Thursday, January 31, 2008
Acaba por ser triste aquilo que identifica as pessoas.
Não só aquilo que as identifica aos olhos dos outros mas, especialmente, aquilo que as identifica aos seus próprios olhos.
Um dia, um gajo deixa de ser o que vira o barco e pede mais um wiskey, o gajo que rebentava uns quantos em campo, um gajo que comeu uma e outra, um gajo que gostava de jantar aqui e ali para passar a ser o tipo que desempenha aquela profissão.
Pior, deixa de se ver a si mesmo como indivíduo, porque nem tem assim tanto tempo para o ser, para incorporar o profissional de uma qualquer área.
Pode mentir e dizer que faz exactamente o que gosta e que assim se sente realizado e feliz... ok, pode não ser mentira mas, se não for, a perspectiva é bem pior!!!
Se formos, de facto, apenas o que fazemos, estaremos, à partida, anulados.
Ok, não dá pra se ser exactamente o que se quer, já fiz as pazes com este conceito há bastante tempo mas, pelo menos, deveremos tentar ser um bocado mais do que o amontoar de horas.
É por essas e por outras que dou mais importância a jantar fora do que a carros.
O carro leva-me para a forca, é um meio de chegar mais depressa ao anulador. Sim, também me leva a outros lados, mas isso é apenas 10% da sua serventia.
O jantar leva-me ao vinho e ao prato e aos amigos e esse, os que o são, não anulam, acrescentam.
Dando a volta ao que escrevi há uns tempos, deve ter sido este o pensamento subliminar que me deu mais felicidade ao comprar o cd dos Led Zepellin do que a ganhar bastante dinheiro.
Deve ser porque os Led não exigem que eu me esforce para ganhar qualquer coisa... eles dão-me.
Não só aquilo que as identifica aos olhos dos outros mas, especialmente, aquilo que as identifica aos seus próprios olhos.
Um dia, um gajo deixa de ser o que vira o barco e pede mais um wiskey, o gajo que rebentava uns quantos em campo, um gajo que comeu uma e outra, um gajo que gostava de jantar aqui e ali para passar a ser o tipo que desempenha aquela profissão.
Pior, deixa de se ver a si mesmo como indivíduo, porque nem tem assim tanto tempo para o ser, para incorporar o profissional de uma qualquer área.
Pode mentir e dizer que faz exactamente o que gosta e que assim se sente realizado e feliz... ok, pode não ser mentira mas, se não for, a perspectiva é bem pior!!!
Se formos, de facto, apenas o que fazemos, estaremos, à partida, anulados.
Ok, não dá pra se ser exactamente o que se quer, já fiz as pazes com este conceito há bastante tempo mas, pelo menos, deveremos tentar ser um bocado mais do que o amontoar de horas.
É por essas e por outras que dou mais importância a jantar fora do que a carros.
O carro leva-me para a forca, é um meio de chegar mais depressa ao anulador. Sim, também me leva a outros lados, mas isso é apenas 10% da sua serventia.
O jantar leva-me ao vinho e ao prato e aos amigos e esse, os que o são, não anulam, acrescentam.
Dando a volta ao que escrevi há uns tempos, deve ter sido este o pensamento subliminar que me deu mais felicidade ao comprar o cd dos Led Zepellin do que a ganhar bastante dinheiro.
Deve ser porque os Led não exigem que eu me esforce para ganhar qualquer coisa... eles dão-me.
Tuesday, January 29, 2008
A cena das aspas aéreas irrita-me.
Há uns tempos atrás, não sei ao certo quantos tempos, essa coisa entrou na moda e tornou-se um flagelo.
Em todos os lugares aparecia alguém a aspar aereamente sem qualquer sentido.
Bracinhos no ar, uma mão de cada lado da cabeça e dois deditos que se iam esticando e fletindo à medida que se dizia a frase a aspar.
É profundamente idiota...
Eu já acho idiota mesmo quando é um caso isolado em que se tenta enfatisar uma metáfora ou coisa que o valha, agora, quando se torna um hábito... é muito mais idiota ainda.
Estava a ver, agora mesmo, o Bruno Nogueira nos Incorrigíveis (não perco) e lá aparecem as aspas aéreas.
Um dia destes ainda vão aparecer as virgulas e os pontos finais e de exlamação.
É muito estúpido.
Há uns tempos atrás, não sei ao certo quantos tempos, essa coisa entrou na moda e tornou-se um flagelo.
Em todos os lugares aparecia alguém a aspar aereamente sem qualquer sentido.
Bracinhos no ar, uma mão de cada lado da cabeça e dois deditos que se iam esticando e fletindo à medida que se dizia a frase a aspar.
É profundamente idiota...
Eu já acho idiota mesmo quando é um caso isolado em que se tenta enfatisar uma metáfora ou coisa que o valha, agora, quando se torna um hábito... é muito mais idiota ainda.
Estava a ver, agora mesmo, o Bruno Nogueira nos Incorrigíveis (não perco) e lá aparecem as aspas aéreas.
Um dia destes ainda vão aparecer as virgulas e os pontos finais e de exlamação.
É muito estúpido.
Sunday, January 27, 2008
Culpas
Das maiores perdas de tempo é decidir quem tem culpa de quê ou de quem é a culpa.
Nunca vi um problema ser resolvido porque alguém assume ou atribui culpas, a merda está feita e não há como fazer com que ela volte para quem a expeliu.
Mentiria se dissesse que nunca atribui culpas a ninguém, mentiria se dissesse que nunca me interessou ou coisa que o valha... mentiria, também, se dissesse que isso resolveu alguma coisa.
Normalmente, nem sequer me importo de ser o bode expiatório, a culpa, quando não a sinto como minha, não me pesa, por isso, muitas vezes preferi assumi-la e permitir que outra pessoa, que a sentiria como chumbo, se passeasse levemente.
