Friday, September 01, 2006

Sinto, estupidamente, o peso do mundo nos meus ombros.
Estupidamente porque não o tenho de facto e estupidamente porque não me livro da ideia de o ter.
É uma coisa que sempre me acompanhou.
Começou com "tu és um geniozinho e consegues fazer tudo", passou por "nós precisamos de ti mas sabemos que tu nunca precisarás de nós" e foi evoluindo pra coisas do tipo "ah...é mais contigo porque tu és o mais forte".
Foda-se...
Nunca me senti nem fui geniozinho, eventualmente houve alturas em que precisei de alguém e outras em que apesar de ser o mais forte me senti fraco.
Alguém notou?! Não....
E aí aparece o peso, aí aparecem as minhas expectativas que são as maiores do Universo, aí surge a capacidade de ser esfaqueado sem dizer ai e baleado sem dizer ui.
Uma vez ouvi dizer de mim que consigo o que quero apesar de isso implicar deixar uns cadáveres aqui e ali.
Não sei até que ponto é verdade...não sei onde é mentira.
A minha obstinação é cega e linear: é aquilo e é agora!!!!
Já pensei que ia mudar, já pensei que ia acalmar, já pensei em desacelarar...mas não consigo.
Sou a máquina que impele o mundo e a couraça que protege o paraíso...ou pareço...

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