Isto Anda Muito Movimentado mas Prometo Que Não se Repetirá Com Assiduidade!
1ª
- Como é? Anda aí um rumor que queres oferecer café ao K!
- Eh pá, vou às compras com o P.inho. Não sei se dá.
- Não me parece bem. Quero café.
- Hmm... ligo mal volte, ainda se deve conseguir.
2ª
- Então? Hoje faz-se o quê?
- Nada. Com esta chuva e com o trabalho que vou ter de fazer hoje à tarde e, possivelmente, amanhã de manhã, hoje não se faz coisa nenhuma.
- Não me apetece jantar em casa, hoje.
...
- Então, vens cá jantar. Eu chego praí às 8, aparece quando quiseres.
Porquê? Para quê? Tem de ser Hoje? Dá-me mais jeito amanhã? Hoje não posso?
Nada disso.
A resposta é sempre Sim porque seria a minha também.
O porquê interessa a quem precisa de justificação para se fazer o que dela se espera; o porquê interessa a quem tem de avaliar se o sacrifício ou a pouca conveniência compensa.
A resposta é sempre Sim.
Quando não se lida com gente fútil a quem dá fanicos, não se precisa de palavras para entender que é agora e não depois; quando não se quer desiludir quem não desilude.
A resposta é sempre Sim e todos seremos menos sozinhos quando temos gente desta, só temos de estar preparados para ser essa mesma pessoa para esta gente.
Ah, não percebo como é que essa gente te faz essas vontades todas! ou Oh X/Y/Z, sempre que o K te liga os planos que temos desaparecem?! ou Como é que tens paciência para esse gajo!!! é, relativamente, recorrente ouvir-se de quem não percebe, exactamente, o que leva a que as pessoas que me são próximas e, por vezes, nem assim tão próximas fazerem-se as vontades, quase independentemente de quais forem.
Não me vou elogiar, já faço mais disso do que devia, para justificar coisa alguma.
Direi apenas que não sou a mesma pessoa para toda a gente...porque, para mim, quem se dá a toda a gente não se dá a ninguém. Em teoria, as pessoas são todas iguais para mim mas na prática umas são incomparavelmente mais iguais que outras.
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