Friday, August 19, 2011

Esta semana estive a ver a entrevista do Medina Carreira na TV. Não é uma verdadeira novidade nem um momento de revelação tanto porque é habitual ele aparecer na TV e, tão habitual como isso, eu ver quando ele aparece.

Durante a estrevista, Medina Carreira diz que na sua família (a passada, especificamente) só a sua Tia-Avó era salazarista e explicou porquê: pelos vistos, esta sua familiar recebia uma pensão como beneficiária do seu falecido marido e antes da entrada em cena de Salazar esta pensão era quando era, ou seja, quando o Estado tinha dinheiro pagava e quando não tinha não pagava. Esta palhaçada que muito influi na vida das pessoas, na verdade influi de forma decisiva, terá terminado com a chegada do ditador e, a partir desse momento, todos os meses recebia o que tinha a receber, sem falha.

Esta história tem várias lições a serem aprendidas.
Entre elas, teremos de dar um enorme valor ao benefício própria que se poderá sobrepor ao colectivo e, neste caso em específico, não há como criticar. Se é verdade que devemos ser solidários também deveremos esperar que se cumpra o prometido e devido. Eu não critico este salazarismo.
Outra é que a máquina estatal, com os seus subsídios e mais prestações (legítimas ou ilegítimas) vai ganhando votos, perpetuando poder e, em boa verdade, transforma-nos no sapo que é colocado na panela em água morna que vai aquecendo até o tornar numa bela entrada, sem que ele nunca perceba.

Poderia, ainda, tirar mais lições mas a que me parece mais relevante é esta: Somos todos muito modernos, muito evoluídos, muito à frente mas nunca nos libertamos do célebre bordão romano: O povo quer pão e circo.

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