Thursday, March 26, 2015

PORQUE NÃO SÃO SÓ BURROS QUEM FAZ BURRICES

Aconteceu isto e aquilo. Há 2 anos percebi que isto estava a acontecer. Antes não fazia ideia. Agora, disseram-me que, além de tudo, fez também aquilo. Não pode ser mais!

Quando soube destas coisas não fiquei surpreendido com quase nenhuma delas. Houve uma com que não contava mas não contava porque é, mais ou menos, impossível perceber o que vai fazer alguém desesperado porque gente desesperada é capaz de fazer tudo. Quer dizer, eu não poderia saber com igual certeza que tipo de actos é praticado nestes momentos por quem conheço relativamente mal, é mais isso.

Ora, a pessoa que me pertence a quem isto aconteceu ficou muito surpreendida. Porquê?
Porque quando nos envolvemos maior o ângulo morto que temos e quanto mais gostamos menos estamos preparados para aceitar o que facilmente se percebe mas desagrada.
Reparem, nos porque não me estou a tirar desta equação quase infalível e só quase porque deve haver excepções que não conheço e não nego à partida uma ciência que desconheço.

A burrice entra depois.
Quando tudo se sabe ou descobre; quando não há mais motivos para agarrar um barco que se afunda; quando as evidências não são mais possíveis de pintar de outra forma... as pessoas continuam agarradas a elas.
Pior!
Quando tudo isto acontece começam a desculpar, a racionalizar - no pior sentido - o porquê de ter acontecido.
Aqui não uso o nos porque não tem sido assim. Eu procura saber razão de tudo. E procuro a razão de tudo porque a razão das coisas permite ver o futuro melhor que  uma bola de cristal MAS não desculpo. Quando o futuro que antevejo se torna presente espanco-o para o passado.
A partir do momento em que a coisa está perdida o saber porquê é meramente masturbatório, deixa de interessar partilhar ou prever, é meramente pessoal.

Ouve lá! O que interessa essa última coisa que descobriste para o panorama geral?! É indiferente. Não precisas de mais nada. Há muito que devias ter dado o fora. Tenho pena que só seja agora.
Quem gosta não magoa. Não interessa como ou com o quê! Quem gosta não trata mal. Não interessa porquê!

- Então, imagina que me casava com um toxicodependente e não sabia. Abandonava-o?

SIM! Se não o consegues ajudar ou se ele não quer ser ajudado, SIM! Vais fazer o quê? Espetar, também, uma agulha no braço e sa foda?
SIM! Não vale a pena destruir duas vidas especialmente quando uma delas é tua.

Posso ser enganado. Posso não perceber. Posso ser o burro que não quero. O que não posso é admitir não estar o mais atento que a minha mente permite e às vezes, em circunstâncias específicas - como a todos - não permite o que deveria.

Posso ser o boi que é levado para o matadouro mas não o que vai alegremente,

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