Feminismo
O feminismo deixou de ser o que já foi.
Em tempos passados, foi um movimento para igualdade de direitos entre os sexos, um movimento contra a discriminação e, como tal, válido, importante, louvável e apoiável.
Desde há bastante tempo a esta parte, travestiu-se. Desde há um tempo a esta parte masculinizou-se.
Homens e mulheres merecem o mesmo tratamento mas não são iguais.
Eu, como homem, continuo a abrir-lhes a porta do carro. Eu, como homem, continuo a deixá-las passar à frente. Não quero que isso mude e ultraja-me que isso possa acontecer.
Poderão dizer "Ah, isso que estás a dizer é parvo, o feminismo não é isso!!" e estarão cobertos de razão. O feminismo, de facto, não é isso mas, infelizmente, para lá caminha a passos largos.
Um tipo menos decidido que eu mas igualmente atento corre o risco de se coibir de ter atitudes historicamente masculinas (que não machistas nem chauvinistas) por temer que lhe exoludam na cara.
Começa a ser uma possibilidade forte que a reacção a atitudes educadas sejam estupidamente confundidas com paternalistas ou defensoras do passado (ok, ainda presente mas com muito menor peso) status quo de domínio masculino.
Exemplos:
Gosto incomparavelmente mais de mulheres de sais do que de calças;
Gosto incomparavelmente mais de mulheres depiladas do que peludas (argh);
Gosto incomparavelmente mais de mulheres de saltos altos do que de sapatos rasos;
Gosto incomparavelmente mais de mulheres doces no trato (algo diametralmente afastado de fracas) do que agressivas;
Gosto imcomparavelmente mais de mulheres recatadas do que histéricas;
Gosto incomparavelemente mais de mulheres que tratem de mim do que as que me mandam desenrascar (apesar de o poder, naturalmente, fazer).
Nada disto afasta a minha convicção de que devem ter os mesmo direitos. Nada disto me impede de lavar a louça ou aspirar o chão.
Gosto de mulheres com opinião, gosto de mulheres fortes mas detesto aquelas que sentem necessidade de o provar a todo o momento.
Não, não lhes fica mal quererem cozinhar para mim porque gostam de mim nem trazerem-me uma cerveja porque era algo que me apetecia.
Também não me fica mal cozinhar para elas porque gosto delas nem levar-lhes uma ceveja porque é algo que lhes apeteça.
Abomino a masculinização das mulheres, causa-me náuseas que queiram ser exactamente aquilo que combatem. Faz-me, sempre, lembrar a diferença inexistente entre extrema direita e extrema esquerda; luta-se tanto para fugir a um monstro que se acaba por se tornar naquilo que, primeiramente, se abominava.
Tenho para mim que esta tentativa de monocromatização humana está intimamente ligada com coisas como a metrossexualidade e afins mas isso fica para outra vez.
Em tempos passados, foi um movimento para igualdade de direitos entre os sexos, um movimento contra a discriminação e, como tal, válido, importante, louvável e apoiável.
Desde há bastante tempo a esta parte, travestiu-se. Desde há um tempo a esta parte masculinizou-se.
Homens e mulheres merecem o mesmo tratamento mas não são iguais.
Eu, como homem, continuo a abrir-lhes a porta do carro. Eu, como homem, continuo a deixá-las passar à frente. Não quero que isso mude e ultraja-me que isso possa acontecer.
Poderão dizer "Ah, isso que estás a dizer é parvo, o feminismo não é isso!!" e estarão cobertos de razão. O feminismo, de facto, não é isso mas, infelizmente, para lá caminha a passos largos.
Um tipo menos decidido que eu mas igualmente atento corre o risco de se coibir de ter atitudes historicamente masculinas (que não machistas nem chauvinistas) por temer que lhe exoludam na cara.
Começa a ser uma possibilidade forte que a reacção a atitudes educadas sejam estupidamente confundidas com paternalistas ou defensoras do passado (ok, ainda presente mas com muito menor peso) status quo de domínio masculino.
Exemplos:
Gosto incomparavelmente mais de mulheres de sais do que de calças;
Gosto incomparavelmente mais de mulheres depiladas do que peludas (argh);
Gosto incomparavelmente mais de mulheres de saltos altos do que de sapatos rasos;
Gosto incomparavelmente mais de mulheres doces no trato (algo diametralmente afastado de fracas) do que agressivas;
Gosto imcomparavelmente mais de mulheres recatadas do que histéricas;
Gosto incomparavelemente mais de mulheres que tratem de mim do que as que me mandam desenrascar (apesar de o poder, naturalmente, fazer).
Nada disto afasta a minha convicção de que devem ter os mesmo direitos. Nada disto me impede de lavar a louça ou aspirar o chão.
Gosto de mulheres com opinião, gosto de mulheres fortes mas detesto aquelas que sentem necessidade de o provar a todo o momento.
Não, não lhes fica mal quererem cozinhar para mim porque gostam de mim nem trazerem-me uma cerveja porque era algo que me apetecia.
Também não me fica mal cozinhar para elas porque gosto delas nem levar-lhes uma ceveja porque é algo que lhes apeteça.
Abomino a masculinização das mulheres, causa-me náuseas que queiram ser exactamente aquilo que combatem. Faz-me, sempre, lembrar a diferença inexistente entre extrema direita e extrema esquerda; luta-se tanto para fugir a um monstro que se acaba por se tornar naquilo que, primeiramente, se abominava.
Tenho para mim que esta tentativa de monocromatização humana está intimamente ligada com coisas como a metrossexualidade e afins mas isso fica para outra vez.
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