Friday, September 29, 2017
Chateia-me que se tenha passado a confundir quem se é com o que se faz.
O meu nome é X e sou pedreiro/engenheiro/toureiro.
No mesmo sentido, porque assim pensa o próprio, é comum o o que fazes ser a segunda - quando não a primeira - pergunta que é feita e um recente conhecido.
Eu sou muito mais que isso, ainda que o que faço me ocupe a maior parte do dia;
Os outros são muito mais que isso, ainda que não se apercebam e se não forem...tenho pena deles mas quero distância (um dos meus problemas principais com médicos).
A minha identidade não se desliga do que faço e isso é muito mas muito irritante.
Não interessa o que estou a fazer: não interessa se estou a fazer uma peça ou se estou a tirar fotografias; não é importante se é profissional ou lúdico. Em qualquer dos casos, ser mal sucedido fode-me a cabeça.
Em qualquer circunstância, o resultado ser pior do que aquele que entendo deveria ser não é uma notícia bem recebida.
Podem pensar que eu sofro do mesmo mal que critiquei mas não sofro.
Sofro de um que, provavelmente, é pior.
É certo que sou muito mais do que o que faço mas também o sou durante muito mais tempo.
O que eu faço desliga-se (mais ou menos...) quando deixo de o fazer mas O que eu sou está sempre ligado.
Dou-me muito mal com aquilo que é, para mim, ser mal sucedido.
Parece que não tenho grilhões porque não são muito visíveis mas tenho. Não são muitos mas são estupidamente pesados.
CHOREM!
Thursday, September 28, 2017
Desistir desistir, nunca consegui.
Já fui bem sucedido a fazer com que desistissem por mim mas eu desistir, nunca deu.
Nem sequer tenho particular orgulho nisto porque, como tudo na vida, deverá haver um momento a partir do qual não se deve aguentar/suportar mais e pensar sa foda.
O que se dá é que sou tão torcido que mesmo no caso desta citação penso mas que dor me vai obrigar a fazer o que quer que seja?! Pó caralho!
....e depois, com uma motivação que não é das melhores, acabo por suportar e, quando corre bem, superar.
....mas há altura, como esta, em que tenho vontade de não fazer mais e esquecer e como isso também me incomoda, sinto o pirómano dentro de mim a rugir, juntamente com o Lobo.
Vou ler a história da Ciência nos tempos da URSS e pode ser que passe.
Wednesday, September 27, 2017
Joana Amaral Dias
A Joana Amaral Dias excitava-me um bocado e, durante um bom tempo, considerei ser ela o único motivo para se ser Comunista em Portugal.
....a coisa foi piorando e deu nesta estupidez: http://ptjornal.com/joana-amaral-dias-quer-acabar-mulheres-apalpadas-no-metro-199167
Pá...chega.
I´M OUT!
Perfeccionista
Quando se vai a entrevistas de emprego é muito comum pedirem que elenquemos os nossos defeitos ou, pelos menos, o maior defeito.
Porque acho que sou esperto mas, na realidade, sou estúpido tendo a responder exactamente ao que me perguntam e a minha resposta - sem bem me lembro - tem sempre que ver com impaciência e/ou dificuldade de me concentrar durante muito tempo; ou seja, defeitos reais!
Isto, as mais das vezes, tem duas consequências adversas:
1. Assustam-se com a realidade de o que é um defeito;
2. Assustam-se porque se este gajo diz que é impaciente a merda deve ser de selvagem! o que só muito raramente é verdade.
....mas não era exactamente sobre isto:
Uma das respostas típicas que me foram dadas é sou muito perfeccionista.
Esta informação revela-me algumas coisas e nenhuma delas boas.
I Este gajo está a achar que este defeito é um elogio a si mesmo encapotado (coisa como preocupo-me demais com os outros...);
II Este gajo não sabe o que é o perfeccionismo porque não dá para ser muito perfeccionista...só dá para ser perfeccionista;
III Este gajo é burro ou acha que eu sou burro;
IV Este gajo acaba de me convidar a mandá-lo pró caralho porque gente perfeccionista é uma puta de uma chatice.
