Na sequência do Post anterior...
Como seria de esperar, a reacção ao OE 2012 foi e está a ser violentíssima. Não me refiro à oposição nem aos comentadores políticos porque esses, tanto uns como outros, sentem ter de reagir violentamente sob pena de não serem ouvidos e, tragédias das tragédias, deixarem de ser lembrados.
Não. A reação anda pelas ruas.
Já ouvi bastantes cidadãos comuns a cederem, para já verbalmente, à violência e a prestarem-se, também verbalmente, para já, a irem para a rua partir umas coisas.
Ora, Portugal não é um país violento (por mais que O Crime ou o Correio da Manhã o queiram fazer crer) e nós que o compomos somos gajos porreiros que não se chateiam a sério.
Alguns dirão "até ao dia..." e poderão muito bem estar certos...a questão é que a nossa história recente, para não ir mais longe, mostra-nos que o "nacional porreirismo" impera. Revolução de flores sem mortos e uma ditadura que é chamada de fascista mas que quando comparada com as verdadeiras ditaduras fascistas (espanhola ou italiana, para não ir à alemã) quase empalidece de vergonha.
Dir-me-ão que "ah, mas isso é uma cena boa, somos civilizados!!" e eu não me atrevo a discordar! Ninguém quer guerra, ninguém quer destruição, ninguém quer morte!
O que me causa alguma estranheza é como é que um dos poucos países que saíram incolomes na Europa sem uma enorme destruição continua na cauda. Os alemães, italianos, espanhois e até ingleses tiveram catástrofes recentes que os deixaram de joelhos e aí estão, uns no topo do pelotão europeu e todos à nossa frente.
Somos um exemplo de correcção mas tenho a certeza que esta nossa virtude não é alheia ao marasmo em que vivemos e viveremos.
Bem, não tinha sido isto que planeara escrever, por isso, numa penada, regressarei:
O pessoal precisa de uma válvula de escape, algo que alivie a pressão e eu sugiro que sejam encontrados e, se não à justiça, trazidos à praça pública o pessoal que nos enterrou nestes últimos anos.
É preciso algum sangue para que se evite rios dele.
Não. A reação anda pelas ruas.
Já ouvi bastantes cidadãos comuns a cederem, para já verbalmente, à violência e a prestarem-se, também verbalmente, para já, a irem para a rua partir umas coisas.
Ora, Portugal não é um país violento (por mais que O Crime ou o Correio da Manhã o queiram fazer crer) e nós que o compomos somos gajos porreiros que não se chateiam a sério.
Alguns dirão "até ao dia..." e poderão muito bem estar certos...a questão é que a nossa história recente, para não ir mais longe, mostra-nos que o "nacional porreirismo" impera. Revolução de flores sem mortos e uma ditadura que é chamada de fascista mas que quando comparada com as verdadeiras ditaduras fascistas (espanhola ou italiana, para não ir à alemã) quase empalidece de vergonha.
Dir-me-ão que "ah, mas isso é uma cena boa, somos civilizados!!" e eu não me atrevo a discordar! Ninguém quer guerra, ninguém quer destruição, ninguém quer morte!
O que me causa alguma estranheza é como é que um dos poucos países que saíram incolomes na Europa sem uma enorme destruição continua na cauda. Os alemães, italianos, espanhois e até ingleses tiveram catástrofes recentes que os deixaram de joelhos e aí estão, uns no topo do pelotão europeu e todos à nossa frente.
Somos um exemplo de correcção mas tenho a certeza que esta nossa virtude não é alheia ao marasmo em que vivemos e viveremos.
Bem, não tinha sido isto que planeara escrever, por isso, numa penada, regressarei:
O pessoal precisa de uma válvula de escape, algo que alivie a pressão e eu sugiro que sejam encontrados e, se não à justiça, trazidos à praça pública o pessoal que nos enterrou nestes últimos anos.
É preciso algum sangue para que se evite rios dele.
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