Não é que seja a reencarnação da Madre Teresa, estou longe disso, muito longe, mas detesto que me encham a paciência e detesto, ainda mais, que me obriguem a estar presente numa discussão que gira em torno de "tu fizeste isto e aquilo".
Ah, será de toda a justiça (outro conceito que me interessa pouco) dizer que quando entro no "escape gote mode" é com quem gosto ou gostei, porque se assim não for até assumo a culpa na mesma, caguei, mas limpo a minha alma com um sonoro "vai pó caralho".
Das poucas vezes que atirei culpas fi-lo porque naquele momento as forças me faltaram e precisava de uma forma de ganhar algum tempo para digerir, precisava de deixar andar para, mais à frente, não ter de apanhar os meus cacos.
Nestes momentos, não interessa se, de facto, quem eu culpava tinha, de facto, culpa. Era indiferente... nesses poucos momentos não poderia era ser eu o culpado, nesse momento não interessava a razão mas sim a emoção.
Também nunca disse a ninguém que a culpa era sua, não fazia a mínima diferença, eu já tinha decidido.
Não preciso que carreguem os meus ossos.
Nunca vi um problema ser resolvido porque alguém assume ou atribui culpas, a merda está feita e não há como fazer com que ela volte para quem a expeliu.
Mentiria se dissesse que nunca atribui culpas a ninguém, mentiria se dissesse que nunca me interessou ou coisa que o valha... mentiria, também, se dissesse que isso resolveu alguma coisa.
Normalmente, nem sequer me importo de ser o bode expiatório, a culpa, quando não a sinto como minha, não me pesa, por isso, muitas vezes preferi assumi-la e permitir que outra pessoa, que a sentiria como chumbo, se passeasse levemente.
Não é que seja a reencarnação da Madre Teresa, estou longe disso, muito longe, mas detesto que me encham a paciência e detesto, ainda mais, que me obriguem a estar presente numa discussão que gira em torno de "tu fizeste isto e aquilo".
Ah, será de toda a justiça (outro conceito que me interessa pouco) dizer que quando entro no "escape gote mode" é com quem gosto ou gostei, porque se assim não for até assumo a culpa na mesma, caguei, mas limpo a minha alma com um sonoro "vai pó caralho".
Das poucas vezes que atirei culpas fi-lo porque naquele momento as forças me faltaram e precisava de uma forma de ganhar algum tempo para digerir, precisava de deixar andar para, mais à frente, não ter de apanhar os meus cacos.
Nestes momentos, não interessa se, de facto, quem eu culpava tinha, de facto, culpa. Era indiferente... nesses poucos momentos não poderia era ser eu o culpado, nesse momento não interessava a razão mas sim a emoção.
Também nunca disse a ninguém que a culpa era sua, não fazia a mínima diferença, eu já tinha decidido.
Não preciso que carreguem os meus ossos.
Saturday, January 26, 2008
Deixo-me confundir com aquilo que quero...
Lamento não ter outro amigo meu que seja como eu sou e que seja capaz de, sem grandes rodeios, dizer-me que vejo o que quero ver.
Acabo de ficar com a cabeça à roda.
Sabia que ia acontecer.
Sabia que não devia atender números de telefone que desconheço.
Sabia que não ia correr bem.
Ainda ontem, em conversa de bar regada a cerveja, dizia que lamento que, provavelmente, os relacionamentos perfeitos, para mim, são os que não têm hipoteses de acontecer.
São os únicos em que me sinto à vontade o sufuciente para dizer o que me apatece e não o que acho que devo.
Não tenho nada a ganhar e isso é bem mais seguro do que não ter nada a perder.
Depois perguntaram-me: "E se, de hoje para amanhã, pedirem para ver as cartas? Sabes que estás a fazer bluff..".
Pois, aí tava fodido...
Se me diziam "vamos lá", provavelmente eu ia mas era embora...
Lamento não ter outro amigo meu que seja como eu sou e que seja capaz de, sem grandes rodeios, dizer-me que vejo o que quero ver.
Acabo de ficar com a cabeça à roda.
Sabia que ia acontecer.
Sabia que não devia atender números de telefone que desconheço.
Sabia que não ia correr bem.
Ainda ontem, em conversa de bar regada a cerveja, dizia que lamento que, provavelmente, os relacionamentos perfeitos, para mim, são os que não têm hipoteses de acontecer.
São os únicos em que me sinto à vontade o sufuciente para dizer o que me apatece e não o que acho que devo.
Não tenho nada a ganhar e isso é bem mais seguro do que não ter nada a perder.
Depois perguntaram-me: "E se, de hoje para amanhã, pedirem para ver as cartas? Sabes que estás a fazer bluff..".
Pois, aí tava fodido...
Se me diziam "vamos lá", provavelmente eu ia mas era embora...
Friday, January 25, 2008
Azares nos Pares
Os meus amigos e amigas mais próximos têm um dedo podre pra escolher as respectivas fêmeas e machos.
Não é uma ciência exacta mas a maioria é, lamentavelmente, assim.
O pior é que os meus amigos e amigas não são todos gajos porreiros, alguns deles são, para fora, uns belos filhos da puta... um bocado como eu, e esses, os filhos da puta, acabam por ser os que tiveram mais sorte...
Eu sempre achei que os Dereks (olá Grey´s Anatomy) nasceram pra se foder e a cada dia que passa acho mais isso.
Não é uma ciência exacta mas a maioria é, lamentavelmente, assim.
O pior é que os meus amigos e amigas não são todos gajos porreiros, alguns deles são, para fora, uns belos filhos da puta... um bocado como eu, e esses, os filhos da puta, acabam por ser os que tiveram mais sorte...
Eu sempre achei que os Dereks (olá Grey´s Anatomy) nasceram pra se foder e a cada dia que passa acho mais isso.
Thursday, January 24, 2008
Dinheiro
Já gostei bem mais dele do que gosto...
