Uma amiga tem uma doença degenerativa fodida, ainda que esteja apenas no começo.
Numa conversa com uma terceira pessoa, disse-me esta que ela devia ter mais calma, tem muita coisa a correr ao mesmo tempo e não está enganada...o que ela não percebeu é que uma coisa decorre da outra.
A pessoa em questão, porque se sente desfavorecida (e é) em relação ao comum de nós, tende a não demonstrar incómodo ou cansaço; a resposta à fraqueza é força, uma força excessiva mas, ela, como nós, quando reage em consequência ao invés de agir tende a exagerar.
Eu sou diferente de muitas pessoas nas coisas ou na forma como se revelam algumas coisas mas, no íntimo, somos todos um bocado iguais.
Eu quero sempre ser impressionante, quando quero impressionar. Parece óbvio mas não é tanto assim...e é pouco comum porque quando não quero ser impressionante não me preocupo nem um bocado.
Trocando para tentar explicar:
1. a minha natureza é impressionar quem me interessa da forma como me interessa;
2. a minha natureza impede-me de me preocupar com quem não me interessa.
Mesmo quando estou a impressionar, o que estou, de facto, a fazer é impressionar-me por ser espectacular. É muito egoísta e narcisista, apesar de poder parecer uma outra coisa.
Só não é completamente narcisista e masturbatório porque quero que as pessoas de quem gosto fiquem contentes e faço por isso.
Win win?
Tem dias...
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