Thursday, July 28, 2011

Estava a ver, por aí, uns quantos blogs amadores de gente a comer-se.
A grande maioria dos que vi é de casais em que o elemento masculino gosta de ver o elemento feminino a ser facturado por outros gajos.
Confesso que alguns destes princípios ou gostos ou taras - chamem-lhe o que quiserem - me faz alguma confusão. Não me considerando um puritano, sou, ainda assim, próximo do tradicional mas nada me incomodo ou, sequer, me faz trocer o nariz quanto a esta coisa de relacionamentos abertos e afins (apesar de não acreditar no seu sucesso ou na maravilha rosácea com que os pintam quem lá anda dentro).

Esquecendo, mais ou menos e dentro do possível, a parte mais penetrante da coisa, dei por mim a ficar preocupado por não apreciar de sobremaneira a indumentária tida como sexy. Conjuntos de lingerie manifestamente complexos para o meu gosto com ranhuras em lugares que, admito, práticos e úteis mas não necessariamente agradáveis ao olhar.
Isto, para mim, não foi, contudo, novo. Lembro-me de imensas conversas com amigos meus (as minhas amigas sempre foram mais realistas e próximas dos mesmos gostos que eu) que adoravam coisas em cabedar e botas pelo meio da coxa e comer gajas completamente nuas mas calçadas e em posições acrobáticas e malharem durante horas e horas....e nada disto é para mim.

Gosto muito de lingerie que entendo como sexy e assim a roçar o indecoroso mas nada de tiras em couros nem, na verdade, cenas vermelhas e excessivamente rendadas e nunca, mesmo nunca, tenho preferência por saltos altos a roçarem-me as têmporas.
Sim, também gosto de pornografia. O que acontece é que não é, para mim, a mesma coisa a ficção e a realidade. O que é apelativo à vista não o é, necessariamente, na vida real.

O melhor exemplo que encontro da dicotomia ficção/real, em termos pornográficos, é aquilo a que chamo (a partis deste momento) a traseirada á toureiro. Sabem qual é? Aquela em que o gajo malha a gaja à canzana mas com uma das pernas levantada? Sim, naturalmente, ele faz isso para a câmara porque se o não fizesse o movimento efectivo de facturação não seria captado. Mas e em casa? Alguém quer fazer isso?

Enfim, não gosto de coisas excessivamente complicadas em nada e isso engloba, obviamente, o sexo.
Movimentos a mais distrai-me (e espelhos também...mas isso fica para uma outra vez...)

Tuesday, July 26, 2011

Quem rezar por mim que o faça sambando,
sambando no pé, na paz do Senhor
Porque um bom samba é forma de oração,
na paz do Senhor
Um bom partideiro só chora versando,
na paz do Senhor
Tomando com a mão a batida de limão,
dá um limão aí, na paz do Senhor

Saturday, July 23, 2011

Já que estamos numa era em que palavras como "responsabilização" e "conduta" se atiram para um lado e para o outro, a maioria das vezes para esconder exactamente o contrário do que significam, lembrei-me de coisas como a emancipação feminina, o chauvinismo e a exploração infantil.

Hoje, enquanto dava a minha volta habitual pelos sites que mais me agradam, deparei-me com um ensaio fotográfico de uma miúda de 20 anos.
Estes ensaios fotográficos não são feitas com miúdas em gola alta, bem pelo contrário; ele é lingerie provocadora, a clássica pose "de 4" e o apertar, como se tivesse frio ou como se as mãos não fossem as próprias de mamas e tantos outros lugares comuns.
Pois bem, no inquérito feito à actriz que é modelo de soft porn por um dia é perguntado o lugar mais inusitado onde "faz amor" e a resposta foi: "sou virgem".
Uma virgem de 20 aninhos a posar da forma como levaria com ele...sim, claro, faz absoluto sentido.