Poder-se-ia pensar que isso acontece porque fiquei rico... não é o caso.
Poder-se-ia pensar que me tinha convertido ao comunismo... também não é o caso.
Com o passar dos anos, que nem são tantos assim, deixei de ligar a coisas.
Gostaria de ter um Frank Muller, já o disse, gostaria de ter, no momento, um Aston Martin DB9 Vollante, gostaria de ter uma Hellcat, gostaria de ter...
Apesar de conhecer esse tipo de coisas, que naturalmente me agradam, não lhes sinto falta.
É verdade que talvez não lhes sinta a falta porque nunca as tive mas não me parece que seja esse o caso. Não gosto particularmente do que elas representam, tenho até pra mim que não me sentiria confortável com essa ostentação, apesar de ser uma ostentação discreta (menos o DB9).
Só sinto falta de dinheiro quando quero beber um Krug, por exemplo.
Aí, a desilusão ataca-me mas não me apetece todos os dias...
Este mês a GQ tem uma reportagem dos melhores restaurantes do mundo, o que muito me agradou.
Gostei, até, do tipo que fez a reportagem porque assumiu, à partida, que não andou à procura de restaurantes onde não sabia interpretar a ementa porque esses são apenas pretenciosos e não realmente divinos (acho o mesmo).
No entanto, quando o tipo disse que vestia o fato para ir jantar aos tais restaurante... perdi todo o encanto.
O meu prazer não usa gravata...
Isto tudo pra quê?
Acho que estou velho...
Poder-se-ia pensar que isso acontece porque fiquei rico... não é o caso.
Poder-se-ia pensar que me tinha convertido ao comunismo... também não é o caso.
Com o passar dos anos, que nem são tantos assim, deixei de ligar a coisas.
Gostaria de ter um Frank Muller, já o disse, gostaria de ter, no momento, um Aston Martin DB9 Vollante, gostaria de ter uma Hellcat, gostaria de ter...
Apesar de conhecer esse tipo de coisas, que naturalmente me agradam, não lhes sinto falta.
É verdade que talvez não lhes sinta a falta porque nunca as tive mas não me parece que seja esse o caso. Não gosto particularmente do que elas representam, tenho até pra mim que não me sentiria confortável com essa ostentação, apesar de ser uma ostentação discreta (menos o DB9).
Só sinto falta de dinheiro quando quero beber um Krug, por exemplo.
Aí, a desilusão ataca-me mas não me apetece todos os dias...
Este mês a GQ tem uma reportagem dos melhores restaurantes do mundo, o que muito me agradou.
Gostei, até, do tipo que fez a reportagem porque assumiu, à partida, que não andou à procura de restaurantes onde não sabia interpretar a ementa porque esses são apenas pretenciosos e não realmente divinos (acho o mesmo).
No entanto, quando o tipo disse que vestia o fato para ir jantar aos tais restaurante... perdi todo o encanto.
O meu prazer não usa gravata...
Isto tudo pra quê?
Acho que estou velho...
Wednesday, January 23, 2008
"Hoje, comigo, não vai dar... tenho o meu namorado à espera...
Mas olha, a X tá aí e não tira os olhos de ti... podemos ver-nos outro dia e não tens a noite perdida..."
"Na... caguei...
Não tou com o mínimo saco pra reiniciar uma conversa sem nexo porque quero comer uma gaja.
Vou bazar, outro dia falamos."
[uma destas noites turvas com fins inesperados e falta de paciência e de wiskey pra mentir mais.
Não que eu acredite com grande afinco nos signos mas... dizem que é coisa de carneiros - que no caso se chamaria de ariano]
Mas olha, a X tá aí e não tira os olhos de ti... podemos ver-nos outro dia e não tens a noite perdida..."
"Na... caguei...
Não tou com o mínimo saco pra reiniciar uma conversa sem nexo porque quero comer uma gaja.
Vou bazar, outro dia falamos."
[uma destas noites turvas com fins inesperados e falta de paciência e de wiskey pra mentir mais.
Não que eu acredite com grande afinco nos signos mas... dizem que é coisa de carneiros - que no caso se chamaria de ariano]
Deja Vu
Ciclicamente vejo isto a povoar-me os pensamentos...
Como já disse (acho) aqui, um dos meus irmãos está fodido.
Ora, como um gajo só fica fodido por causa de gajas ou porque o clube perde... e ele é do mesmo clube que eu, que só nos dá alegrias...
Bem, a questão nem é ele, a questão sou eu e os outros.
Como ele anda fodido, os amigos andam de alerta vermelho ligado.
Nestes dias que têm passado sinto-me quase uma fêmea de tantas vezes lhe ligar e mandar E-mails.
Não tenho qualquer problema com isso, não me parece que faça mais do que aquilo que devo e acho que ele merece.
O engraçado, que nem tem tanta graça assim, é que eu nunca tenho esse tipo de atenções.
Não me entendam mal, não tenho inveja da atenção que ele está a receber e muito menos do sofrimento por que ele está a passar... a questão é que nunca passa pela cabeça de ninguém que eu, um dia, possa passar por isso.
Acho que o mais próximo de imaginar que sofrerei violentamente por conta de um relacionamento é a clássica piada de: "um dias vais conhecer uma mulher que te vai deixar caidinho".
Nem mesmo quem lança esta maldição acredita realmente nisso...
E voltamos ao mesmo...
Será que além de parecer sou mesmo feito de granito?
E será que quando eu cair no meio da floresta alguém estará lá para ouvir?
Será que o motivo que me impede de cair é que nunca estive em pé?
E será que, como no matrix, é tudo ilusão?
Como já disse (acho) aqui, um dos meus irmãos está fodido.
Ora, como um gajo só fica fodido por causa de gajas ou porque o clube perde... e ele é do mesmo clube que eu, que só nos dá alegrias...
Bem, a questão nem é ele, a questão sou eu e os outros.
