Como estou a raiar de raiva, em vez de destilá-la com uma imensidão de palavrões vou optar por falar daquilo que me diverte.
Lamentavelmente, como não sou um gajo que se divirta com uma miríade de assuntos, a coisa anda quase sempre à volta do mesmo ainda que com intervenientes diferentes.
AO ALMOÇO
estive com uma amiga que há algum tempo não via e, infelizmente, o almoço não foi tudo o que deveria ser porque não estávamos só os dois e há assuntos que não convém tocar dependendo das companhias.
Ainda assim e vindo mais ou menos do nada: eh pá, tás moreno! Quando estava a chegar só via olhos! Estás óptimo, não admira que a X e a Y tenham ficado admiradas quando te viram no (insert bar)!
Uma das duas eu não tinha visto ou talvez até tenha visto mas como conheço mal e vi poucas vezes não notei mas a outra das duas foi diferente. Veio ter comigo e disse-me: não me estás a conhecer?! porque não estava mesmo, talvez porque estivesse demasiado perto de mim, e depois ficou a olhar com bastante insistência...mas como estava com o namorado/marido/junto com ela achei que era impressão minha (eu sei, bebé) e já era a 4ª gaja na mesma noite em relação à qual tinha a mesma sensação; apesar de me ter em boa conta, procuro ter os pés no chão e pareceu-me que já estava a viajar.
Atalhando,
Pá... eu fiquei com a sensação que ela estava claramente a secar-me (e disse o que acabei de escrever) mas achei que estava enganado.
- Não devias estar... foi a primeira coisa que me disse quando me viu e estava muito animada!
Tem muita graça...
NA MESMA ONDA MAS EM OCASIÃO E ALTURA DIFERENTE
é muito engraçada a forma como as pessoas se adaptam àquilo com que experimentam a vida toda.
Eu, por exemplo, que não me posso queixar daquilo que me foram dando, estranho ter de fazer muito menos para ter o mesmo resultado; Outras estranham ter de fazer alguma coisa pelo mesmo resultado.
Há uma miúda com quem tive, desde que a conheci, um sentimento de graça recíproca. A diferença entre ela e eu é que ela é muito bonita e está habituada a dar um pequeno empurrão para que o carro pegue e eu não me dou muito a isso.
Ultimamente, por motivos que me recuso a referir novamente porque até a mim me nauseia, começou a empurrar com mais força; melhor, na escala dela deve sentir que está a atirar-se abertamente. Infelizmente, comigo, isso não chega. Não importo de fazer 90% mas o pessoal tem de meter o pescoço de fora.
Não sei se vai chegar a fazê-lo mas quando passada uma hora de termos falado de perfume - eu, ela e outra pessoa - e de me terem dito que eu não cheirava a nada, ao que respondi mas não é para ser ao longe, é para ser quando se chegam e não para deixar rasto, disse-me, enquanto encostava a cabeça ao meu ombro: cheira cheira. E cheira bem...
Foi um esforço que apreciei mas ainda não é suficiente.
Horas depois mas no mesmo dia e em sentido diferente, uma junção da primeira parte deste post e do segundo,
encontrei uma amiga que já referi aqui, que tem a mãe em mau estado e prestei-lhe a atenção que consegui.
No fim da noite, quando onde estávamos estava a encerrar, perguntei-lhe se ela queria ir a qualquer lugar para terminar em grande (referia-me a Bares, nem tento malhar amigas).
Ela estava com algumas amigas à volta e quando me disse que não queria ir a mais lado nenhum, não insisti...e uns metro depois, quando já estava sozinho: então? Ouvi-te dizer à S que querias ir ao T. Vamos?!
Maravilha, certo? Bem...quase...
Ainda antes de ter respondido e antes mesmo de saber o que iria responder, continua com: eu já soube como tu és. Perguntei por ti à S. Só te estou a convidar para ir para o T, mais nada!
Azedou-me. É? Bem, não é caso para te preocupares. Ia se a S quisesse ir, sem ela não vou.
O que aconteceu aqui?
Queria ter a consciência limpa. Ou seja, Queria ser comida, era evidente!, mas não queria que eu achasse que ela era uma porca, coisa que achei mal a vi e que nada me incomoda.
Meteu meio pescoço de fora, também não chegou.
(10 metros à frente apareceu um não querei ir para o P?, de uma outra amiga da S que também tinha perguntado por mim. Não fui mas a coisa ficou prometida porque não se fingiu de púdica).
PRECISAVA DE FALAR COM ALGUÉM SENSATO E LIGUEI-TE
coisa que juro nunca ter ouvido de ninguém.
Ri-me muito porque este telefonema aconteceu depois daquele em que prestei assistência.
Eh pá, foda-se! Não me digas isso! Isso faz-me sentir a voz da razão e isso não é um look que me fique bem!!!
DO FUNDO DO BAÚ
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