Há uns anos atrás, a Cyrus, quando ainda era menor, posou com o mesmo ar e no mesmo estilo para uma revista (não me lembro se masculina ou de moda) com o aval dos seus pais (como não poderia deixar de ser).
Ora, uma maior de idade - ainda que pouco - que se afirma virgem e que posa de forma a que não se pense em outra coisa senão comê-la está na linha do inaceitável mas uma menor que faça o mesmo é, de facto inaceitável. O que me incomoda é que comer uma menor é crime mas uma miúda de 17 anos é uma miúda muito próximo de uma mulher e mesmo para quem não gosta particularmente delas novas - como eu - não se evita vê-la como objecto de desejo.
E então?
O porco sou eu e todos os outros homens ou apenas aquele que permitiu que uma ainda criança se apresente como a cortesã da semana para ganhar uns cobres?

No limite, digo o seguinte:
Não devia ser permitido que uma miúda de 14 anos desfile na passerele como se tivesse 20, ou seja, exibindo o corpo juntamente com a roupa. Isto manda a mensagem errada para todos, não para homens mas para toda a gente.
Hoje, quando saio à noite, tenho uma dificuldade imensa em perceber se no meio de uma multidão de gejas algumas são menores porque carregam na maquilhagem, encurtam no tecido e apertam no sutiã; é miserável esta coisa de parecerem "working girls" e depois quem as vê como isso é classificado de atrasado mental.

A mulher de César não basta ser séria, tem de o parecer, também.
Concordo que não devemos julgar o livro pela capa mas, que diabo, há limites! Não me podem pôr mamas à frente e recriminar-me por olhar para elas; não podem querer que algo me excite e depois dizer que sou o diabo por isso!
Quem não quer ser objecto que não se coloque na prateleira.

Tuesday, July 19, 2011

Não tenho talento para trair.
Este é um dos dois motivos que me levam a não ter relacionamentos sérios em maior número.

Se tenho algum problema em mentir? Não.
Se tenho algum problema em mentir a alguém de quem gosto? Não.
O problema não é mentira, nem a capacidade para o fazer nem a verosimilhança que lhe empresto, o problema é mesmo a traição e aquilo de que me tento desfazer há tempos imemoriais e não consigo: a consciência.

Quando minto faço-o com intenção e com a certeza de que aquela mentira facilita a vida a alguém, ou ao que mente ou aquele a quem se mente. Como a coisa é racionalizada desta forma, a minha consciência não sofre nem aparece, tudo está bem.
O problema com a traição é que não minto porque quero mas porque sou obrigado a fazê-lo; não é algo que se revele em pesar uma coisa com a outra e daí extrair um resultado que me indicará o que tenho a ganhar ou o que tenho a perder...é uma reacção, um reflexo, uma luta pela sobrevivência e, nestes casos, estamos onde nunca gosto de estar que é entre a espada e a parede.

Não se confundam, consigo ser igualmente eficiente nesta mentira mas dilacera-me; o preço que pago é demasiado alto mas, ainda assim, pago-o porque se não for eu a fazê-lo será quem foi traído e, neste caso, a minha consciência não pesa mas a outra pessoa fode-se.

Então? Duas saídas: Não trair ou não ter relacionamentos e, como todos sabemos, a mais eficaz é não ter relacionamentos.
Não quero com isto dizer que ficarei para sempre sozinho - pelo menos por escolha própria - mas afirmo, com a força de todas as minhas células, que esta coisa de só aceitar estar com alguém de quem gosto realmente traz umas frias noites de inverno, de vez em quando.

Saturday, July 16, 2011

Deve ter havido um conjunto enorme de motivos que me remeteram para o curso que tirei e, em última análise, para a profissão que exerço.
Contrariamente ao que acontecia há anos atrás, hoje é muito mais "social" dizer que tudo foi obra do acaso, que o que se pretendia era uma coisa mas que, afinal, um qualquer advento celestial fez mudar tudo; o acaso ganhou a corrida.
Eu não. Desde que adquiri uma consciência próxima da adulta soube o que queria ser.

O que mais me atraiu e atrai é a possibilidade de tudo mudar com a mesma velocidade com que mudamos de cadeira. Não, não me refiro aquela epifania, também ela em moda, em que, por magia, toda a nossa vida muda; não, não falo de magia; não, não se acende uma luz.
A coisa não muda, o que mudamos somos nós.