Como ele anda fodido, os amigos andam de alerta vermelho ligado.
Nestes dias que têm passado sinto-me quase uma fêmea de tantas vezes lhe ligar e mandar E-mails.
Não tenho qualquer problema com isso, não me parece que faça mais do que aquilo que devo e acho que ele merece.
O engraçado, que nem tem tanta graça assim, é que eu nunca tenho esse tipo de atenções.
Não me entendam mal, não tenho inveja da atenção que ele está a receber e muito menos do sofrimento por que ele está a passar... a questão é que nunca passa pela cabeça de ninguém que eu, um dia, possa passar por isso.
Acho que o mais próximo de imaginar que sofrerei violentamente por conta de um relacionamento é a clássica piada de: "um dias vais conhecer uma mulher que te vai deixar caidinho".
Nem mesmo quem lança esta maldição acredita realmente nisso...
E voltamos ao mesmo...
Será que além de parecer sou mesmo feito de granito?
E será que quando eu cair no meio da floresta alguém estará lá para ouvir?
Será que o motivo que me impede de cair é que nunca estive em pé?
E será que, como no matrix, é tudo ilusão?
"Está tudo bem contigo?
Estou preocupada..."
21-01-08, 23.33hs
Não sei ao certo o porquê desta preocupação...
Infelizmente a minha carteira não está em minha casa, o que impede que o meu telefone seja alimentado e eu esclareça o porquê desta preocupação...
Não estou preocupado mas fiquei curioso...
Tuesday, January 22, 2008
Os dois fins de semana anteriores foram aquilo a que se pode chamar "fins de semana de destruição absoluta".
Foram mais Jamesons, mais cerveja e mais vinho do que aquilo que consigo imaginar.
Ando um bocado cansado da cena da noite, pouca coisa de animador se passa, no entanto, quando é preciso que eu compareça em força, por motivos de força maior, eu não sei dizer que não.
Assim foram estes fins de semana, não saí por mim mas porque precisavam que eu saísse (ok... eu provavelmente sairia 01 das 04 noites mas nunca as 04).
Segunda feira, esta que passou, não estava mesmo em condições de fazer nada, foi um dia horribillis em que me custou sair da cama (e só o fiz ao fim da manhã).
Então, bradei aos 7 ventos (sms, email, msn, telefone) que não me apanhariam com o nariz fora de casa no próximo fim de semana.
Infelizmente, como nem tudo corre como se prevê, terça recebi um email que mudou tudo e atirei-me, de novo, aos 7 ventos (sms, email, msn, telefone) a desmentir tudo e a marcar um convívio para o próximo fim de semana.
Ainda tinha esperanças que me negassem a empreitada mas como a maioria dos meus amigos ´r tão idiota como eu, a ideia foi plenamente aceite.
Restou-me a esperança que lhes aparecesse alguma coisa mais importante para fazer e, assim, roessem a corda ao meu plano.
Pois... mesmo que roam, não me safo.
Ontem, também, a meio da manhã recebi um convite para um jantar daqueles a que não posso faltar e que compareço todos os anos há muito tempo.
Ou seja.... se não mantiver o plano inicial (que é para o que tudo aponta) terei de comparecer ao tal jantar.
"Podes fugir mas não te podes esconder".
É triste ser fraco...
Foram mais Jamesons, mais cerveja e mais vinho do que aquilo que consigo imaginar.
Ando um bocado cansado da cena da noite, pouca coisa de animador se passa, no entanto, quando é preciso que eu compareça em força, por motivos de força maior, eu não sei dizer que não.
Assim foram estes fins de semana, não saí por mim mas porque precisavam que eu saísse (ok... eu provavelmente sairia 01 das 04 noites mas nunca as 04).
Segunda feira, esta que passou, não estava mesmo em condições de fazer nada, foi um dia horribillis em que me custou sair da cama (e só o fiz ao fim da manhã).
Então, bradei aos 7 ventos (sms, email, msn, telefone) que não me apanhariam com o nariz fora de casa no próximo fim de semana.
Infelizmente, como nem tudo corre como se prevê, terça recebi um email que mudou tudo e atirei-me, de novo, aos 7 ventos (sms, email, msn, telefone) a desmentir tudo e a marcar um convívio para o próximo fim de semana.
Ainda tinha esperanças que me negassem a empreitada mas como a maioria dos meus amigos ´r tão idiota como eu, a ideia foi plenamente aceite.
Restou-me a esperança que lhes aparecesse alguma coisa mais importante para fazer e, assim, roessem a corda ao meu plano.
Pois... mesmo que roam, não me safo.
Ontem, também, a meio da manhã recebi um convite para um jantar daqueles a que não posso faltar e que compareço todos os anos há muito tempo.
Ou seja.... se não mantiver o plano inicial (que é para o que tudo aponta) terei de comparecer ao tal jantar.
"Podes fugir mas não te podes esconder".
É triste ser fraco...
Monday, January 21, 2008
CV
Vou fazer o primeiro CV da minha vida.
Sim, estranhamente nunca fiz nenhuma. Tive de andar à cata de merdas para lá colocar porque a maioria não me lembrava.
Lembrei-me, por exemplo, que por um breve período vendi, a retalho, material industrial.
Lembrei-me, também, que já fui gerente de uma lojeca de merda.
Agora, as coisas realmente importantes não posso lá colocar.
Não interessa que já passei férias no México e no Brasil (aqui mais do que uma vez).
Não interessa que conheço, basicamente, todos os bares de todos os tipos da minha cidade.
Não interessa que consigo beber uma garrafa de wisk e, ainda assim, continuar tranquilamente em pé.
Não interessa que prefiro um cohiba acompanhado de hennessey depois do jantar.
Não interessa que já tive mais one night stands do que relações (bem... isso até acabaria por ficar mal, parece que tenho problemas com relações - o que até é verdade).
