Mais Coisas Que Mudam Pouco
Gosto muito do elemento feminino, tanto pelas questões óbvias que a minha condição de ser humano com genitália exterior implicam como pelas menos óbvias de ter sido criado por mulheres e, por isso, lhes ter um respeito imenso.
Tudo o que de mim se vê e se sabe levaria a crer que seria um joguete na mão de qualquer par de melões mas, graças ao que em muita coisa me desgraça, tal não acontece. O meu feitio não permite.
Ultimamente há uma fêmea que me acha graça e não é mentira que também lhe acho alguma. A graça que eu lhe acho, segundo me parece, desaparecia num primeiro encontro horizontal e a que ela me acha também pode ser a mesma mas prefiro acreditar que não; não por uma questão de ego - usaria uma placa a dizer usem-me fêmeas sem qualquer pudor - mas porque acho as mulheres mais sofisticadas e respeitáveis.
Bem,
ela apenas conhecia aquilo que descrevi em primeiro lugar.
Sou um gajo lançado que gosta de fêmeas e que parece capaz de quase tudo para as agradar e, vá, facturar.
Ela não estava enganada, só não estava completamente certa.
Disse duas coisas em duas ocasiões de que não gostei. Não foram ofensivas nem foram o clássico fora, esse ainda não aconteceu, mas tocaram naquilo que mais irritado me deixa: pareceu-me que eu estava a ser chato e previsível, duas coisas que detesto quase acima de tudo.
Resultado? Desliguei. Acabou o flirt. Acabaram as graças. Em quanto tempo houve essa mudança climatérica? Meio dia.
Ainda pensei em não fazer isso porque não queria que ela achasse que era ressabianço ou coisa que o valha. Pensei em ser gradual. E depois pensei, que se foda!
Ela deve pensar que eu estou ferido ou, pior, que gosto dela. Se fosse verdade talvez me incomodasse mas como não é...
Enfim, um gajo com ferros mata e com ferros morre.
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