Tuesday, June 07, 2011

Ia falar de coisas pretensamente pesadas e densas mas, felizmente, de vez em quando deparo-me com a relatividade de uma alegria ou de uma tristeza, de uma beleza ou de algo ofensivo aos olhos, da inevitabilidade do fim que apesar de inevitável não tem de ser um o equivalente a um poço podendo ser o raiar de uma nova consciência.

Então, para mim, a música é dos únicos elementos que conduz a consciência onde ela não estava antes, um dos únicos fenómenos que pode iludir uma preocupação ou uma tristeza sem se esforçar.

Ignorem os empedrenidos intelectuais que apenas apreciam o que foge à maioria, ignorem aqueles que definem, no seu pequeno mundo de masturbação, o que é vanguardista e atrasado, o que é merecedor de nos tocar nos tímpanos e o que deve ser encarado como cancerígeno.
Abracem o que vos arrepia, o que vos emociona, o que vos leva daqui, o que não têm de explicar, o que é um fim em si mesmo; abracem o que não vos engana, o que não tem de ser decidido como pedra preciosa, o que não vos pede e apenas vos dá.

De volta ao início, um clássico Fundo de Quintal por Maria Gadu.
É deste video que saltou de um e-mail a responsabilidade pela minha presente letargia, essa abençoada letargia que não precisa de desculpa.

http://www.youtube.com/watch?v=2JTnQq91im4

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