Thursday, June 02, 2011

Tenho andado a ler Fukuyama e esta leitura lembrou-me uma antiga crença que apesar de paradoxal tem moldado o andar das minhas pernas: a Igualdade.

Por natureza, tenho de pensar que sou melhor e que sou mais do que a maioria. Pode ser verdade e pode ser mentira mas é uma mentalidade inculcada por anos e anos de desporto competitivo (pode parecer pleunasmo mas não é) e de factores e actores externos que me transmitiram o mesmo.
Não me contento com nada, tudo que ganho é passado no momento seguinte e tenho uma enorme dificuldade em ponderar a derrota; hoje sou mais diplomático com os outros quando não ganho mas sou implacável comigo, como sempre fui.

Agora, não acho que por acreditar que sou ou por efectivamente ser melhor que a maioria devo ser beneficiado. Não encaro o vencedor como melhor que o vencido em termos de dignidade humana, respeito e valor intrínseco.
Metafisicamente somos iguais, eu a eles e eles a mim; não pode nem deve pisar quem está por cima só porque pode; não pode nem deve ser pisado quem está por baixo só porque teve um sucesso inferior.

São igualdades diferente. Uma delas é inerente ao facto de sermos pessoas e outra à nossa posição, por esforço, capacidade e competência.
Gosto de justiça e detesto a mediocridade.

1 Comments:

Blogger Rafaelle Benevides said...

obrigada pelos parabéns!!!!

5:53 PM  

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