Percebem?
Não há como receber bem esta afirmação.
Lembrei-me disto porque há uns dias me disseram que eu sou perfeccionista...o que é tudo o que eu não sou.
Além da perfeição em si me desinteressar, a minha personalidade não se dá com minudências porque a paciência me escapa.
Eu nunca releio nada do que escrevo aqui e sei muito bem que se relê-se a coisa ficaria mais bem feita e, de certeza, melhor pontuada mas isso não me interessa.
Eu prefiro prazos curtos para tudo porque prazos longos expõe as minhas fraquezas enquanto os curtos demonstram as minhas forças.
...uma pessoa que passa meia hora a arranjar o que quer que seja dá-me muito nos nervos.
Perfeição não existe;
Perfeccionismo é uma patologia.
Sujo e imperfeito e so so cool:
Tuesday, September 26, 2017
Massajar Ego
Não dou muito importância a ser massajado, especialmente no Ego.
Infelizmente, como ainda sou humano, não me desagrada o elogio e, ainda mais infelizmente, como tenho alturas em que estou menos que contente aprecio um bocado mais.
Pelo que descreverei, entenderão que, apesar do escrito, não são muito as mãos dos outros que me interessam mas antes as minhas, com tudo que isso tem de bom e de patológico.
Desde há uns tempos para cá, optei por trazer um livro para me fazer companhia ao almoço e, assim, evitar engolir o almoço em 15 minutos e voltar a enfornar-me no trabalho.
Ontem, estava na minha a ler e ouvi:
Ah, que bem!
Era uma gaja que trabalha no mesmo edifício que eu e que se excita um bocado comigo (full disclosure: não acho que se excite comigo mas antes com a ideia que eu me excito com ela).
Já pensei fazer o mesmo que tu mas ainda não ganhei coragem.
- Se calhar devias. Enquanto não chove, é porreiro estar sentado num jardim e ler um bocado a meio de um dia de labuta
(desligou o telefonema que estava a fazer e continuou)
Talvez. Acho que te venho fazer companhia, um destes dias.
(sorri mas não respondi. Primeiro porque não alimento gajas que se excitam a excitar outras pessoas; Segundo porque não gosto de aquecer comida que não tenho intenção alguma de comer).
Pensarão Ah, K. Excitou-te todo! e estarão errados.
Não foi desagradável, entendam, mas não me excitou puto.
.....depois, enquanto esperava pelo meu elevador, abriu a porta de um deles e vi o meu reflexo no espelho: Cabelo muito curto e desgrunhado. Barba muito mal desfeita. Óculos de sol grandes e espelhados. Nem semelhança com sorriso. Camisa de fato com dois botões abertos. Meio moreno. Pescoço grosso que corre para ombros mais largos.
Pensei: Foda-se, K. Tu és bocado espectacular.
Ar de macho como já se fazem poucos com bad boy metido pelo meio....e a ler cenas cool num banco de jardim à hora do almoço.
De vez em quando, és um bocado top.
E acho que é verdade.
Não completamente nem sempre mas...em parte e com alguma frequência.
Enquanto via e imaginava isto, ouvia isto:
Monday, September 25, 2017
Saturday, September 23, 2017
Pedantismo
Laws control the lesser man.
Right conduct controls the greater one.
Mark Twain, Bitches.
Friday, September 22, 2017
Estupidez Repetida
Não é novidade que sinto muito a estupidez que me permeia.
Ah, K, mas tu és tão inteligente! e não corresponde à verdade. Não consigo conciliar uma eventual inteligência com a incapacidade de evitar um desfecho previsível.
É que nem mulher de bandido que gosta de apanhar mas não estou certo que a mulher do bandido goste de apanhar; acho que estupidamente acha que chegará o dia em que isso não acontecerá.
Sou muito crítico com aqueles que percebem a merda que andam a fazer a fazem-na na mesma e, por não ser hipócrita, sou ainda mais crítico quando aqueles sou eu.