Isto para dizer que se contrata com base numa folheca de papel que revela menos do que um jantar.
Pior do que isso é que, resumidinha, a minha vida mal enche uma folha A4 e pior ainda é que é ainda mais insignificante (em termos latos) que ela, na verdade, todos conhecem a folha A4 e poucos me conhecem.
Ah, também não sou grande adepto de mudanças, sou mais do tipo de ter hábitos...
Não tenho medo de mudar, vou fazer por isso, no entanto não é coisa que me entusiasme mas, a pensar por aí, pouca coisa me entusiasma.
Não sei o que vai acontecer, só sei que alguma coisa tem de acontecer.
Sim, estranhamente nunca fiz nenhuma. Tive de andar à cata de merdas para lá colocar porque a maioria não me lembrava.
Lembrei-me, por exemplo, que por um breve período vendi, a retalho, material industrial.
Lembrei-me, também, que já fui gerente de uma lojeca de merda.
Agora, as coisas realmente importantes não posso lá colocar.
Não interessa que já passei férias no México e no Brasil (aqui mais do que uma vez).
Não interessa que conheço, basicamente, todos os bares de todos os tipos da minha cidade.
Não interessa que consigo beber uma garrafa de wisk e, ainda assim, continuar tranquilamente em pé.
Não interessa que prefiro um cohiba acompanhado de hennessey depois do jantar.
Não interessa que já tive mais one night stands do que relações (bem... isso até acabaria por ficar mal, parece que tenho problemas com relações - o que até é verdade).
Isto para dizer que se contrata com base numa folheca de papel que revela menos do que um jantar.
Pior do que isso é que, resumidinha, a minha vida mal enche uma folha A4 e pior ainda é que é ainda mais insignificante (em termos latos) que ela, na verdade, todos conhecem a folha A4 e poucos me conhecem.
Ah, também não sou grande adepto de mudanças, sou mais do tipo de ter hábitos...
Não tenho medo de mudar, vou fazer por isso, no entanto não é coisa que me entusiasme mas, a pensar por aí, pouca coisa me entusiasma.
Não sei o que vai acontecer, só sei que alguma coisa tem de acontecer.
Friday, January 18, 2008
Um destes dias, fui passar o fim de semana a casa de um amigo.
Quando acordei, depois de dormida a primeira noite, fui para o banho.
Entro na casa de banho e uma das paredes era um espelho.... TODA!!!
Como a casa de banho é um corredor, se uma das paredes é um espelho, naturalmente, reflete toda a outra parte da casa de banho, onde se localiza o chuveiro.
Pá, fiquei indeciso se gostava ou não.
Primeiro, há que ponderar que ver-me a tomar banho não é uma coisa particularmente excitante e se tivermos em conta que a merda dos espelhos têm um poder magnético que te força a olhar pra eles.... a coisa só piora.
Por outro lado, é uma cena meio filme porno...
É verdade que não gosto assim tanto de pinar com espelhor à volta. Como disse, têm poder magnético... o que me obriga a olhar e desconcentra-me.
Mas, verdade seja dita, de vez em quando até é porreiro e poder fazê-lo apenas numa divisão minora os riscos de perda de atenção.
Quando se quer, vai-se lá.
Bem,
fui contar, resumidamente, esta história ao meu amigo, do tipo "foda-se, aquela merda parece saída de filme porno. Ainda não decidi se curto ou não...".
Ao que ele me respondeu, sagazmente, que "é nojento... um gajo ver-se a tocar ao bicho não faz sentido nenhum".
Pois, de facto, não me tinha lembrado disso...
Quando acordei, depois de dormida a primeira noite, fui para o banho.
Entro na casa de banho e uma das paredes era um espelho.... TODA!!!
Como a casa de banho é um corredor, se uma das paredes é um espelho, naturalmente, reflete toda a outra parte da casa de banho, onde se localiza o chuveiro.
Pá, fiquei indeciso se gostava ou não.
Primeiro, há que ponderar que ver-me a tomar banho não é uma coisa particularmente excitante e se tivermos em conta que a merda dos espelhos têm um poder magnético que te força a olhar pra eles.... a coisa só piora.
Por outro lado, é uma cena meio filme porno...
É verdade que não gosto assim tanto de pinar com espelhor à volta. Como disse, têm poder magnético... o que me obriga a olhar e desconcentra-me.
Mas, verdade seja dita, de vez em quando até é porreiro e poder fazê-lo apenas numa divisão minora os riscos de perda de atenção.
Quando se quer, vai-se lá.
Bem,
fui contar, resumidamente, esta história ao meu amigo, do tipo "foda-se, aquela merda parece saída de filme porno. Ainda não decidi se curto ou não...".
Ao que ele me respondeu, sagazmente, que "é nojento... um gajo ver-se a tocar ao bicho não faz sentido nenhum".
Pois, de facto, não me tinha lembrado disso...
Thursday, January 17, 2008
Tuesday, January 15, 2008
Sou egoista nas minhas coisas... mas não sou egoista com elas.
Nunca foi a minha cena partilhar o que não me apetece.
Poucas vezes tenho vontade de dizer o que penso e menos vezes ainda tenho vontade de abrir as portas.
Acho invasivas aquelas pessoas que querem ter o que eu tenho de um determinado número de pessoas.
Podem contar aquelas lérias de que amigos nunca são demais e que uns não ocupam os lugares de outros.
Ok.
Por um segundo, vamos acreditar que, de facto, afectivamente as pessoas não ocupam espaço.
Vamos entrar na fantasia de que, por exemplo, os pais gostam dos filhos todos da mesma maneira.
Digam-me, ao menos, se as horas dos dias se multiplicam porque o círculo de pessoas de quem se gosta aumenta.
É uma maravilha ser amigo e não se ter tempo... adianta?
Acabado de ler este parágrafo, poderei parecer daqueles gajos que exige coisas dos amigos.
