Tento não me preocupar muito com a justiça. Evito os célebres "porquê eu?!" e "que mal fiz eu para isto me acontecer?!" porque, à vista desarmada, e não tenho outra, não fazemos coisa nenhuma para que as desgraças se abatam sobre nós ou para que nos cubram de ouro e mirra. É verdade que podemos e devemos trabalhar e esforçar para que possamos atingir um determinado resultado e que "quanto mais trabalho mais sorte tenho"...mas em última análise pode sempre acontecer qualquer coisa para a qual não estávamos preparados e para a qual em nada contribuimos.
A vida é caos.
Não é possível prever, por exemplo, que um tipo que se imola dará lugar à Primavera Árabe, e deu. Não é possível imaginar que um país paupérrimo seja invadido porque se inventou que eles teriam armas de destruição maciça, e foi.
Somos e seremos animais. Animais racionais, é certo, mas essa racionalidade joga contra nós quando esta nossa capacidade neuronal nos indica o caminho para a chegada e, depois, vem uma puta de uma onda que manda tudo abaixo.
A nossa racionalidade impele-nos para grandes feitos, que continuaremos a atingir, mas também para a perplexidade de que por muito que controlemos não controlaremos tudo.
Baixemos os braços?!
Não. Se baixassemos os braços iamos fazer o quê?
A vida é caos.
Não é possível prever, por exemplo, que um tipo que se imola dará lugar à Primavera Árabe, e deu. Não é possível imaginar que um país paupérrimo seja invadido porque se inventou que eles teriam armas de destruição maciça, e foi.
Somos e seremos animais. Animais racionais, é certo, mas essa racionalidade joga contra nós quando esta nossa capacidade neuronal nos indica o caminho para a chegada e, depois, vem uma puta de uma onda que manda tudo abaixo.
A nossa racionalidade impele-nos para grandes feitos, que continuaremos a atingir, mas também para a perplexidade de que por muito que controlemos não controlaremos tudo.
Baixemos os braços?!
Não. Se baixassemos os braços iamos fazer o quê?
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