É óbvio que um pedaço de madeira infestado de térmitas vai apodrecer mas, em geral, parece que só as térmitas sabem disso.
...eu vejo a merda da cadeira a apodrecer e, pior ainda, já me apodreceu outras e também essa eu sabia que estava a percorrer esse caminho.
K, isto está desconexo. Não está a sair coisa com coisa.
Pois não.
Estou muito irritado e a sentir-me enjaulado e essas duas merdas retiram-me qualquer tipo de discernimento.
Queria muito dizer que este tipo de posts deveriam ser encarados como um quadro do Pollock o que teria dois problemas:
1º Não devem ser assim encarados;
2º Não gosto dos quadros do Pollock.
Como um Belo de um Panisga, arrepio-me de lés a lés com isto
Ney + Roberta + Trio Madeira Brasil + Cartola
Thursday, September 21, 2017
Equívocos saídos de Erros
K, sempre te ouvi dizer que ias fazer um requerimento de uma linha mas achei que era na tanga. Vi um teu com, exactamente, uma linha.
- Então...se o que quero dizer demora uma linha por que motivo escreveria mais?
Ah, eu não consigo...preciso de justificar e explicar.
- Explicar Direito a um Juiz? Achas que isso vai dar algum resultado?
Acho que sim!
- Pois...achas mal. E mais: se me mandarem uma merda com 4 páginas que podem ser resumidas a duas linhas, a minha boa-vontade vai descer à velocidade da Luz!
Ela não é má gaja nem é burra. O que se passa é que aceita como bom que escrever muito e escrever complicado é escrever bem.
Mais acha - como a maioria do pessoal que partilha a profissão - que são super-desenvolvidos e muito persuasivos o que raramente são quando confrontados com alguma sabedoria a respeito.
Porque não desgosto dela e detesto parecer pedante, não lhe disse o que queria dizer:
Quem não pode falar de modo simples e claro deve calar-se e continuar a trabalhar até que possa fazê-lo.
(Karl Popper)
Wednesday, September 20, 2017
"As Vítimas"
Em tese, tenho alguma inveja das pessoas que se vitimizam.
Parece-me altamente gratificante sentir-se que nada é de responsabilidade própria; deve ser impecável sentir-se que o Mundo conjura contra nós; soa-me a maravilhoso acreditar que umas cartas e umas leituras de mão ou umas rezas vão fazer por nós o que nós mesmo não conseguimos.
E o melhor de assim se comportar é que teremos a sensação que estamos sempre em casa. Somos todos vítimas porque ninguém percebe como me pode ter isto acontecido?!
Reparem, por exemplo, nos Comunistas que continuam a sê-lo independentemente das consequências conhecidas; esta gente quer um papá sob a forma de Ditador para lhes dizer o que fazer para que não tenham de, custosamente, escolher o que vestir.
Reparem, por exemplo, nos religiosos extremistas de qualquer quadrante que se dão por contentes ao lerem umas regras que não se sabe bem quem escreveu e a segui-las exonerando-as de toda a responsabilidade que, custosamente, teriam de carregar.
Eu sei, eu sei.
Um gajo lê umas merdas na Net e ouve umas cenas na rádio e vê uma bagatelas na TV e parece que vivemos na época do multiculturalismo e do individualismo mas se todos disserem que são do carpe diem e que querem é liberdade e amor para todos estão a ser arrebanhados e nunca pastores.
Em tese, tenho alguma inveja desta gente da mesma forma que, em tese, tenho alguma inveja da força de um elefante.
Na verdade, não invejo nenhuma das coisas porque as não posso ter por muito que queira.
Não me sinto confortável a exigir que me deixem em paz para, depois, ir dizer que a culpa é de quem não me apoquenta;
Não me sinto confortável a defender que quanto mais trabalho mais sorte tenho para, depois, ir dizer que tudo o que de mal me acontece é azar.
Eu sei, eu sei...esta mania de ser coerente também está démodé mas eu não quero ser moderno.
Quando olho ao espelho, vejo um bocado o Mr.Meursault mas é só um bocado.