Por exemplo:
Imaginemos o clássico que é uma história de amor em que um dos enamorados prescinde do outro para que este último seja feliz.
O Grupo A (muito mais numeroso) suspira naquela extase admirada. Vê ali uma demonstração do verdadeiro amor! Sonha viver algo tão intenso um dia (bem...um pouco menos intenso porque não quer ficar sozinho).
O Grupo B (muito menos numeroso) revira os olhos. Vê ali uma cobardia imensa! Ganha asco ao que abandona porque o que abandona tem medo da magnitude daquilo que lhe é apresentado. Não vê ali amor, vê ali medo.
O Grupo C (meia dúzia de gatos pingados) não sente pena do que é abandonado mas do que abandona; não sente asco por nenhum dos dois. Para estes, o que ali se mostra é um tipo que não gosta de si e, por isso, não acredita merecer o outro e não vislumbra como poderá fazer alguém feliz.

Isto, para mim, é a beleza do dia a dia.
Poderemos fazer mais uma enorme confabulação para tentar entender porque cada um dos grupos vê como vê e, mais importante, sente como sente mas, se o fizermos, descobriremos, novamente, que o lugar onde nos sentamos vai dizer-nos coisas diferentes sobre a mesmíssima situação.

Segui o que ainda sigo e nunca tive dúvidas que não poderia ir para muitos outros lugares.
Não sei ver a preto e branco a não ser que isso me dê jeito. Só que, bem vistas as coisas, quando escolhemos onde queremos ver a preto e branco essa escolha já não é, em si, monocromática.

Thursday, July 14, 2011

Nos dias que correm está em moda a discussão Europeia; se a coisa vai federalizar ou desmembrar (é mais ou menos assim, a coisa).

Tenho esperança na maior federalização.
Contrariamente ao que se diz não encaro como perda de soberania mas antes uma partilha de soberania porque quando todos perdem não perde ninguém e o inverso também é verdade.
Outro motivo para ter mais esperança neste modelo é o facto de que quando certos movimentos se iniciam e tornam simbióticos aqueles que deles participam deverão ser explorados até mais não se ver. Quero dizer que já que cá estamos devemos andar em frente porque para trás já é, no mínimo, muito difícil e as luzes já se apagaram.

Tenho, contudo, várias dúvidas quanto ao sucesso da empreitada e, curiosamente, o motivo que nos pode juntar é o mesmo que nos pode separar: as I e II Grandes Guerras Mundiais.

A Comunidade Europeia é, simplificando até ao osso, a reacção ao belicosidade europeia, um caminho trilhado para evitar que o passado se vista com roupas mais modernas; aquela ideia de que se uns dependermos dos outros vamos ter muito mais cuidado em atirar-lhes....bem....chamemos-lhes "pedras".
A memória, espero, guiar-nos-á para outro lugar, para outras geografias supra-nacionais e não para lugares conhecidos onde, manifestamente, não fomos felizes.
O problema que se pões, como disse, é, mais curiosamente ainda, o mesmo da solução: há um apego, que se percebe porque não somos do mesmo sangue...somos mais do tipo casados e familiares dos familiares com quem os nossos consanguíneos se casaram, com a história e, quando a ela nos apegamos somos mais amigos dos nossos amigos e mais inimigos dos nossos amigos (aquilo que se poderia chamar, por exemplo, nacionalismo). Por isso, ainda não chegou e não saberemos se chegará, o dia em que os Napoleónicos simpatizarão com os....bem....aqueles que usavam uma cruz esquisita ou o dia em que os que apelidamos na televisão de nuestros hermanos o venham a ser.

Estamos num caminho e num processo extremamente difícil...
Com isto da velocidade da informação e tal, tudo aquilo para que havia um determinado tempo foi cortado para 1/10. As ligações são mais superficiais e, por isso, mais frágeis. Seria necessário que houvesse uma identidade europeia em meia dúzia de anos que leva, de factos, séculos a criar.

