Idiotices que se Confundem com Heroísmo
Uma vez, não sei bem onde, vi ou li que é muito fácil admirar gente extrema. Não deixo de concordar... da mesma maneira que não me parece um feito de monta e nem sequer a atingir ser assim.
Digo-o por experiência própria (não no que concerne a ser admirado, o que me interessa pouco e menos ainda se é verdade), extremismo, qualquer que seja, não é nem (perto de) admirável.
Sim, de vez em quando dá a aparência cool de despreocupação por regras ou constangimentos morais e, de longe a longe, é muito útil para que não nos perguntem porquê de tão óbvia que será a resposta mas, repetindo o que nunca é demais, nada tem de admirável.
Dará boas personagens televisivas mas pouco mais. E são boas porque não temos de as aturar, daí acharmos graça e daí a eterna alegria na desgraça alheia.
Exemplos práticos e recente:
Há uma semana que não saio de casa (até hoje e, como surgirá, por motivo especial). Sei porquê e não me apetece repetir, em princípio, estará ultrapassado.
Durante esta semana vegetei. Respirei porque não consigo evitar, comi porque seria demasiado pesaroso verem-me sem sair e, ainda por cima, sem comer e, por fim, peguei hoje no primeiro cigarro.
Porque saí?
Porque esta prisão domiciliária que me apareceu redundou no facto de não ter dormido hoje. Revirei todos os lençois, imaginei tudo, contei carneirinhos (que muito prezo) e, sim, isso também; por duas vezes...e nada.
Acrescente-se a isso que, por outros motivos desejo estar incomunicável (telemóvel desligado desde ontem mas não posso fazer o mesmo ao de casa) e aqui estou, uma semana depois, de directa, sem sono, sem vontade mas claramente a recuperar.
Quem me perguntou porque me fechei? Quem me perguntou porque desapareci?
Ninguém. Ninguém tem coragem.
Por isso, meus amigos, fodam-se os românticos extremos, fodam-se todos e eu com eles.
Precisamos de ter força é para compromissos, acordos...A árvore da liberdade (como um idiota uma vez disse e milhões de idiotas disseram depois dele) não tem de ser regada com sangue patriótico de tempos a tempos. Isso só deve acontecer em último caso, quando estiverem para a cortar.
Digo-o por experiência própria (não no que concerne a ser admirado, o que me interessa pouco e menos ainda se é verdade), extremismo, qualquer que seja, não é nem (perto de) admirável.
Sim, de vez em quando dá a aparência cool de despreocupação por regras ou constangimentos morais e, de longe a longe, é muito útil para que não nos perguntem porquê de tão óbvia que será a resposta mas, repetindo o que nunca é demais, nada tem de admirável.
Dará boas personagens televisivas mas pouco mais. E são boas porque não temos de as aturar, daí acharmos graça e daí a eterna alegria na desgraça alheia.
Exemplos práticos e recente:
Há uma semana que não saio de casa (até hoje e, como surgirá, por motivo especial). Sei porquê e não me apetece repetir, em princípio, estará ultrapassado.
Durante esta semana vegetei. Respirei porque não consigo evitar, comi porque seria demasiado pesaroso verem-me sem sair e, ainda por cima, sem comer e, por fim, peguei hoje no primeiro cigarro.
Porque saí?
Porque esta prisão domiciliária que me apareceu redundou no facto de não ter dormido hoje. Revirei todos os lençois, imaginei tudo, contei carneirinhos (que muito prezo) e, sim, isso também; por duas vezes...e nada.
Acrescente-se a isso que, por outros motivos desejo estar incomunicável (telemóvel desligado desde ontem mas não posso fazer o mesmo ao de casa) e aqui estou, uma semana depois, de directa, sem sono, sem vontade mas claramente a recuperar.
Quem me perguntou porque me fechei? Quem me perguntou porque desapareci?
Ninguém. Ninguém tem coragem.
Por isso, meus amigos, fodam-se os românticos extremos, fodam-se todos e eu com eles.
Precisamos de ter força é para compromissos, acordos...A árvore da liberdade (como um idiota uma vez disse e milhões de idiotas disseram depois dele) não tem de ser regada com sangue patriótico de tempos a tempos. Isso só deve acontecer em último caso, quando estiverem para a cortar.
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