PORTUGAL E O MUNDIAL
Antes do jogo contra a Alemanha estava a dizer ao pessoal que contava apanhar 3 ou 4. Não era uma coisa pessimista e muito menos desejada mas era o que achava.
Acertei no resultado mas falhei na previsão. Se imaginasse que Portugal fosse jogar como jogou tinha apostado em 6 ou 7; 6 ou 7 que não aconteceram porque os alemães tiraram o pé e deixaram as coisas andar para felicidade nacional.
O Pepe é um otário! Não sou dos que vai dizer que ele é brasileiro porque o entendo como português, talvez o único dos naturalizados em relação ao qual tenho este sentimento. Por isso: Pepe é um otário Português!
O Paulo Bento é pior porque tem idade para ter juízo. Quaresma cria mau ambiente...o Pepe é um menino de coro. Menino de coro, aliás, como o Menino de Ouro que mandou um soco a um árbitro e depois tornou-se director da FPF. É a Puta da Loucura. O exemplo devia vir de cima mas eles são portugueses, não é?
O Meireles já passou; o João Pereira nunca chegou; o Miguel Veloso ficou, sempre, a meio caminho; os avançados não o são (ouvi um idiota de um comentador dizer que o único problema do Éder é a finalização...coisa de somenos para um avançado...); o Nani é o CR na sua própria cabeça, por isso vai ser dispensado e este ano nem jogou.
O CR deve chorar sempre que se lembra que nasceu cá.
Em suma: Portugal com CR em forma é uma boa equipa. Portugal sem CR em forma é medíocre. Uma mediocridade só quebrada por Moutinho (quando em forma), Nani (quando em forma) e, talvez, William Carvalho (quando jogar).
BES
O BES Angola perdeu 5.700 milhões de Euros. Reparem: nem itálico em "perdeu" coloquei porque literalmente os perdeu! Não sabe onde estão, para quem foram nem para onde foram!
A Holding referência da Família Espírito Santo também levou um rombo e, tanto quanto se conseguiu perceber, também cometeu pelo menos um crime quando não declarou empréstimos. Culpa? Contabilista.
Isto é tão estúpido que me fico por aqui.
MAIS PORTUGALIDADE
Quando tenho de me descrever, nomeadamente em termos profissionais, tendo a evitar falar da minha competência. Não por modéstia, que é um mal de que não padeço, mas porque se as outras pessoas foram como eu só acreditarão se eu disser que sou incompetente; de resto, da mesma maneira que ninguém se assume como burro mas todos os conhecemos, quem declara a sua incompetência?
Pediram-me, recentemente, que me avaliasse e quanto à minha competência remeti para o trabalho, em suporte físico, que desenvolvi e para o resultado do mesmo. Decidam o que acham por vocês.
Já no parâmetro trabalho a coisa é diferente.
Deve haver gente que trabalha mais que eu mas, de cabeça, não me lembro de nenhuma. Estou a falar de volume! Ou seja: admito sempre que haja quem trabalhe melhor, seja mais esperto e competente, coisas que me são difíceis avaliar sem dados precisos mas já não admito que haja muitos a trabalhar mais.
Não preciso que me segurem a mão nem que me dêem palmadinhas, só não admito que me fodam a cabeça injustamente.
Não me dizem que tem de ser agora se eu não puder; não admito que me pressionem com insistência porque não mereço e sei que não mereço.
Deixem-me em paz que as coisas aparecem sempre feitas e sempre, também, mais cedo que mais tarde.
Onde entra a Portugalidade?
Bem... em tese - e em tese porque sou péssimo com politiquices e coscuvilhices, pelo que desconheço o que não me diz directamente respeito - terei sido promovido ao mudar de área. Pelos vistos, foi uma subida - novamente, se é que o foi - rápida ou muito rápida.
Pensarão, vocês, meus amigos, que terá acontecido porque parto pedra 12 hs por dia sem a isso me obrigarem? Porque faço sem me pedirem porque entendo como minha obrigação? Porque os meus resultados são consistentemente mais altos?
Nada!!
Pensarão, vocês, meus amigos, que é compreensível que me recuse a fazer certas coisas com a ordem que me pedem e evitar outras parvoíces porque as não compreendo e, ainda assim, terem-me, eventualmente, preferido?
Não!!
Provavelmente é injusto! E sem qualquer fundamento para a injustiça - porque não sou e é sabido que não sou lambe botas - qual o motivo de ser injusto?
Estou cá há mais tempo... coisa que não entendem dizer menos deles do que de mim.
LIÇÕES ANTIGAS
Por muito motivos que não perderei tempo a elencar, habituei-me a confrontos e competição desde que me lembro. Na verdade, a crer pelos registos fotográficos, ainda antes de me lembrar.
Estes confrontos e competições foram tanto mentais como físicos. Tudo era competição. Tudo é competição. Darwinismo, Olé!
Há pouco tempo, por motivos que também não me apetece explicar, fui abalroado, no meio da Rua por 2 gajos que queriam falar comigo e que à primeira não conheci. O assunto que eles queriam tratar passou por mim mas não era comigo... mas eles estavam, e com razão, irritados e, também com razão, desagradados quanto à forma como a coisa foi conduzida.
Bem,
Eram 2 e mais 1 no carro.
Pose ameaçadora e com aquela coisa velada mas nem tanto de não sei como isto se vai resolver...mas vai-se resolver...
Para que não pensem que sou maluco: aquilo não me agradou nem pensei coitados de vocês os 3, vou partir-vos os cornos! Não. Eu percebi que o fodido, ali, era eu e dificilmente teria como escapar...
Onde entram as lições e o meu histórico confrontacional e competitivo?
Ora bem. Havia duas coisas que eu não queria fazer: Fugir (porque não podia) e Lutar (porque não devia) e, nestes casos, temos uma linha muito ténue por onde caminhar e que um movimento mais tal acaba com tudo.
1) Submeter: neste caso, concordaria com tudo e aceitaria qualquer coisa para me ver livre deles. Parece boa ideia. Naquele momento, perante aqueles gajos, é possível que tivesse optado por esta solução se ela o fosse.
Não é porque, como a natureza nos ensina e nós somos parte dela, o animal atacado é o animal mais fraco. Submeter engrandece o sentido de superioridade e é um passo na direcção de abusarem de nós e, neste caso, apanharmos na tromba;
2) Desafiar: neste caso, era partir para cima o que, se fosse possível, também teria feito. O problema é que eram 2 + 1 e ia ser muito difícil não me desancarem. Então, não podia meter uma abaixo e partir para o escalar de agressividade porque, o mais certo, seria apanhar na tromba.
Então: não baixar; não submeter; não minguar; não despachar e parecer que queremos sair dali; não aumentar a agressividade; não crescer; não confrontar.
É uma linha difícil mas se estiver concentrado e pouco irritado, eu consigo.
O problema, contudo, é que na minha cabeça, enquanto fazia isto que vos descrevi, estava uma voz assim: se um desses filhos da puta se armar em esperto, tomba o primeiro e logo se vê e o mais provável era que o que se ia ver era eu a apanhar... mas tudo bem, desde que tombasse o primeiro!