Não é justo mas é o que há por isso...

Tuesday, July 12, 2011

Mantenho todos a uma distância considerável, especialmente quando, teoricamente, mais deles preciso.
Há sempre uma escolha pelo motivo que leva a tal situação, ou é por vergonha ou é porque não preciso de ninguém. Não sou muito de sentir vergonha e gosto de pensar que não preciso de ninguém mas, como todas as verdades, há-se ser difícil ao próprio vê-la com a clareza que ela merece.

Bem, não será, contudo, despropositado dizer que mesmo a verdade não é tão relevante como pode parecer a uma primeira vista porque mesmo ela é meramente uma percepção e não a verdade; o ângulo com que olhamos para alguém é importante para aferir da sua beleza - aos nossos olhos, pelo menos - e se isto é assim para algo perfeitamente palpável como um rosto, não será ainda mais gravoso para uma verdade que, em si mesma, é etérea?

Sim, naturalmente isto nem sequer pareço eu e talvez até nem seja.
Mesmo agora, em que não tenho particular vontade de escrever (e quando isso acontece é porque não tenho vontade de quase nada) prefiro manter os dedos ocupados e em quase piloto automático; eles vão passeando pelo teclado e o lado direito do meu cérebro vai fazendo o mais aproximado possível de direccioná-los.

É sempre um bocado assim, como a teoria da bicicleta que não pode parar sob pena de cair.
Mesmo quando não tenho vontade de acordar há sempre uma parte de mim que obriga à circulação.
Estou programado para ficar longe e em movimento, mesmo quando quero estar perto e parado.

Saturday, July 09, 2011

É como uma maré incontido, um reflexo, uma incontrolável vontade de regresso e de perdição que sai como uma erupção dos meus poros e que não há palavra ou pensamento que afaste.
Um sentimento de perda, um sentimento de felicidade contida; uma vontade amordaçada pelo que se pensa ser correcto, uma venda de seda que apenas aparentemente tapa os olhos.

O terrível, no meio de todo um turbilhão de algo que se compreende mas que se não quer entender, é saber que não é muito, que não é uma exigência hiperbólica, que não se pede a alteração do eixo da terra mas apenas um pouco de felicidade e um pouco de felicidade é toda a felicidade do mundo.

Uma vez perguntaram-me se seria capaz de ser feliz e a resposta, tão reflexica como a própria água que extravaza com as marés, é que não. Não seria capaz de ser feliz.
Associo, instintivamente, a felicidade a estagnação porque, como já disse, um pouco dela é o mesmo que toda ela.

Ontem vi-a outra vez, a felicidade. Lembrei-me que já a vivi e fiquei desolado. É, talvez, o único exemplo daquilo que de tão feliz me fazer me deixa no polo oposto dessa felicidade...bem, na verdade, também será a única coisa que me lavou nesse maremoto que me retirou daqui e me levou para outro lado.

É só entrar a cuica e o pandeiro e os meus olhos mudam de cor.

Thursday, July 07, 2011

Todos temos problemas, toda a gente sempre teve problemas.
Com o avanço (?) civilizacional começaram a cair explicações, como fruta madura, para variadíssimas sindromes e doenças que antes eram associadas a loucura ou, uma vez por outra na história, a bruxedo ou outro tipo de artes do além.

Não serei parvo ao ponto de entender isto como uma coisa má mas não é 100% boa.
Hoje em dia, se estiverem interessados, constatarão que todas ou quase todas as falhas ou insuficiências terão uma suposta explicação genética (digo "suposta" porque a maioria dirá que padece daquilo apenas porque lhe parece...é a explicação) ou ambiental.
Em suma, quase nenhum de nós é lento porque não consegue ser mais rápido ou burro porque não consegue ser mais esperto ou antipático porque não consegue ser simpático; tudo isto são coisas que lhe foram impostas ou quando nasceu ou enquanto crescia.

Hoje, nunca somos responsáveis.
Hoje, somos mendigos.

