Passado Revisitado
Este ano, para infelicididade e tristeza minha, não vou fazer as férias que gosto e me habituei a fazer.
Nem são nada de especial, em termos gerais, mas são as que gosto.
As coisas não correram como previsto e o imprevisto que aconteceu impede-me de ser idiota e ir de qualquer maneira.
Enfim, adapto-me bem às adversidades e já assumi pra mim que não vou, então, o samba regressará noutra altura.
Bem, as mini mini férias que vou fazer incluem uma deslocação daquilo que nós chamamos de 3 Duques mas sem a Daisy, somos 3 gajos.
Há bastante tempo que nem sequer saimos juntos os 3, um dos elementos esteve fora do país durante quase todo o ano e o contacto (com este 3 porque os outros 2 continuaram a pugnar pelo estatudo de absoluta estupidez que é imagem de marca do trio) foi mantido por E-mails sem qualquer sentido e apinhados de "só comes cães" e "és uma puta nojenta" e "a única ranhura que usas é a do Visa" e tantas outras dentro do género.
Ora, o 3 voltou.
O 2 está a uns quilómetros de distância.
O 1 está a escrever.
Está planeado que o 1 e o 3 se juntem ao 2 em alguns dos dias que se avizinham, a reunião está próxima e, para este evento, a única palavra que sai da boca de qualquer um dos 3 é MEDO ou, então, MUITO MEDO.
Não sei muito bem o que vai acontecer mas é seguro que devemos voltar mais magros, mais cansado e a necessitar de uns dias de férias das férias.
Lembro-me da imprevisibilidade dos nossos encontros desde há anos e anos atrás.
A coisa começou com uma sequência de cerca de 2 meses em que todos os fins de semana o 3 ligava ao 1 e dizia-lhe "pá, não tou com muita vontade de sair mas queria apanhar um arzito. Vamos tomar um café?"
Do outro lado, o 1, que é fraquíssimo, dizia "Ok, vamos lá..tou como tu. Cafezito e voltamos."
O 1 e o 3 saíam de casa às 22 e regressavam com o dia já plenamente em actividade.
Foram 2 meses assim.
Quando já nem o 1 nem o 3 e nem ninguém se conseguiam acreditar que o que faziam era tomar café, optou-se pelo termo "dar uma voltita" e aí apareceu o 2.
Destas aventuras, as únicas coisas constantes eram horas e horas numa mesa de bar a virar cervejas como se o stock mundial de cerveja acabasse nos minutos seguintes.
Depois de constatar que a cerveja não ia acabar, passava-se para o Wiskey para nos certificarmos que este ainda existia.
Quando o bar fechava, depois de um "foda-se!! já?!" seguia-se um "e agora? não vamos pra casa fazer nada...."
E este era o ponto de não retorno e o imprevisível.
Muitas vezes saíamos do nosso código postal e íamos para outros, sem haver uma explicação lógica para isso, outras ficávamos no mesmo código postal e atacávamos a carne conhecido e outras ainda íamos mesmo às estações de serviço comprar wiskey, copos e gelo e levávamos a festa para casa.
Não sei como vai ser desta vez mas não estaremos em casa e nem no nosso território....o que torna tudo muito mais perigoso e imprevisível.
Bem, sa foda, é a puta da loucura.
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