!!....mas, se tivermos bem em atenção, os americanos não se têm portado bem e deviam estar à espera de qualquer coisa deste género....
Isto não é opinião de uma minoria mentecapta, há uma imensa falange de apoio a este tipo de raciocínio e os que assim raciocinam não são, necessariamente, anti-americanos e muito menos terroristas. São pessoas desgostosas, incomodadas, em desacordo com muito do que se passa no mundo mas, na verdade, não as vejo como más pessoas.
O que acontece, contudo, é que aquele mísero "mas" torna a mensagem mais ambígua, menos decisiva e em coisas deste tipo (tanto dos aviões como dos motins) não podemos ficar no meio e não podemos usar "mas".
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