Monday, February 05, 2018

"Nem todas as mulheres têm vaginas"

Há uns meses, houve uma marcha de mulheres.
Nesta marcha foi usado uma boné cor-de-rosa que foi chamado de pussyhat

O pussyhat deu um imenso problema e foi descontinuado como símbolo.
Porquê?
Será por ter pussy no nome?
Será por ser ridículo?
Nop. Nada disso.
Foi banido porque não era inclusivo; e não era inclusivo porquê?!
Porque nem todas as mulheres têm vaginas!

É este o ponto a que se chegou.
Isto é demasiado estúpido e faz-me desejar que chova uma considerável quantidade de enxofre.

Dizer que nem todas as mulheres têm vaginas é a negação absoluta da realidade em favor de um ideal progressista que é tão ridículo como a maioria dos progressistas em si.
Pode um portador de pila sentir-se uma mulher? Pode.
Pode um portador de pila ser uma mulher? Não.

Pode o Mário querer ser chamado de Marta? Pode. Fá-lo-ia de boa vontade.
Pode o Mário querer convencer-me que é uma Marta? Não. 

Reparem:
se eu começar a dizer às pessoas que tenho 1.90mts ia dizer, com razão, que eu tenho um problema mental;
se eu começar a dizer que me sinto com 1.90mts poderão ter pena de mim e achar-me estúpido mas apenas isso.

...agora, transponham este raciocínio para vaginas e passam a ser retrógrados e homofóbicos.
Isto é demasiado estúpido para ser considerado mas, infelizmente, mais do que considerado é respeitado.

Digam a estes progressistas que, de há uns tempos para cá, não se morre de inanição na Venezuela.
Os justiceiros sociais vão-se indignar - se tiverem tempo de se informar - porque continuam a morrer crianças de fome na Venezuela.
O que aconteceu é que o Governo decidiu proibir  a morte por inanição, pelo que quando alguém morre de fome chama-lhe outra coisa.

O comunistas venezuelanos contrariam a realidade com palavras;
Os guerreiros da justiça social também.

Dir-me-ão que são coisas muito diferentes. Afinal, aceitar que nem todas as mulheres têm vagina não prejudica ninguém e estarão errados.
Os conceitos interessam e a sanidade também.

Vamos para onde?
À novilingua em que guerra é paz e paz é guerra?

Temo pela Humanidade.
Espero daqui a poucos anos estar abrigado no meio do mato ou dentro de uma caverna a mandar a Humanidade pró caralho.

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