Pois, não sou.
Nunca cobrei, acredito demais na pureza das coisas para as querer plastificar pela pressão.
Sou da equipa fazes o que quiseres, eu não vou dizer nada.
Mas, a verdade, é que mesmo para pessoas como eu (ou especialmente para pessoas como eu) as memórias ficam cravadas em ferro ardente.
Nunca me esqueço e, sim, faço uma escala de quem merece que eu perca tempo e quem não merece e isso está directa e umbilicalmente ligada com o tempo que perdem comigo ou, mais frequentemente, com o tempo que acredito que perderiam comigo.
Sou um amigo do caralho, só não sou um amigo para a vida toda... se não tiverem cuidado.
Nunca foi a minha cena partilhar o que não me apetece.
Poucas vezes tenho vontade de dizer o que penso e menos vezes ainda tenho vontade de abrir as portas.
Acho invasivas aquelas pessoas que querem ter o que eu tenho de um determinado número de pessoas.
Podem contar aquelas lérias de que amigos nunca são demais e que uns não ocupam os lugares de outros.
Ok.
Por um segundo, vamos acreditar que, de facto, afectivamente as pessoas não ocupam espaço.
Vamos entrar na fantasia de que, por exemplo, os pais gostam dos filhos todos da mesma maneira.
Digam-me, ao menos, se as horas dos dias se multiplicam porque o círculo de pessoas de quem se gosta aumenta.
É uma maravilha ser amigo e não se ter tempo... adianta?
Acabado de ler este parágrafo, poderei parecer daqueles gajos que exige coisas dos amigos.
Pois, não sou.
Nunca cobrei, acredito demais na pureza das coisas para as querer plastificar pela pressão.
Sou da equipa fazes o que quiseres, eu não vou dizer nada.
Mas, a verdade, é que mesmo para pessoas como eu (ou especialmente para pessoas como eu) as memórias ficam cravadas em ferro ardente.
Nunca me esqueço e, sim, faço uma escala de quem merece que eu perca tempo e quem não merece e isso está directa e umbilicalmente ligada com o tempo que perdem comigo ou, mais frequentemente, com o tempo que acredito que perderiam comigo.
Sou um amigo do caralho, só não sou um amigo para a vida toda... se não tiverem cuidado.
Sunday, January 13, 2008
Os lugares onde se transaciona sexo são a imagem do quotidiano sem cortes.
Este fim de semana fui a uma nova casa de strip, acho que abriu há uns 2 meses.
Não conseguia ir para discotecas nem bares, sofria de uma ressaca feroz, então decidimos ir bebericar um wisk solitário.
Para que não fosse uma absoluta perda de tempo, optamos por ir a esse novo bar (porque convém estarmos sempre actualizados) e ver umas gajas a tirar a roupa.
Encostei-me a uma das colunas, a ver a coisa, e quando acabou o show perdi-me no ambiente.
Muitos gajos novos (como eu) a tentarem sacar as dançarinas (aqui, já não como eu).
Faziam os joguinhos de sedução mais velhos, enferrujados e ultrapassados do que os despojos do Titanic (o verdadeiro e o filme).
Não sei ao certo se eles sabiam onde estavam ou se entendiam o que aquilo era... mas se sabiam e entendiam eram manifestamente burros.
Havia, também, alguns gajos de meia idade e 3/4 de idade.
Esses sabiam onde estavam e porque ali estavam.
Apalpavam umas quantas gajas, entornavam umas quantas garrafas de champagne e pareciam acreditar que elas estavam naquelas mesas pela sua cintilante conversa (pois... mesmo estes vivima uma pseudo fantasia).
Agora, o que realmente me chocou foi que quando algum ia para um private, saía da pista ou do sofá de mãos dadas com as bailarinas.
Foda-se... de mãos dadas...
Esfreguei os olhos bastantes vezes para ter a certeza que estava acordado... porque bêbado não estava com toda a certeza.
Há muitos motivos para ir a um bordel ou a uma casa de strip, no entanto, quando tens a sensação de que muitos dos gajos que lá estão procuram carinho... o apocalipse é na primeira à direita...
[ps: em cima do balcão do bar tinha uns panfletos que diziam qualquer coisa como "oferecer uma bebida às bailarinhas é uma demonstração de nobreza".
Claro que é... claro que é...]
Este fim de semana fui a uma nova casa de strip, acho que abriu há uns 2 meses.
Não conseguia ir para discotecas nem bares, sofria de uma ressaca feroz, então decidimos ir bebericar um wisk solitário.
Para que não fosse uma absoluta perda de tempo, optamos por ir a esse novo bar (porque convém estarmos sempre actualizados) e ver umas gajas a tirar a roupa.
Encostei-me a uma das colunas, a ver a coisa, e quando acabou o show perdi-me no ambiente.
Muitos gajos novos (como eu) a tentarem sacar as dançarinas (aqui, já não como eu).
Faziam os joguinhos de sedução mais velhos, enferrujados e ultrapassados do que os despojos do Titanic (o verdadeiro e o filme).
Não sei ao certo se eles sabiam onde estavam ou se entendiam o que aquilo era... mas se sabiam e entendiam eram manifestamente burros.
Havia, também, alguns gajos de meia idade e 3/4 de idade.
Esses sabiam onde estavam e porque ali estavam.
Apalpavam umas quantas gajas, entornavam umas quantas garrafas de champagne e pareciam acreditar que elas estavam naquelas mesas pela sua cintilante conversa (pois... mesmo estes vivima uma pseudo fantasia).
Agora, o que realmente me chocou foi que quando algum ia para um private, saía da pista ou do sofá de mãos dadas com as bailarinas.
Foda-se... de mãos dadas...
Esfreguei os olhos bastantes vezes para ter a certeza que estava acordado... porque bêbado não estava com toda a certeza.
