Na Senda das Costas dos Outros...
Ainda que nem sempre bem sucedido, especialmente quando irritado, tenho tentado ser menos crítico com os traumas dos outros. Quando os compreendo, não é difícil; quando não os compreendo...bem, é mais.
Este esforço concerne um outra que é o de não me tomar como a medida de todas as coisas.
É verdade que temos sempre de ter termos de comparação para conseguirmos aferir não apenas a normalidade mas o eventualmente exigível e eu não sou um bom termo de comparação.
Lembrei-me disto, agora em específico, porque:
Hoje não me apetecia almoçar sozinho mas (coisa mais forte que eu) fui na mesma.
Esta decisão, e outras que tais, não são, em essência, a falta de vontade de chatear os outros com as minhas merdas, ainda que também sejam.
Esta decisão, e outras que tais, são um misto de:
1. Tenho de aguentar tudo sozinho porque, obviamente, nascemos e morremos sozinhos;
2. Não tolerarei uma resposta negativa caso verbalize o que quero e, se a receber, vai dar merda da grossa.
Quanto ao ponto 2, a repercussão nunca é particularmente agradável quando o meu humor não melhora rapidamente:
Ou o meu humor não melhora e paga quem aparecer;
Ou acho que a(s) pessoa(s) deveria(m) ter adivinhado que não me apetecia almoçar sozinho.
Ser super independente é sexy mas, de vez em quando, um gajo fode-se.
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