A irrelevância é uma coisa triste mas mais triste é a incapacidade de reconhecer essa irrelevância.
Não é uma cena metida à filosofia que me levou a escrever o período anterior, nada disso. Nos dias que ando a percorrer já perdi há muito esta arte de reflectir pura e simplesmente sobre a substância, distanciando-me da forma e da própria realidade fáctica. O que pretendo dizer é manifestamente mais simples: se desconhecemos o que somos, e o que somos está directa e umbilicalmente ligado a onde estamos, teremos uma imensa dificuldade em descobrir o nosso lugar e a forma como nos devemos tentar evidenciar no meio.
Adiantaria ao Einstein confrontar, num ringue, o Mike Tyson? Adiantaria ao Nelson Mandela confrontar, num campo, o Michel Jordan?
Não, não adiantaria.
É necessário termos pé, é necessário vermos o espelho.
É necessário sabermos que o destino pode ser o mesmo mas o caminho não terá de o ser, é necessário o diálogo quando a ameaça não pode ser concretizada.
Temos de ir mas não conseguiremos, nunca, ir todos juntos.
Não é uma cena metida à filosofia que me levou a escrever o período anterior, nada disso. Nos dias que ando a percorrer já perdi há muito esta arte de reflectir pura e simplesmente sobre a substância, distanciando-me da forma e da própria realidade fáctica. O que pretendo dizer é manifestamente mais simples: se desconhecemos o que somos, e o que somos está directa e umbilicalmente ligado a onde estamos, teremos uma imensa dificuldade em descobrir o nosso lugar e a forma como nos devemos tentar evidenciar no meio.
Adiantaria ao Einstein confrontar, num ringue, o Mike Tyson? Adiantaria ao Nelson Mandela confrontar, num campo, o Michel Jordan?
Não, não adiantaria.
É necessário termos pé, é necessário vermos o espelho.
É necessário sabermos que o destino pode ser o mesmo mas o caminho não terá de o ser, é necessário o diálogo quando a ameaça não pode ser concretizada.
Temos de ir mas não conseguiremos, nunca, ir todos juntos.
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