Na época da guerra de cartéis colombianos, um dos gajo de Cali disse ao Pablo que ele não ia ter a mais pequena hipótese porque tinha decidido ter família o que lhe dava uma desvantagem enorme porque tinha o que perder.
Há umas horas, estava a ver o Person Of Interest (olé, Mr. Reese) e o jovem Elias disse aos gajos que o iam matar - mal sucedidos, naturalmente, porque se assim não fosse o jovem não teria crescido - que o problema deles é que precisavam uns dos outros e ele não tinha ninguém.
O House disse, também, à Cuddy que gostar dela fazia dele um médico pior.
No Usual Suspects, o Soze quando entrou em casa e viu que a família estava na ponta de mira dos gajos que o queriam destruir matou, ele mesmo, toda a família e os assaltantes menos 1 a quem mandou contar a história.
Histórias que têm o óbvio ponto comum não de apelarem à solidão mas de demonstrarem que quanto mais leves e despegados maior a hipótese de sobreviver, quer metaforica quer literalmente.
Não é só, ainda que em alguns casos possa ser, um mecanismo de defesa. Muitas vezes é, como disse, de sobrevivência.
....o que fode, ou não, um bocado isto tudo é que no caso do House depois de dizer que ela fazia dele um médico pior, e parafraseando, acrescentou: sa foda, consigo viver com isso.
Era ficção, não é certo que conseguisse.
(há muito que não temos choro - eu, desde os 19)
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