Há muitos motivos para ir a um bordel ou a uma casa de strip, no entanto, quando tens a sensação de que muitos dos gajos que lá estão procuram carinho... o apocalipse é na primeira à direita...
[ps: em cima do balcão do bar tinha uns panfletos que diziam qualquer coisa como "oferecer uma bebida às bailarinhas é uma demonstração de nobreza".
Claro que é... claro que é...]
Thursday, January 10, 2008
E as coisas que não se percebem...
Nestes dias, tive a maior vitória da minha carreira profissional, trabalhei nela durante muito tempo.
Deu dividendos de todo o tipo, desde um trabalho bem feito a monetários.
Na antecâmara da decisão, estava tranquilo, estranhamente tranquilo... mas achei que depois de fechada a coisa iria ficar verdadeiramente feliz.
Não fiquei.
Foi porreiro, é sempre porreiro, mas não é daquelas coisas que me fizeram brilhar os olhos.
Assumo que fiquei até preocupado.
Não tenho grandes motivos de tristeza, é certo que tenho as minhas merdas mas isso toda a gente tem, não é nada de grave.
Ainda assim...
Bem, ontem fui forçado a ir às compras (detesto) e, no meio de um shopping (detesto) lá decidi ir dar uma volta à FNAC, pelo menos, iria a um lugar de que gosto.
Ia numa de ver o Live at The Greek mas, como sabia que pelo nome do cd não me iriam ajudar, tentei perguntar por Black Crowes.
O funcionário percebe tanto daquela merda como eu percebo de fisica quantica (ou menos... afinal, eu sei o que é física quantica), por isso, nem sabia o que era e muito menos onde estava.
Quando me ia embora, vi o Mothership dos Led Zeppelin (cd duplo + DVD com 20 temas) por € 20,00... comprei e ainda estou feliz.
A minha felicidade, pelos vistos, não é difícil mas é estranha...
O problema deve ser que eu ligo muito pouco a muita coisa.
Não me interessa se acham que sou isto ou aquilo nem se pareço aquilo ou aqueloutro, o que leva a que vitórias que serão apreciadas e que deixam outros felizes por mim não me digam grande coisa.
Garanto que ouvir o Since I´ve Loving You me deixa com um sorriso nos lábios.
Nestes dias, tive a maior vitória da minha carreira profissional, trabalhei nela durante muito tempo.
Deu dividendos de todo o tipo, desde um trabalho bem feito a monetários.
Na antecâmara da decisão, estava tranquilo, estranhamente tranquilo... mas achei que depois de fechada a coisa iria ficar verdadeiramente feliz.
Não fiquei.
Foi porreiro, é sempre porreiro, mas não é daquelas coisas que me fizeram brilhar os olhos.
Assumo que fiquei até preocupado.
Não tenho grandes motivos de tristeza, é certo que tenho as minhas merdas mas isso toda a gente tem, não é nada de grave.
Ainda assim...
Bem, ontem fui forçado a ir às compras (detesto) e, no meio de um shopping (detesto) lá decidi ir dar uma volta à FNAC, pelo menos, iria a um lugar de que gosto.
Ia numa de ver o Live at The Greek mas, como sabia que pelo nome do cd não me iriam ajudar, tentei perguntar por Black Crowes.
O funcionário percebe tanto daquela merda como eu percebo de fisica quantica (ou menos... afinal, eu sei o que é física quantica), por isso, nem sabia o que era e muito menos onde estava.
Quando me ia embora, vi o Mothership dos Led Zeppelin (cd duplo + DVD com 20 temas) por € 20,00... comprei e ainda estou feliz.
A minha felicidade, pelos vistos, não é difícil mas é estranha...
O problema deve ser que eu ligo muito pouco a muita coisa.
Não me interessa se acham que sou isto ou aquilo nem se pareço aquilo ou aqueloutro, o que leva a que vitórias que serão apreciadas e que deixam outros felizes por mim não me digam grande coisa.
Garanto que ouvir o Since I´ve Loving You me deixa com um sorriso nos lábios.
Wednesday, January 09, 2008
Quanto à PUTA da lei da proibição de fumar, não me esqueci mas ainda estou tão fodido com esta merda de fundamentalismo terceiro mundista que não me parece uma boa altura para escrever.
Uma coisa digo:
Gostaria de saber onde andam aqueles valores tão queridos aos portugueses do tipo Liberdade, que se apregoa aos 7 ventos como tendo saído da revolução de Abril de 74.
Detesto fundamentalistas até ao osso!!!
Uma coisa digo:
Gostaria de saber onde andam aqueles valores tão queridos aos portugueses do tipo Liberdade, que se apregoa aos 7 ventos como tendo saído da revolução de Abril de 74.
Detesto fundamentalistas até ao osso!!!
Tuesday, January 08, 2008
Racismos
Um destes dias estava a ver o meu programa informativo (The Daily Show) e vi uma reportagem sobre um vereador da câmara de NY (em que este também participava) sobre a sua proposta de banir a N Word do vocabulário do povo.
O Nigger será o nosso Preto em tradução mais ou menos livre.
Bem, não me parece a mesma coisa...
Direi uma coisa: Eu não gosto da palavra Negro.
Primeiro, porque não acho que sejam Negros mas Pretos, da mesma forma que eu não sou Claro mas sim Branco.
Segundo, porque acho de um paternalismo atroz.
Repare-se, se eu olho para alguém eu não tenho particular interesse em descrevê-lo, para mim, etnicamente. Assim, de mim para mim nenhum dos termos faz sentido.
Quando tenho necessidade de descrever uma pessoa de outra etnia a uma outra, quando me quero referir a ela mas o tipo com quem estou a falar não a conhece, descrevo-a pelos seus traços característicos e, em Portugal, um país esmagadoramente caucasiano (outra palavra que me desagrada), ser Preto é um traço característico.
No dia em que eu der por mim a pensar "que termo hei-de usar?" será um dia triste.
