(hoje vai ser o último. Já tenho demasiadas coisas a matraquearem-me com és tão bebé na cabeça para ter mais esta e começar a sentir na ponta da língua palavras como desabafo)
As diferenças psicológicas são tudo, como me farto de dizer.
Esta coisa que me segue, tanto por vocação como por gosto, de tentar entender as pessoas é de uma utilidade extrema quando vista, apenas, neste prisma: UTILIDADE.
Porquê?
Porque, como também já me fartei de dizer, interessa saber onde se pode causar dano e, particularmente, como evitar dano. É uma forma de prever o futuro com base tanto no passado como em probabilidades.
O problema que se levanta é quando esta capacidade assume contornos de empatia.
Reparem, nada tenho contra a empatia mas - segurem-me - tudo que é excessivo torna-se nocivo.
A empatia, se um gajo não está atento, torna-se em complacência e a complacência em quanto mais te baixas mais se te vê o rabo e, quando levado ao exagero patológico, à gaja que entende que apanha porque o marido tem problemas ou à mãe que entende que é roubada porque o filho precisa de droga.
Não costumo ter este tipo de problemas porque, por norma, as pessoas não estão no meu ângulo morto. Habitualmente não vejo o que quero ver porque não quero ver nada em específico, apenas o que por lá anda.
O meu ângulo morto é, contudo, o mais próximo do lugar mais confortável do mundo porque é onde moram as pessoas de quem gosto e que me interessam; é, também, um lugar de muita exigência porque não há almoços grátis.
Finda a Tempestade
O Sol Nascerá.
Cartola.
1 Comments:
E parabéns atrasado, serve? Ninguém deve estar na rua da amargura no próprio dia... Te desejo o melhor!
Lascívia
Ps. Sem segundas intenções, só mesmo uma questão de identificação
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