Tuesday, July 31, 2007
Monday, July 30, 2007
Nunca como Dantes
Sunday, July 29, 2007
Thursday, July 26, 2007
Multiplica e Não Muda
Até há uns tempo, a minha única preocupação era a cerveja do fim de semana e a próxima viagem, entremeada com a vontade de progredir profissionalmente.
Agora, as coisas são diferentes...
Antes do mais, não estou feliz por ter contas pra pagar nem me sinto mais homem, essa coisa de crescer pelo sofrimento e as obrigações que moldam o carácter não faz, pra mim, qualquer sentido.
Um gajo tá aqui muito pouco tempo pra ter de se preocupar com renda e luz e electricidade...mas enfim.
O que me surpreendeu é que a minha importância não aumentou... não sinto que me respeitem mais, não me parece que se sintam mais subordinados.
Muito bom, deixa-me feliz.
Era de mim que gostavam e a quem respeitavam, não ao que eu podia fazer por eles.
Wednesday, July 25, 2007
Tuesday, July 24, 2007
TéJá
Aí está uma vontade que nunca hei-de concretizar.
Esquecendo as vestes do tipo retratado no quadro que em nada se assemelham a alguma coisa que me agrade (partiria sempre de havaianas, calções e t-shirt), não tenho essa capacidade de me ir embora.
A cada dia que passa menos me agrada o quotidiano, cada vez há menos coisas que me interessem.
O meu maior prazer, ainda é, ouvir música ou ver um filme com um wisk por companhia... quase a visão do paraíso (porque paraíso mesmo são, as tais, havaianas e, os tais, calções com vista para o mar e pés enterrados na areia com uma bossa nova a entrar-me nas veias).
Na verdade, não fui construído para pegar nas minhas coisas e ir-me embora, não é sequer uma opção.
Sinto muitas coisas como sendo minha responsabilidade sem, de facto, o serem.
Quando olho para o espelho vejo um lobo feroz que está por cá apenas para evitar que façam mal a quem não devem.
Não me parece que, a dado momento, serei um bom marido e, apesar de muito querer, nem sei se serei um bom pai... tenho a sensação de que irei ser demasiado Eu e não deixarei que eles sejam Eles.
Sinto-me útil quando desempenho a função de guardião, não me sinto útil quando apenas estou na função de companhia.
É como a mais recente arma de guerra que no momento em que é criada e usada tem a sua mais íntima razão de ser cumprida e em tempo de paz é desnecessária e apenas ocupa espaço.
O fogo não me queima os pés mas a relva transmite-me uma estranha sensação de desconforto...
Monday, July 23, 2007
Raio Cósmico
Thursday, July 19, 2007
Segredos
Tuesday, July 10, 2007
Curva
Gosto, particularmente, como te caem da cintura.
Aquela queda que não é desgovernada mas que é vertiginosa, a cor que se desfaz das mãos e que pintam o rosto, o afunilar que enche a minha boca de saliva, a textura que sinto nos dedos ainda antes de a receber no cérebro.
Gosto, demais, do caminho que me guia.
É aquela interioridade que me chama, é o pedido das meu baixar, é o clamor dos meus lábios, é o instinto da minha língua, é o arrepio da minha espinha, é o calor do meu estômago, é o sangue dos meus olhos.
Gosto, também, de como me puxam.
São as duas numa só em cima dos meus ombros, é a jiboia que me espreme, é a humidade que escorre, é o apressar da respiração, é o olhar que dispara pró céu, é a boca que não se cerra, são os braços que se tornam pedra.
Gosta, mais, como me ordenam.
É a voz que se cala, são os musculos que segredam pra me afundar, é o ar que se escoa, é a explosão que se avizinha cada vez mais ruidosa, é o dançar dos cheiros, é a chegada do início, é o caminho percorrido sem mapa.
Gosto.....definitivamente, gosto!