Tem-me feito Espécie...
RACISMO
Aquando da condenação do Zimmerman por ter assassinado (chamaram-lhe outra coisa porque o absolveram) um adolescente preto o Obama veio dizer que aquele poderia ter sido ele há não sei quantos anos e que o Treyvon poderia ser seu filho.
Antes de qualquer outra coisa, é-me indiferente a cor do Treyvon. O que aconteceu, em primeira linha, foi que um miúdo foi assassinado e isso tem de ser reprovável, independentemente do que quer que seja.
Depois, também eu tenho para mim que o facto de o Treyvon não ser branco contribuiu para a absolvição (como já aqui escrevi, aquando da onda de massacres em escolas falava-se de gente louca mas acredito que se os assassinos não fossem brancos a primeira coisa que ocorreria não seria a saúde mental).
Posto isto, foi de muito mau gosto o Obama tomar as dores da sua raça. Porquê? Porque a assunção pelo commander in chief de que ele se sentiu particularmente tocado pela cor da pele do adolescente não lhe fica bem e faz mais pela segregação do que a sentença em si.
O Zimmerman matou uma criança desarmada a tiro (perseguiu-a, na verdade) e isso deveria ser o suficiente para que a sua absolvição fosse uma ofensa.
Depois, ainda neste âmbito, ontem ouvi uma gaja, também nos EUA (eu sei, eu sei, mas eu não tenho culpa que a atenção noticiosa ande por lá) a dar conta que entendia como muito importante e vantajoso ter um preto como (salvo erro) Ministro da Justiça.
Interessa? Combater o racismo implica ficar feliz por alguém com a cor certa ocupe um cargo? A mim não me interessa. Podia ser azul que não faria qualquer diferença.
Também isto é segregar.
Deixem-me dizer, como nota, que nunca recuperei da onda racista que encontrei quando estive no Brasil. Uma coisa generalizada. Ultrapassa a minha compreensão como se pode ser racista num país em que ninguém é exactamente coisa nenhuma mas uma mistura de todas elas.
AUTÁRQUICAS
Isto já é uma questão de náuseas.
O pessoal finge não perceber que a lei é absolutamente clara e esconde-se entre intrepertações restritivas (com fé) e literais discutindo semântica. Ora, tanto a restrição como a semântica são muito importantes, quando se fala de Direito mas quem no seu perfeito juízo, e por aqui me fico, pode entender que o facto de apenas poder cumprir 3 mandatos seguidos é uma violação inaceitável de Direitos Fundamentais?
Suponho que ainda não tenha sido dado demasiado valor ao facto de que eles não ficam limitados a 3 mandatos, ficam limitados a 3 mandatos consecutivos ! O que quer isto dizer? Que podem descansar 4 anos e voltar a exercer plenamente os seus direitos.
Depois, vi hoje a notícia do tipo chamado Ruas que anda a distribuir cheques (não pessoais, claro) pelas Igrejas.
Faz sentido?
Neste País em que nos encontrámos isto é admissível?
Que o dinheiro não lhe falte para passar o costumeiro alcatrão no cabelo.
RITA PEREIRA
Eu sei que é uma coisa frívola e sem importância mas a vida também é feita destas pequenas irritações.
Não vou falar de revistas e cenas desse tipo porque seria ainda mais fútil do que o que vou ser.
Então, nesta semana que passou vi-a dançar no programa da TVI (sim...irrita-me mas é podre de boa...o que lamentavelmente, compensa...). Durante o seu número, savou a saia e ficou com um mailot (acho que era) que revelava as óptimas pernas e a parte ainda mais óptima em que estas terminam (contendo que começas em baixo...detesto pés).
O que me irritou?
Depois de ter mostrado toda aquela carne que merece ser vista (e paga, naturalmente) depressa pegou na parte destacável e tornou a tapar-se. Rapidamente. Pudicamente. Depois disso, desafiaram-na para voltar a dançar (um improviso, claro, apesar da música estar engatilhada) e o que faz a Rita Pereira? Saca novamente do destacável; abana novamente tudo aquilo que merece ser abanado e não se esquece da empinadinha final porque poderia ter-nos escapado o óptimo par de glúteos que possui...para quando pára correr novamente para se tapar. Rapidamente. Pudicamente.
É muito irritante!!
Fez-me lembrar aqueles filmes em que as gajas depois de darem uma ou duas levantam-se da cama para fazer sei lá o quê e levam o lençol para se tapar.
Ridículo.
Parvo.
Lolita.
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