Não uso conotação negativa no termo Preto e, por isso, não penso sequer nele.
Parece-me bem mais perigoso o movimento de tentar suavizar uma coisa que não precisa de qualquer suavização... preto é o mesmo que loiro que é o mesmo que magro que é o mesmo que alto que é o mesmo que baixo... é uma característica que facilitará a descrição.
Eu tenho pra mim que não há palavras más.
Tudo depende de quem as diz e como as diz.
Negro, de acordo com a forma como penso, não seria bom porque não seria natural.
Repare-se, chamo Filho da Puta a quase todos os meus amigos, em determinados contextos, e isso não é ofensivo... no caso é até uma cena próxima do male bounding.
O Nigger será o nosso Preto em tradução mais ou menos livre.
Bem, não me parece a mesma coisa...
Direi uma coisa: Eu não gosto da palavra Negro.
Primeiro, porque não acho que sejam Negros mas Pretos, da mesma forma que eu não sou Claro mas sim Branco.
Segundo, porque acho de um paternalismo atroz.
Repare-se, se eu olho para alguém eu não tenho particular interesse em descrevê-lo, para mim, etnicamente. Assim, de mim para mim nenhum dos termos faz sentido.
Quando tenho necessidade de descrever uma pessoa de outra etnia a uma outra, quando me quero referir a ela mas o tipo com quem estou a falar não a conhece, descrevo-a pelos seus traços característicos e, em Portugal, um país esmagadoramente caucasiano (outra palavra que me desagrada), ser Preto é um traço característico.
No dia em que eu der por mim a pensar "que termo hei-de usar?" será um dia triste.
Não uso conotação negativa no termo Preto e, por isso, não penso sequer nele.
Parece-me bem mais perigoso o movimento de tentar suavizar uma coisa que não precisa de qualquer suavização... preto é o mesmo que loiro que é o mesmo que magro que é o mesmo que alto que é o mesmo que baixo... é uma característica que facilitará a descrição.
Eu tenho pra mim que não há palavras más.
Tudo depende de quem as diz e como as diz.
Negro, de acordo com a forma como penso, não seria bom porque não seria natural.
Repare-se, chamo Filho da Puta a quase todos os meus amigos, em determinados contextos, e isso não é ofensivo... no caso é até uma cena próxima do male bounding.
Thursday, January 03, 2008
Auto Estima
Nestes dias o meu enorme ego não anda a bombar...
Estou a tentar perceber porquê mas ainda não cheguei a nenhuma conclusão...
Talvez seja de andar stressado.
Hoje resolvi uma questão que se arrastava há mais de 2 anos, vitória profissional e vitória monetária.
95% resolvido, já é bastante difícil que corra mal. Gosto pouco de contar com o ovo no cú da galinha, por isso ainda não rebentei a segunda garrafa de Ruinart.
Em termos simples, vou ter aquilo que preciso, vou ganhar mais do que em 2 anos de trabalho e, ainda assim, contrariamente ao vaticinado, não estou exultante e nem perto disso.
Continuo a sentir-me estagnado e isso não é nada bom.
Foda-se!!!
Se dinheiro não resolve (apesar de muito ajudar), mulheres tambem não e nem vitórias do FCP... não sei que mais fazer.
Estou a tentar perceber porquê mas ainda não cheguei a nenhuma conclusão...
Talvez seja de andar stressado.
Hoje resolvi uma questão que se arrastava há mais de 2 anos, vitória profissional e vitória monetária.
95% resolvido, já é bastante difícil que corra mal. Gosto pouco de contar com o ovo no cú da galinha, por isso ainda não rebentei a segunda garrafa de Ruinart.
Em termos simples, vou ter aquilo que preciso, vou ganhar mais do que em 2 anos de trabalho e, ainda assim, contrariamente ao vaticinado, não estou exultante e nem perto disso.
Continuo a sentir-me estagnado e isso não é nada bom.
Foda-se!!!
Se dinheiro não resolve (apesar de muito ajudar), mulheres tambem não e nem vitórias do FCP... não sei que mais fazer.
Wednesday, January 02, 2008
Não gosto de passagem de ano.
Esta nem foi das piores, na verdade, foi das melhores... não houve nada de especial, não fui obrigado a divertir-me, não tive de andar aos abraços por todo o lado.
Este ano passei o ano em casa, um dos meus irmãos veio-me buscar depois da meia noite, bebeu uma taça de champagne e fomos virar cervejas para o único lugar não discoteca aberto.
Depois disso, e de dizer muita estupidez, fomos para casa de um outro irmão, viramos uma garrafa de Ruinart e outra de James Martins e dissemos mais umas quantas estupidezes.
A finalizar, fomos à obrigatória pista e, depois de uma hora e umas cervejas, fomos para casa.
O primeiro dia do ano passei-o a dormir, basicamente.
Não houve revivalismo e nem sessão de "lembras-te de...".
É certo que foi pobre em termos de fêmeas mas, para esse tipo de coisas, há 364 dias no ano.
Esta nem foi das piores, na verdade, foi das melhores... não houve nada de especial, não fui obrigado a divertir-me, não tive de andar aos abraços por todo o lado.
Este ano passei o ano em casa, um dos meus irmãos veio-me buscar depois da meia noite, bebeu uma taça de champagne e fomos virar cervejas para o único lugar não discoteca aberto.
Depois disso, e de dizer muita estupidez, fomos para casa de um outro irmão, viramos uma garrafa de Ruinart e outra de James Martins e dissemos mais umas quantas estupidezes.
A finalizar, fomos à obrigatória pista e, depois de uma hora e umas cervejas, fomos para casa.
O primeiro dia do ano passei-o a dormir, basicamente.
Não houve revivalismo e nem sessão de "lembras-te de...".
É certo que foi pobre em termos de fêmeas mas, para esse tipo de coisas, há 364 dias no ano.