Também me recusarei a contar uma mentira sobre mim mesmo que isso me custe a vida (é por isso que só me lembra um bocado. Acho que mentiria para salvar a vida mas talvez não o fizesse para salvar uma...vá, perna).
PS.
Deram-me este livro quando tinha - acho - 26 ou 27 e, nessa altura, não sabia quem era o Camus e muito menos sobre o que versava o livro.
Depois, li-o e pensei por que caralho me deram isto?!
Uma década depois, tornou-se claro como a água.
Tuesday, September 19, 2017
Monday, September 18, 2017
Monday, September 11, 2017
Friday, September 08, 2017
Humanidade II
Mais de acordo com a minha perspectiva geral, os Idiotas que nos rodeiam.
Quando não me toca directamente, chateiam-me as pessoas que acham que têm um valor manifestamente superior ao que possuem.
Chateia-me esta gente que sente o peito inflar quando uma pequeníssima autoridade lhes é dada. É o síndrome do Porteiro da Discoteca que tem o muito precioso poder de não permitir uma entrada e, fora isso, é um camelo que não consegue construir uma frase ou discutir outra coisa que não os suplementos que toma no ginásio.
(isto é ligeiramente injusto para os Porteiros mas só ligeiramente porque apesar de não serem todos assim a maioria que tive a oportunidade de conhecer...e poderia, também, usar o Funcionário Público que tem o poder de nos fazer esperar)
Quando me toca directamente...passa de me chatear para despertar as piores das minhas características.
Gente desta torna-me no tigre que está no meio da vegetação à espera do momento para atacar e matar. Neste contexto, matar é demonstrar, para que dúvidas não restem, que esse poder que julgam imenso é, na verdade, demasiado limitado para inflar o que quer que seja. Neste contexto, demonstrar é fazer o que pode ser entendido como humilhação pública.
Detesto isto em mim mas este desgosto desaparece quando entendo justificado.
Libertem-me do peso da consciência e façam-me feliz.
O que eu apreciava é que te empenhasses da mesma maneira nas tuas verdadeiras funções, coisa que não acontece...ou não acontece porque não queres ou porque não consegues. Quer dizer, podem ser as duas coisas.
...e isto é muito mais próximo da Humanidade e das suas limitações.
Como somos mais limitados do que ilimitados, tendemos a não ficar bem quando vistos à lupa.
Thursday, September 07, 2017
Humanidade
A minha natureza é realista - uns dirão cínica - e, a minha natureza como a Natureza em si, pouco dada a comiseração.
...mas há honrosas excepções à aspereza que me cobre a pele.
O Dennis Rodman é um mentecapto.
Actualmente, é mais conhecido por ser uma visita frequente e amistosa da Coreia do Norte mas antes disso foi um jogador de basket óptimo no que fazia, travesti, alcoólico e drogado...a escumalha da Terra e um benefício a quem não tem de conviver com ele.
O que torna o Dennis, para mim, diferente de muitos dos ursos que como ele se comportam é isto:
A minha natureza, normalmente diria e se fosses para o caralho com essas lágrimas de merda e te portasses bem?! porque o que soa como um cão e se comporta como um cão é, as mais das vezes, um cão.
...mas quando ouço o Dennis (e não é de agora, foi sempre assim) acredito que este é um gajo que não consegue fazer mais e que quer fazer mais; é um gajo que é assim mas que não quer ser assim.
Há uma dor profunda e muito defeituosamente humana neste gajo.
Para quem não teve o azar de ser filho dele ou de sofrer com todas as merdas que gente que se comporta como ele se comporta faz, há uma ligeira esperança para todos nós. Há uma ligeira esperança de que o comportamento não é o sentimento ou a intenção.
E a intenção é fundamental para que se possa ser diferente mesmo nos casos em que, depois, não se consegue.
Eu sei que é retorcido mas isto conforta-me.
Wednesday, September 06, 2017
Os Problemas dos Outros
O gajo que trabalha comigo - há uma gaja que tem o mesmo problema - acha que o facto de apreciar uma gaja boa implica algo mais que isso.