Saturday, July 02, 2011

Ontem estava a ver, como faço todos os dias em que é emitido, o melhor programa televisivo do Mundo: The Daily Show.
Uma das "reportagens" referiu-se à proibição de fumar instituída num parque público em Nova Iorque - acho que se aplicava a mais lugares públicos ao ar livre mas, neste momento, não tenho a certeza.

A história da coisa é mais ou menos esta:
Como disse, foi proibido que se fumasse num parque de Nova Iorque e, quando questionados, todos os transeuntes se manifestaram muito mas muito favoráveis; tudo, agora, era muito melhor porque não havia esses dealers do cancro que são os fumadores para os matar a eles e aos filhos e dar um péssimo exemplo!
Ultrapassado este problema do fumo ao ar livre quais as únicas questões que restavam? Bem... não se podia pisar a relva deste familiar parque; havia bêbados e drogados por todo o lado (era assustador); traficava-se droga e, como normalmente acontece, o lingaujar era para maiores de 18 e havia constantemente uma rixa e outra.
Nada disto os preocupava! Conseguiram livrar-se desses asquerosos fumadores!!!

Isto é quase tudo que me faz detestar esta gente fundamentalista! Não apenas os fumadores mas todos estes que se apresentam como maníacos da saúde. Digo apresentam-se porque confio que a maioria (sou simpático, eu sei) deles deve continuar a comer fritos e não deve ter deixado de andar nos seus carros. Sim, o fumo de escape que se foda, o que nos preocupa são os fumadores!!
Não suporto esta caça ao fumador e o olhar de supremacia que se exprime, especialmente, naqueles que deixaram de fumar como se tivessem, com isso, ascendido a uma classe própria.

Compreendo a questão de fumar em lugares públicos fechados, em todos eles. Acho, de facto, que não devemos, com os nossos hábitos, prejudicar os outros.
Já não compreendo, porém, que não seja obrigatório que todos esses mesmos lugares não tenham área para fumadores. É o tipo de discriminação que se aceita porque, afinal, estes gajos que fumam não são tão bons como nós.

Lembra-me, a este respeito, também os carros eléctricos; essas maravilhosas máquinas que nos vão salvar!!!
Se me disserem que não resolve mas é um começo eu aceito e concordo. O que acontece, porém, é que, novamente, esta gente que vê a salvação nos carros eléctricos tem-se numa enorme consideração porque são eles os verdadeiros salvadores do planeta!!
A este bando de idiotas só temos de perguntar uma coisa:

É verdade que não pomos gasolina num carro eléctrico mas de onde vem a electricidade?!

Friday, July 01, 2011

Ouvi uma vez o Stephen Hawkings (não ele, naturalmente, mas o seu computador) dizer que nada indica que caso haja vida extra-terrestre e que esta seja como é retratada na ficção - com capacidade tecnológica superior e que venha cá antes de nós lá irmos - a história ensina que quando duas civilizações se encontram a coisa nunca é pacífica e uma delas acaba subjugada.
É uma visão belicista da coisa, uma visão da humanidade guerrilheira com a qual, pensando um pouco, concordei.

Li, contudo, uma opinião diversa relatada não sei muito bem onde; tenho ideia de ter sido num dos livros do Theroux mas não tenho a certeza.
Bem, esta segunda visão dava conta de que a humanidade tinha uma base natural de cooperação. A justificação dada para esta opinião é que quando um novo povo chegava a um lugar onde havia um outro mais antigo a primeira reacção não foi de violência por parte de quem era invadido (talvez porque não soubesse que estava a ser invadido ou sequer o que ser invadido significava); terá sido assim, por exemplo, no México e no Brasil.
Concordando este que posteriormente houve, de facto, massacres efectivos por parte de quem era tecnologicamente mais avançado, não deixou de acreditar ou de ver provado que o instinto humano primeiro não é agressivo.
Vistas assim as coisas, não é desajustado nem parvo e não me pareceu despropositado.

Então em que ficamos?
Ficamos em que nem o método científico explica, sem sombra de dúvidas, quase nada.