Wednesday, August 07, 2013

O Fim Importa?

Quando o Bnjamin Button foi nomeado para melhor filme, há uns anos, dei conta de que havia dois motivos para ter gostado tanto do filme, dois motivos que desconhecia.
Um era o David Fincher e o outro era o Aaron Sorkin. Mas só descobri, realmente os motivos depois. Ou seja: O Fincher realizou o Fight Club, o Seven, a Rede Social e, como referi, o Bnjamin Button. Destes, dois deles são dos meus filmes favoritos e outros estão mas abaixo mas ainda em lugares altos. O Sorkin escreveu a West Wing (e isto chegava para a glória eterna) e, por exemplo, o A Few Good Men e o Social Network.
Quando se encontra o elan que envolve um nome que desconhecíamos mas cujo trabalho apreciámos tudo faz sentido e encontrámos, depois, elementos que ligam uma carreira que conhecíamos mas cujo titular ignorávamos.

Ora, a questão do título do post tem que ver com o descobrir do fio condutor mas, neste caso, com a sensação de que lhe falta alguma coisa para completar um círculo que se adivinharia virtuoso.
Descobri que o JJ Abrams está ou esteve envolvido em algumas das séries televisivas de que mais gostei nos últimos tempos: Lost, Fringe e Person of Interest (esta última ainda a decorrer); e descobri, também, que todas elas, à excepção da que ainda decorre, acabam sem o brilhantismo do caminho.

Lost:
Fiquei viciado, na altura, porque era uma outra coisa. Era um estilo para o qual ninguém estava preparado e muito bem elaborado, chegando ao estranho.
Pois bem: depois de todas as reviravoltas que nos faziam, sempre, duvidar para onde a coisa iria encaminhar, terminou no Purgatório. No Purgatório! O mais evidente, comercial e espectável final.
Foi um baque tal, para mim, que dei, mais ou menos, o meu tempo por perdido.

Fringe:
Gostei mais desta que do Lost porque eu gosto de linhas condutoras. Prefiro algo menos à frente que tenha uma linha; prefiro algo menos aleatório e confuso que tenha tempo para as personagens.
Pois, mais uma vez, como agora se previa (porque tinha visto o Lost antes), a coisa caiu no totalitarismo nos óbvio estilo III Reich.

Person of Interes:
Esta ainda está a andar e apesar de ser relativamente mais pedestre que as anteriores continua a ter imenso interesse enquanto desenvolve. Continua a ter o mistério típico do Abrams mas, espero, que tenha um final menos evidente e ignorante quando comparado com o caminho que se percorre.

Então: O Fim Importa?
Importa, importa muito. É a última imagem com que ficamos e a última é sempre a mais nítida.

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