Traumas
É incrível as coisas que se fazem às pessoas....
Assusta-me no que as pessoas passam a acreditar se lhes for repetido vezes e vezes sem conta, especialmente quando crianças ou asolescente mas, infelizmente, também quando adultas.
O exemplo que me lembrei, hoje, foi de uma menina (em termos de idade, mulher mas em termos de força interior, menina).
A primeira coisa que reparei nela foram os peitos, uma coisa que me hipnotizou mal me apareceu à frente.
Volumosos, firmes (aparentemente) e muito bem delineados.
Tratei de arranjar um encontro com aqueles peitos sem que tivesse tecido a obstruir, o que aconteceu algum tempo (não muito) depois.
Foda-se.... eram exactamente o que previa!
Fiquei maravilhado e como uma das características que me marca é de ficar verdadeiramente entusiasmado com aquilo que me agrada, passei dias e semanas e meses a brincar com eles.
Havia, no entanto, alguma coisa que não jogava...
A lingerie não acentuava devidamente aquelas obras de arte, era tristonha e disforme quando aquele par de divindades mereciam um palco apropriado.
Quando a coisa evoluiu e a confiança cresceu (na verdade, quando me apareceu com uma lingerie que nem vontade de a comer me dava) perguntei-lhe:
"Foda-se... porque usas tu essas merdas?! Tu sabes que isso não te faz justiça e se não te faz justiça não me empolga em nada!"
Foi então que se soube que ela tinha vergonha das mamas....porquê?
Porque a mãe dela a tinha feito acreditar que peitos grandes não eram elegantes e nem coisa de senhora de bem.
Como me incomoda tudo que atenta contra a humanidade, no meu jeito alegre e doce de ser lá lhe perguntei se "foder é coisa de senhora de bem. É que a tua mãe há-de ter fodido porque tu nasceste!".
Estranhamente, aquela afirmação causou algum mal estar.
Depois de ela ter digerido que a mãe era idiota, lá foi acreditando que eu gostava tanto de a ver nua porque realmente era um espectáculo bonito de se ver e que não devia ter duas tendas elásticas a segurar tão delicadas porcelanas.
Ela apaixonou-se por elas da mesma maneira que eu me tinha apaixonado à primeira vista.
Começou a dar-lhes (e a mim) a casa que elas mereciam, começou a dar o valor devido ao que usava por baixo da roupa.
Perante isto, sempre fiquei na dúvida porque o pamonha do namorado dela nunca tinha tomado uma atitude (o que nos leva de volta ao pamonha) e porque aquela mãe complexou, desnecessariamente, aquela filha.
Bando de filhos da puta.
Se o namorado não dizia nada para que ela passasse despercebida e ninguém a quisesse.....fodeu-se, levou uns belos pares de cornos por moi même.
Se a mãe a queria ignorante quando ao prazer de foder... fodeu-se, porque se o namorado dela não fazia direito (e não fazia) eu fiz.
Ela acordou para a beleza que tinha com ela e eu senti que o meu trabalho estava feito.
Fui-me embora.
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