Quando o Porto contratou o Izmaylov (acho que é assim que se escreve, agora) pensei que a coisa ia correr muito mal. Não percebi como o Porto ia comprar um jogador perenemente lesionado mas, como estou habituado à forma como as coisas se passam no meu clube, havia uma réstea de esperança de que estivesse enganado e, de facto, felizmente, estava.
Lembrei-me disto a propósito da dor; como me tinha ocorrido, depois de perceber que estava enganado, o que se poderia passar era que apesar de nada apontar para qualquer lesão de qualquer tipo, nada pode ser feito ou provado quanto à dor.
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Podem todos dizer que estou a mentir mas se disser que doi nada pode ser provado em contrário, pura e simplesmente não é possível.
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Ora, o mesmo se passa quanto a crenças ou falta delas. Podemos não acreditar no crente ou descrente mas não podemos afirmar, sem qualquer margem de dúvidas, que o crente o não é ou vice-versa.
Os factos estão à vista de todos, sendo que até estes são sujeitos a uma determinada subjectividade (como a corrente que defente que o facto de vermos um objecto modificamo-lo sem que para isso nada tivessemos feito além de observa-lo) mas as ideias, as crenças, as ideologias não.
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Porque será isto relevante?
Afinal, o que importa são os actos.
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Bem, os actos são conformados por ideias e estados de espírito e é manifestamente importante saber se os actos correspondem às ideias para se tirarem variadíssimas conclusões; é preciso saber se se previu, se se confirma, se se acredita, se se fez o que se pensou fazer...
A relevância disto é enorme, ainda que não um bem em si mesmo ou uma desculpa só por si mas é muito relevante. É muito relevante saber-se se dói mesmo ou se só se finge doer.
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