Monday, May 26, 2008

Tou fodido.... muito fodido.

Vou ver se a coisa acalma durante a tarde...
A minha tolerância está a acabar, não tenho tanta paciência assim para esperar que pessoas a quem faria favores em segundos demorem muito tempo.

Sim,
não será idiota que quem lê isto pense "foda-se... mas se é um favor, há que esperar!"

Não, não há.
Quase nunca peço favores e quando o faço é porque não posso evitar.
Mais, só peço favores a quem me coloco à disposição sem precisar de nada em troca.

Parece-me que começa a ser demais...
Não disse nada, hoje, porque o sengue me começou a ferver e quando isso acontece nada de bom se avizinha.
Vou dar mais um tempo a ver se acalmo.... mas tá difícil.... e se a passa o meu limite de tolerabilidade não vai ter um final bonito pra ninguém.

Monday, May 19, 2008

Em conversas com os meus amigos, quanto se fala de empregos e vida profissional, ouço muitos deles dizer que estão contentes ou descontentes com o que fazem.
Que gostam da profissão que têm e que desenvolvem.
Que gostam da profissão que têm mas não onde a desenvolvem.
Que não gostam do que fazem.

Costumo ficar no meio...
Gosto do que faço mas dificilmente não gostaria...
A nível da satisfação profissional tenho uma vantagem sobre quase todos eles. Não é o que faço que alimenta o meu nível de satisfação mas o sucesso com o que o faço.
A minha missão, em tudo, termina em ganhar.
Não interessa do que se fala, o que interessa é se ganho ou não.

Nesse particular, a minha competitividade ajuda-me e faz de mim um bom colaborador no que quer que seja.
Sou motivado pelo combate e pelo desafio, não necessariamente pelo tipo de combate e tipo de desafio.

Outra coisa que me beneficia (quer dizer... não é 100% seguro) é que não precisam de falar comigo.
Não preciso que me venham dizer que fiz um bom trabalho ou que sou top no que exerço... isso eu sei bem antes de qualquer pessoa.
Tenho a perfeita noção de que sou bom ou mau e de que foi bem ou mal feito... independentemente do que achem.

Pode não ser bom porque caguei pra palmadinhas nas costas, o meu incentivo chega em forma de cheque e, se não chegar, não há outra forma de me incentivar.

Porquê?
Porque sou incrivelmente mais do que aquilo que faço.
O meu prazer, o verdadeiro, mora na cerveja e nas outras culturas.
Para que me sinta realizado, preciso de ter a possibilidade de ir a qualquer lado sem pensar e nem fazer contas.

Euros... tudo são Euros.
Sem eles, não consigo fazer o que gosto e sem fazer o que gosto nunca estou contente.

Tuesday, May 13, 2008

Não gosto particulamente da realidade.
Sou realista unica e exclusivamente porque não me parece que possa ser outra coisa.

Há dias de demência em que não sei ao certo o que acontece e quando volto ao estado normal recuso-me, durante dias, a saber exactamente o que aconteceu.
Não há telefone que atenda e nem E-mail que abra.
Nos dias que se seguem ao não sei bem o que aconteceu sou absoluta e completamente solipsista.

Poderá ser cobardia, não o nego... mas interessa-me pouco.
Mais importante do que saber é ter a certeza de que não cairei da cadeira.
Por norma, sou dos tipos que quer saber tudo que acontece porque, invariavelmente, não me afectam e posso muito bem com elas... menos nos dias em que não sou eu, apesar de andar nos mesmos pés.

Quero distância daquelas horas em que a realidade se torna em ficção ou, pior ainda, que a ficção se torna realidade.
Sei exactamente o que sou e nem a mim permito desmentir essa verdade universal!

Monday, May 12, 2008

Ando descompensado...

Não me agrada, não acho graça.
O que passa por exuberância e exagero não o é, na verdade.
Estou farto de andar de um lado pro outro sem ter onde pôr os pés e sem parecer que me desiquilibro.

Cansado... muito cansado...

Hoje, no entanto, vou ver Bebel e, com isso, estou satisfeito.... só me irrita que ainda faltem 05 horas.

Thursday, May 01, 2008

É muito ao mesmo tempo...

Os sentimentos ambrulham-me o estômago.
Os desejos fazem-me sentir tonturas.
As vontades prendem-me a respiração.
Os medos piso-os com todos os kilos do meu corpo.

Não serás bem vindo, não há convites nem livre acesso.
O meu espaço é ganho, entre socos, unhadas e mordidas.
Não dou, é preciso que mo roubem.

O mar nunca está calmo e o sol nunca vê os seus raios atravessarem o céu sem combater as nuvens.
O vento sopra a plenos pulmões, a areia está constantemente no ar e o oxigénio é rarefeito até mesmo ao nível das águas do mar.
Há sempre predadores escondidos nas rochas, há sempre enormes espinhos nas rosas.

Aqui não se vive democracia, é uma tirania instalada e apoiada no chicote.
Não se mostram dentes a não ser que seja para moder.

Mas isso é apenas a fronteira.