Friday, October 16, 2015

Ainda Há Esperança para a Humanidade!

O dia vai mais radioso quando nos fazem ficar mais bem dispostos.
As minhas sextas-feiras de merda têm sido menos de merda, de vez em quando. Umas porque estou menos exposto ao que realmente me chateia e outras - as mais das vezes - porque me levantam o espírito ao almoço.

Ah, deves andar a almoçar com alguma gaja boa podem pensar mas não é o caso. Aliás, poderia almoçar com gajas boas em vários dias da semana mas o resultado seria obviamente pior porque gajas boas têm o condão de me alimentar o ego mas serem boas por serem boas resolve-me muito poucos problemas.
O que ando é a almoçar com gente imprevista, gente que não é exactamente o que se esperaria dela e, diga-se, eu não sou de me enganar em muitas coisas.

Hoje, além da costumeira metralhada de indirectas que nem indirectas são, a coisa rondou Nietzsche e Espinosa e passou por Camus. E passou por todas estas coisas sem que me desse vergonha, coisa que me acontece frequentemente quando sinto que estou a ser pedante.
É agradável.

O que é, também, agradável é gente que se preocupa sem atirar à cara e sem fazer brado disso mesmo, caso em que EU faço questão que saibam que estou agradecido e que não cai em saco roto.
Nestes dias, foi gente que, sem falhar um único, quis saber como andava nas parcas horas do dia em que não me vê.
Ah, isso não é nada de especial! pareço ouvir e nem sequer acho errada essa ideia. Afinal, perguntar não dá trabalho, especialmente quando se pergunta a alguém que se não estivesse mesmo bem nunca diria. Dá-se, contudo, que essa gente que nunca pede nada nem quer nada dá muito valor a quem dá valor, apesar de nunca exigir grande coisa em troca.

Olha, B. Eu não sou fácil. Eu não peço grande coisa. Se queres, mesmo, escrever um manual sobre "como lidar com o K" não precisas de muito mais do que um parágrafo: Ele não pede quase nada mas quando pede é bom que se faça!.
- Pois...mas parece mais fácil do que o que é.
Eu sei que parece, por isso a coisa é como é e anda como anda.

E agora, arte:



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