Thursday, April 07, 2016

Dress For The Job You Want, Not The Job You Have

Esta expressão tem âncora no Mundo capitalista onde por ora andamos.
É o corolário dos cartões de crédito, do carro que se tem e que não se suporta e da casa pela qual o pessoal se atravessa em detrimento de jantar fora.
O Jordan Belfort (e muitos e muitos além dele) incutiam este tipo de mentalidade nos seus colaboradores: gastar mais do que aquilo que ganhavam para que fossem o burro constantemente atrás da cenoura.
O é preciso gastar dinheiro para ganhar dinheiro é outra expressão que tem o mesmo escopo.

Algo menos usado, por mais subtil e necessitado de alguma subtileza que escapa, é o comportamento.

É mais fácil e, possivelmente, mais imediato usar um fato Boss (reparem como escapei a uma qualquer referência a Saville Row porque demasiado subtil para o efeito) do que esperar que algo seja apreendido ou, pior, inconscientemente detectado.

Por exemplo:
o elevar de voz junto de um militar tem um efeito de voz de comando fortíssimo e de uma vontade imediata de obedecer. É algo que está entranhado na educação que receberam mas que, as mais das vezes, ignoram.
Apontar-lhe uma arma terá um efeito mais óbvio ainda que não necessariamente mais eficaz.

O que quero dizer é isto: mesmo quando não querem as pessoas são afectadas pelo que não lhes é esfregado na cara.
Comportem-se como alguém no comando e serão assim encarados. Não é parecer, é ser mesmo quando se não é.
Comportem-se como um subalterno e é isso que serão, independentemente do cargo que ocupam e da posição hierárquica.

As pessoas cheiram o medo e cheiram o comando.
Fizeram, por exemplo, um estudo em que se revelou que uma pessoa normal quando na presença de um psicopata fica de pele arrepiada sem saber porquê;
Fizeram outra estudo em que se aprendeu que quem tem perfil de vítima se torna aparente como tal, daí - e isto é incrível! - ser estatisticamente mais provável que uma pessoa seja violada uma segunda vez mais do que a primeira.

O que acontece é que como tudo é fast food, as subtilezas perdem a atenção que merecem mas não a sua eficácia.
Somos todos animais.

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