Friday, August 30, 2013

Comunismo

Não me vou alongar sobre o tema nem sequer fazer grandes apreciações quanto ao comunismo em si ou aos seus percursores ou seguidores.

O que me traz a isto é a ignorância.

Tenho cada vez menos amigos e pessoas conhecidas que apoiam os comunistas, tanto do PCP como do BE, e, tenho para comigo, que os poucos que ainda o fazem não têm noção daquilo que apoiam.
Em Portugal, não se diz, ipsis verbis, que o Comunismo não é democrático. Este é o primeiro facto que é desconhecido a uma grande franja dos apoiantes deste tipo de Esquerda.
As pessoas não sabem.
As pessoas não sabem o que significa ser Estalinista ou Trotskista ou, mesmo, Leninista ou Marxista; por uma motivo que me é absolutamente desconhecido, em Portugal sabe-se que a URSS era Comunista e que também a China e a Coreia do Norte o são mas não se juntam os pontos ao ponto de entender que a URSS, a China e a Coreia do Norte são o Comunismo. Não são interepretações extremas, são o Comunismo.
O pessoal vê o estado em que a Europa de Leste se encontrava quando tombou o muto de Berlim mas nem isso faz, novamente, juntar os pontos e perceber que aquilo era o Comunismo. Era o próprio e o seu resultado.

É verdade que o Comunismo nacional enche a boca para falar de Democracia mas este é um conceito que lhe é absolutamente estranho e com quem nada querem.
O pessoal desconhece isto e isso é assustador, nos tempos em que nos encontramos.

Eu, que tenho o mesmo asco ao fascismo que tenho ao nazismo e que tenho ao comunismo, sempre me foi impossível entender como é possível existir o comunismo e, pior, como se sonega às pessoas as suas reais intenções.

2 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Excelente tópico! Parabéns! Aproveito para, em complemento ao seu artigo, anotar que em Portugal (suponho que na Europa em geral) se alimenta o "sonho" do Comunismo / Fascismo / Socialismo (o verdadeiro) enquanto cenário político possível numa Sociedade Democrática por aproveitamento das classes mais desfavorecidas, pouco cultas e consequentemente mais fácilmente influenciáveis. O contraditório do discurso que por parte dos líderes destes partidos quando reclamam os seus direitos "Democráticos", sevem-se desses mesmos "direitos" para ganharem votos "democráticamente", votos esses que nas suas verdadeiras sociedades e políticas não têm direito assegurado nem pelo Pluri-Partidarismo nem pelo direito de manifestação e livre expressão que reclamam. Irónico, não é? Nota: Junte-se ao "Portugal Democrático" (portual.democratico.7) no Facebook. Teremos muito gosto em partilhar estes "posts". Saudações.

10:51 AM  
Blogger Kaiser Soze said...

nao uso facebook mas partilhe a vontade.

1:46 PM  

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