Aprecia-as...mas é bom que mulher não saiba que ele acha a gaja boa.
Nunca tive nem tenho este problema.
Não gosto de tratar ninguém como estúpido e isso aplica-se, ainda mais, a quem partilha muito tempo comigo e que se pretende seja durante muito (voltaremos a isto).
Eu aprecio gajas boas e não o escondo.
Eu não vou comer uma gaja por muito boa que seja.
Era óptimo que sentisse à vontade para chamar estúpido a todos que têm este tipo de problemas por serem...estúpidos.
São mesmo estúpidos mas eu tenho os meus.
Do que retiro da maioria das pessoas que nos rodeiam, ter companhia parece uma coisa boa porque, provavelmente, ser sozinho lhes parece uma coisa má e talvez seja mesmo.
Sucede que, para mim, a liberdade é a incapacidade de quem quer que seja nos tirar seja aquilo que for e nisto inclui-se a companhia.
Eles (ou vocês) enriquecem com o que têm e eu enriqueço com o que não tenho. Menos é muito mais quando o menos nos pertence por completo.
Poderia dar milhares de exemplos quanto ao menos ser mais mas deixo esta:
estive a ver o 13 Reasons Why e o que retirei é que nós, humanos, sofremos demasiado com o que não temos e com aquilo a que achamos ter direito.
Não se desse o caso de acharmos que precisamos aquilo que apenas queremos; não se desse o caso de acharmos que importam coisas que não significam nada e o suicídio talvez desaparecesse por completo.
Só para que conste:
Eu sei que isto que que acabei de escrever é uma racionalização do meu problema. Isso não me escapa mas eu gosto de ter razão.
Very cool:
Tuesday, September 05, 2017
Eanes e Galamba
Estou a terminar o primeiro volume da biografia O General Ramalho Eanes e a História Recente de Portugal.
Leio quase tudo o que apanho à mão mas, as mais das vezes, sou mais atraído pelo que me é completamente alheio: gente demasiado boa e gente demasiado má.
Não considero o Ramalho Eanes uma coisa nem outra, em relação a mim, mas já o considero uma ave muito estranha no meio político. Provavelmente porque ele, como deveria acontecer com todos, não é político mas viu-se político durante um determinado período da História.
Para ser honesto, o livro é demasiado moralista para o meu gosto; de resto, os militares são demasiado moralistas para o meu gosto.
Ora,
se em termos pessoais o moralismo me chateia, por motivos demasiado óbvios o mesmo não acontece quando a função que se desempenha é a militar.
Não pretendo discorrer sobre o assunto do livro e nem sequer sobre a personagem que é o General mas...deu-se que li isto: http://portadaloja.blogspot.pt/2017/09/um-patife-da-politica.html
...o Galamba é o motivo personificado de ser o General Ramalho Eanes uma aves estranha na política.
Este deputado dá-me muita urticaria e tenho a certeza que já por aqui disse que é uma imitação muito (mas mesmo muito!) barata do José Sócrates, aquele que, seguramente, é o seu ídolo e, muito provavelmente, a mais recorrente personagem dos seus sonhos húmidos.
....ainda pensei caralho, deve haver alguma coisa de boa nesta personagem mas dei por mim a chegar à aterradora conclusão que tenho mais apreço (sim, dói escrever isto) por Comunistas que por este tipo de gajos.
Este deputado - como muitos outros mas que são menos irritantes - não tem, sequer, uma qualquer doutrina ou ideologia. É vazio de valores mas preenchido de uma retórica redonda e vazia que revela, sem necessidade de corporização, aquilo que é: um cata-vento da pior qualidade e uma toupeira que se imagina um belo pavão.
Digo, ainda, isto: aquele brinco metido ao especial seria o suficiente para entendermos tudo o que havia a entender quanto a este gajo.
É a versão avacalhada de revolucionário.
E o que dizer dos outros supostos participantes das jantaradas? Silva Pereira e Carlos Santos Silva?
Muita coisa mas como ainda quero conseguir jantar e segurar a comida no estômago, evitarei.
Por outro lado, descobri isto: